Navegando por Autor "LOBO, Denis Carvalho"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A prática clínica em terapia ocupacional focada em cinesioatividade e treino de AVD favorece a recuperação de independência em paciente com acidente vascular encefálico(2017) LOBO, Denis Carvalho; CRUZ, Michelle Jacob da; CARDOSO, Marcelo Marques; http://lattes.cnpq.br/7413138364393632Objetivo: Apresentar evidências sobre a eficácia de abordagens específicas da Terapia Ocupacional como o Treino de Atividades Vida Diária e a Cinesioatividade com uma paciente sobrevivente de AVE. Metodologia: Este trabalho é de cunho quantitativo tratandose de um estudo de caso, cujo indivíduo selecionado manifesta hemiparesia no lado esquerdo desencadeada por evento isquêmico encefálico, tem como principal queixa não conseguir desempenhar as atividades básicas de forma independente e a dificuldade de locomoção. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: anamnese, MIF, Mini Mental, Escala visual analógica, MRC e monofilamentos de Semmes Weinstein (MSW). Os procedimentos foram registrados em prontuário e executados em vintes sessões, onde as dez primeiras corresponderam a cinco sessões de cinesioatividade e cinco sessões de treino de AVD e as últimas dez sessões posteriores destes procedimentos foram desempenhados de forma intercalada. Os dados gerados foram plotados no Programa Graph Pad, Prism – 6.0 para realização de estatística descritiva pela aplicação da Análise de Variância (ANOVA), PósTeste de Tukey e índice de significância estimada para p<0,05. Os gráficos foram editados em coluna para apresentar Média e Desvio Padrão. Resultados: A cinesioatividade e treino de AVD favoreceram a recuperação do estado funcional dado pela MIF (Normal, 7,0±0,0; Alta, 6,26±1,19 – p>0,05). Os resultados encontrados no MRC revelaram que o ganho no grau de força muscular aconteceu em todo hemicorpo acometido, sem diferença estatística entres membros superiores saudável e acometido (Direito, 4,71±0,35; Alta, 4,43±,53 – p>0,05). A sensibilidade tátil da mão acometida respondeu de forma positiva ao tratamento, ao ponto de não existir significância estatística entre a sensibilidade da mão direita e a esquerda (Direita, 0,62±,86; Alta, 2,4±0,89 – p>0,05). Porém não houveram alterações do estado geral de manifestação álgica pelo corpo da paciente e os dados relativos a amplitude articular de movimento acabaram não evidenciando ganhos contundentes. Conclusão: A utilização do treino de AVDs e tarefas baseadas na Cinesioatividade no processo de reabilitação neurológica foram eficazes no estudo para minimizar as incapacidades e deficiências, acima de tudo por estimular e desenvolver habilidades no Desempenho Ocupacional geral. Em particular, a Cinesioatividade apesar de estar comumente presente durante as intervenções de terapeutas ocupacionais ainda é uma abordagem com pouca apresentação na literatura especializada, o que torna esse manuscrito um dos poucos estudos que apontam benefício dessa prática em reabilitação. Os achados aqui apresentados ainda carecem de aprofundamentos no que tange, por exemplo, o percentual de contribuição de cada abordagem para a recuperação da paciente. Mas corrobora com publicações que evidenciam a eficácia de intervenções específicas da Terapia Ocupacional nas Ciências da Reabilitação.