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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A análise do acesso a projetos de ensino, de pesquisa e de extensão de acordo com critérios sociodemográficos de estudantes em uma universidade pública do estado do Pará.(2022) NOVAIS, Gabriel Silva; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Os cursos de nível superior demandam uma diversidade de modalidades de ensino e de aprendizagem pelos alunos assim como atender ao tripé acadêmico de ensino, de pesquisa e de extensão que é algo já consagrado como de extrema importância para o desenvolvimento acadêmico. Contudo, poucos estudos têm sido realizados descrevendo acerca da forma de participação assim como o perfil dos estudantes envolvidos em atividades extracurriculares em universidades pública e, também, se existe correlação entre situações de vulnerabilidade socioeconômica e/ou racial e dificuldades no acesso a projetos de ensino, de pesquisa e de extensão e quais as limitações para completude do tripé acadêmico, em especial em cursos cuja modalidade é integral. Este estudo busca demonstrar o acesso a esse tripé acadêmico por alunos do curso de medicina de uma universidade federal do estado do Pará, entendendo os critérios de vulnerabilidade associados ao acesso equitativo ao tripé. Trata-se de um estudo descritivo, transversal e de abordagem quantitativa, no qual o grupo alvo da pesquisa foram alunos de medicina matriculados na Universidade Federal do Pará, sendo realizada análise estatística descritiva e comparativa de acordo com o semestre dos alunos. O estudo demonstrou que a maioria das perguntas levantadas não apresentavam discrepância entre ciclos e aparecendo como dificuldades desde a capacitação dos alunos quanto a sua autonomia acadêmica à acessibilidade dos orientadores. Esses problemas têm fácil resolução por parte da compreensão por docentes e discentes quanto à real importância do acesso à tríade acadêmica. Ao se analisar o processo de cotas como critério de vulnerabilidade, não foi observada discrepância estatística entre cotistas e não cotistas, demonstrando que ambos grupos têm acesso de forma parecida às modalidades da tríade acadêmica. Contudo, ao analisar as perguntas não possuir dificuldade e não possuir recursos financeiros para participar dos projetos de ensino, as respostas entre cotistas e não cotistas apresentaram discrepâncias com relevância estatística demonstrando que o grupo de cotistas apresenta maior dificuldade de acesso a projetos de ensino e que a falta de recursos impacta negativamente quando comparados com o outro grupo. Dessa forma, mais estudos precisam ser realizados para melhor compreensão do cenário.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação da relação médico-paciente em uma unidade de saúde da família no município de Belém - (PA)(2022) VIDAL, Maria Izabela Silva; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Introdução: A relação médicopaciente é fundamental no contexto do atendimento em saúde e o perfil sociodemográfico, bem como as condições de acesso a serviços de saúde, podem influenciar o nível de satisfação dos pacientes com a consulta médica. Objetivo: Avaliar a qualidade da relação médicopaciente em uma unidade de saúde da família no município de Belém (PA). Metodologia: tratase de um estudo observacional, analíticodescritivo, do tipo transversal, em que se entrevistou pacientes de uma unidade de saúde da família no município de Belém (PA), no período de dezembro de 2021 a maio de 2022. Os dados foram obtidos através do “Questionário da relação médicopaciente” (Patientdoctor relationship questionnaire 9/PDRQ9) e um questionário para caracterização de fatores sociodemográficos e de acesso a serviços de saúde. Resultados: A amostra foi composta por 234 pacientes (intervalo de confiança = 95% e erro amostral = 5%). 61,6% tinham idade inferior a 50 anos, 78,6% do sexo feminino, 56,4% apresentaram nível médio, 51,3% eram solteiros, 83,3% possuía renda familiar mensal inferior a um saláriomínimo e 94% não possuía plano de saúde. O escore global do nível de satisfação dos pacientes atendidos na unidade de saúde foi de 3,8 (± 1,08). Não houve diferença do nível de satisfação com a relação médicopaciente quanto faixa etária, sexo, estado civil, renda mensal, presença de doenças crônicas, acesso a plano de saúde e avaliação do atendimento médico recebido fora da ESF. Houve diferença estatisticamente significativa no nível de satisfação dos pacientes quanto à escolaridade, ao atendimento pelo mesmo médico, ao tempo de consulta e aos que se consultam fora da ESF. Conclusão: Em geral, os pacientes da unidade de saúde apresentaram grau moderado de satisfação com o atendimento médico recebido no local. Houve pouca associação entre nível de satisfação e fatores endógenos ao paciente; estando relacionado a fatores externos, os quais são passíveis de intervenção seja pelo (s) profissional (is) seja pela gestão administrativa. A escassez de trabalhos baseados no questionário PDRQ9 para avaliação da relação médico paciente limitou a comparação dos dados deste estudo com outros mostrando que, ainda, há muito a caminhar em direção ao atendimento das políticas de Humanização da Atenção e da Gestão e de Monitoramento e Avaliação no SUS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Desidratação em idosos: análise dos fatores de risco e as dificuldades para realizar o diagnóstico – uma revisão sistemática(2023-12-15) QUARESMA, Danúbia de Araújo; DIAS, Dhébora Eloysa Farias; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Introdução: O aumento da população idosa em países desenvolvidos e subdesenvolvidos tem se tornado cada vez mais real e crescente nos últimos anos. Além disso, nessa população torna-se muito frequente as ocorrência e predisposição à desidratação, sendo ela o distúrbio hidroeletrolítico mais comum nessa faixa etária que pode contribuir para o agravamento de patologias e está associada a um aumento das taxas de mortalidade em idosos hospitalizados. Assim, a desidratação deve ser encarada como uma doença prevalente e que deve ser identificada e tratada. Objetivo: Realizar revisão sistemática a fim de investigar os principais fatores de risco e critérios para diagnóstico de desidratação em idosos. Métodos: Através de busca sistemática em bancos de dados PubMed, Scientific Electronic Library (Scielo), Lilaces, Biblioteca Virtual de Saúde e Google Acadêmico utilizando as combinações dos descritores: “idosos”, “desidratação”, “protocolo”, “hidratação”, “ingestão”, “água”, “hipovolemia” e “consumo”. Os dados foram extraídos e organizados para análise. Resultados/Discussão: Foram selecionados 13 artigos e, de acordo com os trabalhos levantados, foram apurados os principais fatores de risco da desidratação relacionados com o processo de envelhecimento, principais critérios para diagnóstico, principais consequências clínicas e fatores para prevenção de desidratação. Assim, pôde-se perceber que a maioria dos idosos tem ingesta hídrica inadequada, assim como prevalência de desidratação nessa faixa. Conclusão: Conclui-se que idosos em geral ficam desidratados por fatores fisiológicos e patológicos, mas, também, pela polifarmácia (diuréticos, laxantes e psicotrópicos). Baixas condições econômica e social também se mostraram como fatores de risco para desidratação. Uma das maiores consequências da desidratação no idoso, se não a maior, é a redução da qualidade de vida desse indivíduo, pela exacerbação de patologias mentais/cognitivas e crônicas, sendo importante investigação precoce e prevenção da desidratação por um método capaz de avaliar fidedignamente o estado de hidratação, possibilitando diagnóstico, tratamento precoce evitando maus prognósticos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Epidemiologia da hanseníase na 11° região de saúde do Pará: análise do período de 2010 a 2020(2022) COSTA, Leandro Araújo; CÂMARA, Márcio Alex Reis; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivos: Traçar o perfil epidemiológico da hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, no período de 2010 a 2020. Método: Trata-se de estudo epidemiológico transversal, descritivo, retrospectivo com abordagem quantitativa, fundamentado em coletas de dados secundários, notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no período de 2010 a 2021. Os dados foram organizados em planilhas no Excel e analisados estatisticamente no Bioestat 5.3. Resultados: Durante o período de 2010 a 2020 foram notificados 9.863 casos de Hanseníase na 11º Região de Saúde do Pará, sendo 7.966 casos novos, com uma média de 896 notificações/ano. Apesar do grande declínio na taxa de detecção anual da hanseníase na região, com base no primeiro e no último anos da pesquisa (2010 2020), a região ainda se encontra no perfil de Muito Alta Endemicidade, com 29 casos por 100.000 habitantes/ano. O perfil dos casos de hanseníase na região é de, predominantemente, homens (62,4%), entre 15 e 50 anos (60,6%), pardos (67.8%) e com baixo nível de escolaridade (73,9%). Em sua maioria, Multibacilar (68%) e Dimorfa (57%), refletindo em altos percentuais de incapacidades (27%) e casos novos em menores de 15 anos (12,6%). Aproximadamente, 792 casos deixaram de ser diagnosticados, acrescentando um aumento de 29.9% na prevalência, resultando numa prevalência real de 3438 casos (29/10.000 habitantes) no período. Em outras palavras, pode-se afirmar que 23% dos casos não foram diagnosticados e, consequentemente, ficaram sem tratamento, mantendo o ciclo ativo da hanseníase na região. Esse quadro é característico de regiões classificadas como “hiperendêmicas”. Conclusão: Conclui-se que, a hanseníase é um problema de saúde pública na região, com elevados índices de incapacidade, em menores de 15 anos e com casos ocultos, com prevalência do tipo Multibacilar, necessitando de intervenções em vários espectros, como busca ativa de casos, melhor acompanhamento do tratamento, treinamento dos profissionais acerca da doença e de suas atribuições, bem como educação em saúde para a população sobre o tema.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo clínico-laboratorial de pessoas vivendo com vírus t-linfotrópico humano (htlv) atendidos no ambulatório de reumatologia do serviço de atendimento à pessoa vivendo com htlv (sapevh)(2024-11-13) TSUKIMATA, Márcio Yutaka; KLEMZ, Bárbara Nascimento de Carvalho; https://orcid.org/0000-0002-5442-7240; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384A infecção pelos HTLV-1/2 pode ocasionar várias doenças associadas em diversos sistemas por causa do seu amplo espectro de manifestações clínicas. Para uma abordagem reumatológica, a infecção pelo HTLV-1 é o que apresenta correlações clínicas, principalmente, com as doenças autoimunes inflamatórias. Já foram relatados casos com artrite reumatoide, síndrome de Sjögren, polimiosite e entre outros. Além dessa parte das doenças, outro aspecto em comum com a reumatologia é a possibilidade da presença de manifestações articulares, como artralgia e artrite. O objetivo deste estudo foi descrever o perfil sociodemográfico, as manifestações reumatológicas presentes, doenças reumáticas diagnosticadas e achados laboratoriais. Trata-se de um estudo descritivo clínico-laboratorial de caráter transversal com abordagem quantitativa. O presente estudo incluiu 15 pacientes com diagnóstico de infecção pelo HTLV-1/2 com queixas reumáticas, que foram encaminhados pela enfermagem e/ou clínica médica pelo SAPEVH. O período da pesquisa foi de abril de 2022 a março de 2024. Os atendimentos aconteceram no ambulatório de HTLV da Unidade Básica de Saúde do Jurunas. Os resultados encontrados neste estudo foram a prevalência do sexo feminino, de etnia parda, com média de idade superior a 50 anos e estado civil de casado. A principal manifestação reumatológica foi a artralgia e estava presente na maioria dos pacientes. O padrão de dor predominantemente foi a poliartralgia simétrica com predomínio das grandes articulações. As doenças diagnosticadas foram artrite psoriásica, osteoartrite, fibromialgia e síndromes dolorosas regionais. Os achados laboratoriais encontrados foram a positividade de FAN em 3 pacientes. Conclui-se que os dois tipos de infecção, pelos HTLV-1 e HTLV-2, podem promover manifestações reumatológicas, desde sintomatologia até doenças associadas, além de possível causa para autoimunidade, de modo que sugerimos a alteração do termo “artropatia associada ao HTLV-1” para “artropatia associada ao HTLV-1/2".Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo descritivo dos casos de diabetes mellitus e de hipertensão arterial sistêmica na comunidade quilombola médio Itacuruçá no município de Abaetetuba-PA no período de 2014 a 2018(2019-05) COSTA, Kayolane Coutinho da; PIRES, Carla Andréa Avelar; http://lattes.cnpq.br/4043070406676676; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Introdução: Segundo a Política nacional de saúde integral da população negra, diabetes mellitus e hipertensão arterial sistêmica estão entre as doenças genéticas ou hereditárias mais comuns da população negra. Objetivo: Descrever a real situação quantitativa e epidemiológica de casos diagnosticados de Diabetes mellitus e de Hipertensão Arterial Sistêmica na comunidade quilombola Médio Itacuruçá, bem como, verificar fatores associados. Métodos: Foi realizado um estudo com abordagem descritivo-quantitativa, através da análise de 83 prontuários de pacientes cadastrados no programa Hiperdia, de um total de 1.320 moradores da comunidade, nos períodos de 2014 a 2018. Os dados analisados foram: sexo, idade, presença de hipertensão e/ou diabetes, escolaridade, ocupação, tipo de moradia, fonte de abastecimento de água, escoadouro do banheiro sanitário, destino do lixo, consumo de bebida alcoólica e tabagismo. Resultados: Do total de pacientes avaliados, o número de casos de hipertensão na comunidade foi de 5,7%, e de diabetes foi de 1,6%. A maioria do sexo feminino (67%), faixa etária de 61 a 70 anos (30,1%), nível de escolaridade fundamental incompleto (54,2%), aposentado (43,4%), não consome bebida alcoólica (54,2%), não fumante (51,8%), moram em casa de alvenaria (59%), utilizam a caixa d’água da comunidade como fonte de abastecimento de água (57,8%), tem fossa séptica fechada em suas residências (61,4%), entregam seu lixo na coleta seletiva (66,3%). Conclusão: O número de casos diagnosticados na comunidade entre o período de 2014 a 2018 foi baixo, tanto de hipertensão como de diabetes. Entretanto, são necessários mais estudos, com amostras maiores para confirmar esses dados.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Fratura de fêmur: suas peculiaridades no paciente idoso e implicações no serviço de saúde no município de Belém/PA(2019-05) OLIVEIRA, Marden Cravo de; RABELO, Walber de Melo; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384A longevidade se tornou comum em vários países e segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre os anos de 2005 e 2015, a população Idosa do Brasil passou de 9,8% para 14,6%, um crescimento de 4,8%, mostrando elevação da população idosa. A estimativa do envelhecimento populacional pode chegar em 2060, a um percentual acima de 25%. O processo de envelhecimento é marcado por mudanças fisiológicas, nos vários sistemas e órgãos (senescência) e/ou patológicas de incapacidade e doenças (senilidade). Isso gera alterações sensório-motoras, cognitivas e psicossociais, tornando os idosos mais vulneráveis às quedas e acidentes domésticos. A ocorrência de fraturas em idosos relaciona-se com uma maior fragilidade óssea decorrente da osteoporose e a uma maior tendência a quedas que eles costumam apresentar. Essas quedas ocorrem normalmente no ambiente doméstico e têm vários fatores predisponentes, sendo os mais frequentes os distúrbios neurológicos diversos, o uso de medicamentos que afetam o equilíbrio, maior déficit muscular e a presença de artropatias e deficiências decorrentes de diferentes doenças. Dentre as fraturas causadas por acidentes domésticos, a fratura femoral prevalece, sendo mais frequente a partir dos 60 anos. Esses números alarmam, pois cerca de 100 mil fraturas ocorrem por ano no Brasil, segundo o departamento de informática do SUS (DATASUS). Esse índice tende a crescer, pois “o envelhecimento da população, gera aumento no número absoluto de fraturas de quadril a cada ano”. Este trabalho é um estudo epidemiológico de caráter retrospectivo e descritivo de uma série histórica no período de 2009 a 2018, na cidade de Belém-PA, apoiado em artigos científicos, e que visa expor um panorama das internações de idosos por fratura de fêmur na última década. Nesse contexto, as internações de pacientes com fratura de fêmur, apresentam uma tendência maior nas faixas etárias mais avançadas, bem como predomínio do número de pacientes do sexo feminino, sobre o sexo masculino, nos pacientes idosos. Também, percebe se que, o tempo médio de internação se torna maior à medida que as faixas etárias avançam, tornando-se estáveis após os 30 anos. Ainda, verifica-se que os custos com pacientes idosos representam parte importante dos gastos com tratamento de fraturas de fêmur.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hanseníase em menores de 15 anos de idade e cobertura da estratégia saúde da família, Belém, Estado do Pará(2017) FEITOSA, Maísa dos Santos; CALDAS, Renan Reis; PEREIRA, Waltair Maria Martins; http://lattes.cnpq.br/4924860297978838; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922A hanseníase é uma doença infectocontagiosa, curável, contudo, com grande potencial de gerar incapacidade. Conhecer o impacto da hanseníase em menores de 15 anos permite estimar o nível de transmissão, a intensidade da endemia e avaliar a efetividade dos serviços de saúde em combater essa enfermidade. Objetivo: Analisar a distribuição da hanseníase em menores de 15 anos, no município de Belém-PA, no período de 2005 a 2014. Metodologia: Pesquisa quantitativa, com desenho de estudo descritivo, observacional, transversal, dos casos de hanseníase em menores de 15 anos do município de Belém-PA, no período de 2005-2014, notificados no Sistema de Informação e de Agravos de Notificação. Resultados: O estudo compreendeu 372 casos, que representaram uma proporção média de 8,74% em relação ao total de casos para a população geral. Houve predominância de casos no sexo masculino (54,7%), na cor parda (67,47%) e com ensino fundamental incompleto (74,19%). A faixa etária de maior ocorrência foi entre 10 a 14 anos, variando de 78,13% a 59,26%. Inicialmente, predominou a forma tuberculoide e, posteriormente, a forma dimorfa. A forma paucibacilar teve maior ocorrência na maioria dos anos. O encaminhamento (61,83%) foi o principal mecanismo de detecção de novos casos. A taxa de detecção da hanseníase apresentou tendência ao declínio, tanto para os menores de 15 anos (queda de 6,35 casos por 100.000 habitantes) quanto para a população geral (queda de 12,23 casos por 100.000 habitantes). O total da prevalência oculta foi de 45 casos. O grau de incapacidade física II ao diagnóstico atingiu valores maiores que 10% apenas no ano de 2012 (14,81%). A avaliação das incapacidades na alta revelou elevado número de casos sem informação e não avaliados na maioria dos anos estudados. A proporção de cura na população iniciou queda acentuada a partir de 2012, atingindo 40,74%, em 2014. Os contatos intradomiciliares examinados superou 30% na maioria dos anos estudados. Em relação ao abandono de tratamento, houve picos de 12,24% e de 7,41% nos anos de 2007 e 2012. A cobertura da Estratégia Saúde da Família foi maior no ano de 2009 (23,31%), ano em que a taxa de detecção e a prevalência atingiram os menores valores, respectivamente, 6,69/100 mil habitantes e 0,59/10 mil habitantes. Ocorreu hiperendemicidade nos bairros de Bonfim, São Francisco e Val-de-Cans. Os bairros que alcançaram maior cobertura foram Val-de-Cans, Carananduba e Águas Negras (entre 25,18 e 45,91%). A maioria dos bairros com uma taxa de detecção baixa possui uma cobertura menor ou igual a 8,22%. Conclusão: A hanseníase ainda apresenta índices de alta endemicidade no município de Belém e o enfrentamento a esta enfermidade perpassa pela elaboração de estratégias direcionadas ao perfil demográfico e epidemiológico dos acometidos pela doença.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A influência da representatividade do epitélio glandular sobre a detecção de lesões precursoras do câncer cervical(2022) COSTA, Dicleidson Luiz da Silva; GUERREIRO, Rafael Nôvo; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384A presença de Células Glandulares e/ou Metaplásicas no esfregaço colpocitológico é considerada fator de qualidade da amostra para o Ministério da Saúde (2016), por outro lado, a ausência de alguma dessas aumenta significativamente as chances da geração de resultados falso-negativos. Uma vez que, em 80% dos casos as lesões pré-malignas e malignas são desencadeadas nas células metaplásicas imaturas constituintes da região da Junção Escamocolunar (JEC). OBJETIVO: Realizar investigação sobre a relação entre a representatividade de Epitélio Glandular/Metaplásico e o quantitativo de exames positivos para alterações precursoras do Câncer de Colo do Útero nos exames de Colpocitologia Oncótica coletados nas Unidades de Saúde referenciadas no município de Belém-PA, no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021. METODOLOGIA: Estudo descritivo, analítico, ecológico, com abordagem quantitativa, visando a investigação sobre a relação entre a representatividade de Epitélio Glandular/Metaplásico e o quantitativo de exames positivos para alterações precursoras do Câncer de Colo do Útero nos exames de Colpocitologia Oncótica coletados nas Unidades de Saúde referenciadas no município de Belém-PA no período de janeiro de 2018 a dezembro de 2021, cujos dados devidamente registrados nas Plataformas DATASUS e SISCAN/SISCOLO. RESULTADOS: A frequência da representatividade dos Epitélios Escamoso, Glandular e/ou Metaplásico e da Zona de Transformação fora observada de acordo com o ano de realização do exame. A distribuição da Representatividade Glandular deu-se da seguinte forma: 2018 - 69,93%, 2019 - 72,12%, 2020 - 65,02% e 2021 - 62,96%, dos PCCUs com detecção da presença de Células Endocervicais. Por sua vez, a existência de elementos da ZT na amostragem total de testes foi a seguinte: 2018 - 71,92%, 2019 - 78,11%, 2020 - 74,47% e 2021 - 71,61%, com média do período de presença em 74,31% das lâminas. Das 119.610 Colpocitologias Oncóticas realizadas no referido período, 11.044 (9,23%) laudos exibiram alterações condizentes com lesões precursoras do CCU. Dessas, 9667 (87,5%) apresentavam epitélio característico do Canal Endocervical, de tal modo que 1377 (12,5%) eram constituídas apenas de Epitélio Escamoso. CONCLUSÃO: A realização do rastreio de lesões pré-malignas e malignas para o CCU, em larga escala na população, por meio do exame de Colpocitologia Oncótica é componente imperioso ao combate do Câncer de Colo de Útero. Sendo assim, a conscientização da população alvo, associada à melhoria dos postos de coleta do Exame Preventivo do Câncer do Colo do Útero e à qualificação das equipes de saúde da Atenção Primária fazem-se de suma importância.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Internações de idosos em relação à saúde mental em momento de pandemia no Estado do Pará-Brasil: uma análise do período de 2017 a 2023(2024-11-13) TEMBÉ, Valdinei Reis Santos; LEAL, Wildman de Souza; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Considerando a importância de políticas públicas para o público idoso com base nas estatísticas apresentadas pelo IBGE que traça um perfil de envelhecimento em nível nacional pretendeu-se desenvolver uma avaliação do perfil epidemiológico das internações por idosos em relação à saúde mental no período de 2017 a 2023, incluindo a pandemia de COVID-19 no estado do Pará, assim como identificar a saúde mental como política de saúde pública, descrevendo ações e serviços oferecidos na atenção básica. Trata-se de uma pesquisa documental, epidemiológica, retrospectiva com análise quantitativa e comparativa dos dados retrospectivos com base nos registros de internações de idosos no que tange a saúde mental no período da pandemia de COVID-19 (2019 a 2022), com ano de atendimento entre 2017 a 2023, no Sistema de Informações de Internações Hospitalares, disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) relativos à região Norte, ao estado do Pará, à faixa etária, aos tipos de transtornos mentais, ao sexo e às doenças crônicas. Observou-se maior incidência de internações nas regiões Sudeste e Sul, decrescendo às Nordeste, Centro-Oeste e Norte, embora em todas tenha sido observado um crescente, especialmente nos períodos pandêmico e pós-pandêmico. A região Norte e o estado do Pará, durante o período de 2017 a 2023, apresentaram ascensão de casos de internação de idosos por saúde mental, principalmente durante o período pandêmico e no pós-pandemia, com um leve decréscimo. O maior índice de internações foi do sexo masculino, com maior acometimento na faixa etária de 60-69 anos e de transtornos esquizotípicos, esquizofrenia, transtornos delirantes e de humor-afetivos como as doenças mentais com maior incidência de hospitalizações no período da COVID-19, apresentando um padrão de aumento nos percentuais nos períodos pandêmico e pós-pandêmico, assim como para os transtornos mentais e comportamentais decorrentes do uso de drogas e de outras substâncias psicoativas e os transtornos neuróticos, os relacionados com o estresse e os somatoformes. Quanto às doenças crônicas, observou-se que durante a pandemia todas as doenças identificadas neste estudo apresentaram uma elevação significativa, comparativamente ao pré-pandêmico e no período pós-pandemia uma decrescente. Esses resultados reforçam que a população idosa é um público muito afetado por questões mentais e comportamentais, tornando-se importante o fortalecimento de estratégias individualizadas que atendam e mapeiem os idosos que apresentam sinais de saúde mental comprometida e sejam inseridos em programas de intervenção na saúde mental e na qualidade de vida. Foram, também, apresentados ações e serviços do SUS que atendem o idosos em seu contexto social e familiar. Conclui-se que este estudo contribui, de forma significativa, para alertar ao manejo emocional do idoso em um período de pandemia, assim como no pós-pandemia e que precisam ser inseridos em políticas públicas de saúde para retornarem à vida social e ter qualidade de vida.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Investigação de comorbidades associadas a pacientes com Covid-19 em um hospital de urgência em Belém-Pa no período de março de 2021 a abril de 2022(2022) CARDOSO, Paulo Araújo; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Introdução: Neste século, a humanidade experimenta, novamente, a tensão das pandemias causadas por vírus. A exemplo da Síndrome Respiratória Aguda Grave SARS-CoV, China em 2002; Síndrome Respiratória do Oriente Médio MERS-CoV, Arábia Saudita em 2012; e a Covid-19 SARS-CoV-2, China em 2019. Neste contexto, as doenças infectocontagiosas ganham maior destaque quando associadas a fatores de risco como a presença de comorbidades. Justificativa: Estudos mostram que doenças cardiovasculares, metabólicas, endócrinas, bem como idade avançada e obesidade aumentam a mortalidade frente a infecções virais, gerando problemas de saúde pública. Objetivo: Conhecer as comorbidades dos pacientes infectados com SARS-CoV-2 no período de abril/21 a março/22 em um hospital público de Belém-Pa. Analisar, através do coeficiente de Spernam, a correlação dessas comorbidades com a mortalidade por Covid-19. Identificar o perfil da população de pacientes mais vulnerável a Covid-19 associada a comorbidades. Métodos: A lista nominal dos pacientes com RTP-CR positivo para Covid-19 foi retirada do Gerenciador de Ambiente Laboratorial. As comorbidades foram investigadas nas anotações feitas na classificação de risco desses pacientes. Estes dados foram retirados dos prontuários arquivados no Serviço de Arquivo Multiprofissional Estatística e Digitalização do Hospital Pronto Socorro Municipal Mário Pinotti e comparados com as declarações de óbito por Covid-19. As variáveis foram comparadas pelo coeficiente de Spearman considerando valor de p < 0,05. Resultados: 57% dos pacientes apresentaram comorbidades. Hipertensão Arterial Sistêmica 27%, Diabetes Mellitus II 10%, Doença Pulmonar 7%, foram mais frequentes e suas associações 6,5% do total. Os homens foram mais acometidos e a faixa etária com maior índice de infecção foi 41 a 60 anos. O coeficiente de letalidade foi maior nas pessoas acima de 80 anos e zero naqueles abaixo de 21 anos. Conclusão: A associação de comorbidades e a presença de infecção por SARS-CoV-2 mostraram desfechos negativos nas internações. O perfil de pacientes com maior risco de adoecimento por Covid-19 são adultos entre 40 e 60 anos, homens que apresentem, pelo menos, uma comorbidade.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Libras em saúde: avaliação dos pacientes surdos frente ao atendimento médico e a perspectiva de atendimento dos acadêmicos de medicina da Universidade Federal do Pará(2017) VASCONCELOS, Sidney dos Santos; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922O encontro entre profissionais de saúde e pacientes surdos costuma ser marcado por dificuldade na comunicação. Embora seja um direito das pessoas com deficiência ter acesso a serviços de saúde de qualidade, elas, são, por muitas vezes, atendidas de maneira incorreta e, até mesmo, são, em alguns casos, desrespeitadas em sua condição, pois os serviços de saúde não possuem profissionais capacitados para um atendimento de excelência a elas. O médico deve ter a habilidade de se comunicar com os pacientes que possuam ou não essas características. No contexto em que muito se discute acessibilidade, torna-se importante difundir conhecimentos sobre a Libras entre discentes de cursos de saúde, para contribuir na formação de profissionais habilitados a compreender e a auxiliar as necessidades das pessoas que a utilizam como sua primeira língua. O estudo tem como objetivo investigar a ampliação do conhecimento sobre a necessidade do acesso às pessoas com deficiência auditiva aos serviços de saúde. Metodologia: Este é um estudo quantitativo com desenho de estudo descritivo e transversal e faz parte do projeto Libras em saúde da ONG IFMSA BRAZIL (International Federation of Medical Students Association of Brazil), comitê da Universidade Federal do Pará, cujo objetivo geral é investigar o atendimento à pessoa surda na área da saúde na perspectiva acadêmica e, também, do surdo. Participaram da pesquisa 20 surdos, sendo 12 homens e 08 mulheres. Bilingues e que se comunicavam por libras. O percentual de avaliações negativas do encontro com profissionais de saúde representou 51% dentre os bilíngues; e 78% no grupo de surdos que se comunicam. Foram entrevistados 56 acadêmicos dos terceiro e quarto anos de medicina da UFPA. O pré-teste, evidenciou o desconhecimento dos alunos sobre a cultura surda e a língua de sinais. No pós-teste: os alunos conseguiram diferenciar o surdo da pessoa com deficiência auditiva pela inserção ou não na cultura surda. A inclusão do ensino de Libras como sendo disciplina do curso de medicina, se faz um importante instrumento de mudança na realidade social que o deficiente auditivo está incluído atualmente.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico das internações por malária no estado do Pará: uma análise de um período de 10 anos (2012 a 2022)(2023-12-15) LIMA, Cindy Santos de; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivos: Descrever as características epidemiológicas das internações por malária no estado do Pará no período de 2012 a 2022. Método: Trata-se de um estudo ecológico, transversal, descritivo e retrospectivo com base na análise de dados secundários de internações hospitalares por malária registrados no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) disponíveis para consulta no banco de dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS). Considerou-se as seguintes variáveis: número de internações, ano de internação, espécie de Plasmodium sp., Região de Saúde de residência, sexo, raça/etnia, faixa etária e caráter de internação. Resultados: Entre os anos de 2012 a 2022 foram registradas 3.821 internações hospitalares por malária em residentes do estado do Pará. Dentre os anos analisados o ano com a maior concentração das internações foi 2012 (n = 936; 24.50%) e o menor foi 2021 (n = 108; 2.83%). Em relação à variação do percentual entre anos consecutivos o ano de 2022 apresentou a maior diferença porcentual de número de internações com crescimento de 168.52% em relação à 2021. O agente etiológico mais encontrado nas internações foi o Plasmodium vivax (n = 2.598; 67.99%), seguido do Plasmodium falciparum (n = 377; 9.87%) e do Plasmodium malariae (n = 117; 3.06%). As áreas de maior concentração das internações pela doença segundo Regional de Saúde ficaram distribuídas em ordem: Tocantins (n = 866; 22.66%), Araguaia (n = 744; 19.47) e Tapajós (n = 644; 16.85%). Ademais, a concentração nestas áreas variou em maior ou menor intensidade ao longo dos anos de estudo. Em relação ao perfil destas internações na região estas predominaram no sexo masculino (n = 2361; 61.79%) na faixa etária de 20 a 29 anos (n = 878; 22.98%), na cor/raça parda (n = 2.784; 72.86%) e de caráter do tipo urgente (99.74%). Conclusão: Foram demonstrados concordância com a literatura tanto sociodemograficamente quanto em relação ao agente parasitário causador da malária, assim como períodos alternantes de queda de internações seguidos de subida de casos. As regiões de saúde com maiores valores de internações estão concordando com aspectos presentes na região que justificariam a dificuldade de erradicação da malária (clima, vegetação, temperatura, períodos chuvosos, desmatamento gerado por práticas econômicas não-sustentáveis). Diversos fatores envolvendo a pandemia de COVID-19, provavelmente, contribuíram no controle da malária, assim como na subnotificação ou no diagnóstico equívoco e/ou tardio comprometendo a real leitura do perfil das internações.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Perfil epidemiológico e análise espacial da hanseníase na área de atuação da Estratégia Saúde da Família. Belém - Pará(2017) LIMA, Kaio Pantoja de; PEREIRA, Waltair Maria Martins; http://lattes.cnpq.br/4924860297978838; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922A hanseníase é uma doença infectocontagiosa crônica, endêmica no Brasil, e constitui sério problema de Saúde Pública em muitos países. Por essa razão, é necessário intensificar as ações de vigilância epidemiológica, voltadas à maior efetividade no diagnóstico e no tratamento da doença, especialmente, identificando áreas de maior concentração dos casos, por meio de Sistemas de Informação Geográfica. Objetivo: Descrever o perfil epidemiológico, a distribuição espacial dos casos de hanseníase e a qualidade do serviço da Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I, em Belém, no período de 2008 a 2015. Método: estudo quantitativo, com desenho de estudo descritivo e transversal. Cenário de pesquisa: área adstrita de atuação da Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I, bairro: Terra Firme, Distrito Administrativo do Guamá, Belém, Pará, Brasil. População do estudo: casos de hanseníase notificados pela Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I, no período de 2008 a 2015. Resultados: obteve-se resultado de 14 pacientes notificados com hanseníase, com maior frequência de pacientes do gênero masculino (71,43%), em relação ao feminino (28,57%). A cor da pele predominante foi parda (42,86%), seguida por pacientes de cor preta (35,71%) e cor branca (21,43%). Mais da metade dos casos notificados correspondeu a pacientes com ensino fundamental incompleto (57,14%). A faixa etária de maior proporção encontrada compreendeu idade entre 20 e 39 anos (43%), correspondendo à população economicamente ativa. A “ocupação” encontrada com maior frequência foi de estudantes (21,44%). Houve predomínio da forma multibacilar entre os casos notificados no período da pesquisa. Foram observados casos com os graus de incapacidade física I e II, no ano de 2015. As maiores taxas de detecção, por 1000 habitantes, foram obtidas durante a execução de Projeto de Extensão financiado pelo Ministério da Saúde. O modo de detecção de casos novos mais frequente foi por demanda espontânea (42,86%), seguida por casos via encaminhamento (28,57%). Dos casos notificados, 42,86% estavam localizados fora da área adstrita, e 35,71% localizavam-se próximos à unidade. A qualidade das ações e dos serviços prestados pela Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I oscilou entre Bom e Precário, no que tange ao exame de contatos intradomiciliares. Conclusão: descrição de perfil epidemiológico e o uso de técnicas de análise espacial poderão influenciar em melhores planejamento e organização das atividades realizadas pela equipe de saúde da Estratégia Saúde da Família Parque Amazônia I.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação entre ansiedade e a convivência com animais de estimação em estudantes de medicina da Universidade Federal do Pará(2022) STIVAL, Felipe Augusto de Cassia; MALHEIRO, Marina Fernandes; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Introdução: A ansiedade caracteriza-se por uma sensação vaga de medo e de apreensão na qual deriva-se de uma antecipação de perigo iminente, devido a isso o ambiente universitário seria um fator de risco para tais situações. Uma possibilidade para auxiliar nesses sintomas ansiosos seria o grau de apego com animais de estimação e poderia apresentar desfechos positivos nessa parcela da população. Metodologia: Tratou-se de um estudo caso-controle, transversal, analítico e observacional. Realizado na Universidade Federal do Pará, com 206 acadêmicos do curso de Medicina da UFPA, do 1° ao 6°ano. Os dados foram coletados em questionários on-line, abordando questões sociodemográficas, a escala de Lexington Attachmentt of Pets Scale (LAPS), o Inventário de Ansiedade Traço- Estado (IDATE), o qual distingue dois subtipos: Ansiedade-Estado e Ansiedade-Traço. Os dados foram analisados no software Biostats 5.0. Resultados: A maioria da amostra é composta pelo público feminino (61,17%), solteiros (92%), com idades entre 18 e 24 anos (64%) e com distribuição equivalente entre os anos do curso. Grande parte dos estudantes possui como principal animal de companhia os cães (79,2%). Ao analisar a Ansiedade-Traço verificou que 95,1% dos estudantes possuíam, sendo a maioria de grau moderada e a Ansiedade-Estado tem como total de 94,66%. Para a Ansiedade-Traço apresentou significância o gênero (p=0,0001), o grau de apego (p=0,0311) e a convivência ou não com animais domésticos (p=0,0186). Não foi observado nenhuma significância da Ansiedade- Estado com as variáveis. Conclusão: Foi observado que o público feminino apresenta maiores níveis de Ansiedade-Traço e que o grau de apego é diretamente relacionado a maiores escores de ansiedade e quem não tem animais de estimação possui menores níveis de Ansiedade-Traço. Concluímos que não ter animais de estimação apresenta melhores estatísticas para o nível de ansiedade, no entanto, ainda não é possível representar a relação causal entre esses dados, sendo necessário mais estudos posteriores acerca dessa temática.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Significados dos atendimentos psicossociais on line para a saúde mental de estudantes universitários no contexto da pandemia de Covid-19 no município de Belém-Pa(2022) MONTEIRO, Evanildo Lopes; FREITAS, Sinara Franco; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384As universidades apresentam índices de desistência/evasão, por inúmeros motivos e aqui se destaca a pandemia de COVID-19, com o emergir dos problemas psicossociais, devido ao isolamento social, à crise econômica e à instabilidade emocional, por medo do futuro, da sensação de insegurança, do advir da morte de parentes e amigos e a sensação de impotência frente aos acontecimentos na sociedade devido às consequências à saúde humana e ao seu contexto social. Dessa maneira, muitos discentes precisaram dos atendimentos psicossociais on line durante a pandemia do COVID-19 e pós-pandemia. Esta pesquisa tem como objetivo investigar os significados dos atendimentos psicossociais on line para a saúde mental de estudantes universitários no contexto da pandemia de COVID-19 do município de Belém/PA. Para a realização dessa pesquisa, foi realizado, inicialmente, a elaboração de um Projeto Guarda Chuva, Projeto de Extensão vinculado ao Edital Navega Saberes da PROEX-UFPA. Nesse projeto, realizavam-se os acolhimentos dos alunos, em aplicavam-se 10 sessões de atendimento psicossocial on line. Desse Projeto Guarda Chuva de Extensão, elaborou-se o Projeto de TCC. Do universo de alunos atendidos no Projeto Guarda Chuva, elegeram-se 10 estudantes para verificação, por meio de uma Entrevista, sobre quais os significados das sessões de atendimento psicossocial on line para a saúde mental dos mesmos no contexto da Pandemia COVID-19. A análise dos dados foi realizada por meio da Fenomenologia, as entrevistas foram transformadas em textos e após leitura e releitura das mesmas, identificadas as Unidades de Significação que foram descritas nos resultados. Concluiu -se com essa pesquisa que no contexto pandêmico, os atendimentos psicossociais on line contribuíram para a saúde mental dos estudantes, oportunizaram reflexões sobre as suas subjetividades no contexto da pandemia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Soroprevalência da infecção pelo vírus da hepatite B e C em pacientes com doença renal crônica em diálise em centro de referência estadual, Belém, Pará, Brasil(2022) MIRANDA, José Vitor da Silva; PEREIRA, Lorena Alves; FREITAS, Pedro Eduardo Bonfim; http://lattes.cnpq.br/1594374331085786; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384INTRODUÇÃO: As hepatites B (VHB) e C (VHC), são responsáveis pela grande maioria das infecções parenterais das hepatites virais em seres humanos, com maior prevalência de VHB e VHC em pacientes com doença renal crônica terminal em hemodiálise (HD). A região Amazônica apresenta notificação elevada de casos de infecção pelos vírus VHB e VHC, e no Brasil a prevalência de VHC em hemodialisados é três vezes maior do que o relatado para a população geral brasileira. OBJETIVOS: Este estudo objetiva analisar o perfil sociodemográfico e clínico da população em hemodiálise de um centro de hemodiálise de um hospital terciário na região amazônica, além de, estudar a soroprevalência da infecção pelo VHB e VHC nesta, e inferir se há correlação entre os níveis de Anti-Hbs, Anti-Hbc total, Anti -HCV e o diagnóstico de VHB com o tempo de hemodiálise, bem como o sexo, a faixa etária, escolaridade, período de hemodiálise, e transfusões sanguíneas. MÉTODOS: Trata-se de um estudo transversal de prevalência, que utilizar-se-á do registro e da observação sistemática dos prontuários e rastreio dessas infecções nos pacientes do programa de diálise. RESULTADOS: Dos 116 pacientes estudados 60,34% são do gênero masculino, 32,76% pertencem a faixa etária: 48 - 62 anos (32,76%). Quanto ao perfil clínico: 55,17% dos pacientes têm o tempo de HD < 60 meses. Dados laboratoriais: soroprevalência para Anti-Hbs positivo (75%), Anti-Hbc total não reagente (83,04%), HBsAg não reagente (100%). Associação entre diagnóstico sorológico do VHB e tempo de hemodiálise > 60 meses. (OR 7.94, IC 95% 2.12 – 29.83). CONCLUSÃO: Pacientes com mais de 60 meses de hemodiálise (HD) apresentam maior chance de serem diagnosticados como: contato prévio com o vírus selvagem da hepatite B. Existindo possível associação entre exposição (HD) e desfecho (contato com vírus selvagem). Não houve associação estatística de dependência entre o grupo (Tempo de HD > 60 meses) e a sorologia positiva para VHC. Houve maior frequência de Anti-Hbs positivo, Anti-Hbc total não reagente, e a soroprevalência de HbsAg positivo foi nula, e de Anti-HCV reagente foi menor que 5%.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variações temporais na incidência de hanseníase no pará: percepções sobre duas décadas.(2024-03-15) MONTEIRO, Bruno Henrique Moraes; VALLINOTO, Izaura Maria Vieira Cayres; http://lattes.cnpq.br/0691046048489922; https://orcid.org/0000-0003-1408-8384Objetivo: Identificar variações na incidência da hanseníase no Pará de 2001 a 2021, analisando variações de perfil por sexo, faixas etárias e identificar áreas com maior incidência e proporção de casos com grau 2 de incapacidade. Métodos: Estudo epidemiológico descritivo e transversal, utilizando dados secundários notificados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Os dados foram organizados e analisados estatisticamente para avaliar tendências temporais e distribuições espaciais de casos de hanseníase no estado do Pará. Resultados: observou-se uma tendência geral de redução na taxa de incidência de hanseníase no estado, de 81,41 casos por 100 mil habitantes em 2001 para 18,61 em 2021. A incidência variou significativamente entre as faixas etárias e sexos, com uma maior persistência da doença entre os homens e nas faixas etárias economicamente ativas. As regiões mostraram padrões heterogêneos de incidência, mas, em geral, todas apresentaram uma tendência de declínio. Contudo, a proporção de números de casos com grau 2 de lesão aumentou ao longo do período estudado. Conclusão: o estudo evidencia uma tendência decrescente na incidência da hanseníase no Pará, mas destaca a necessidade de vigilância contínua e de intervenções direcionadas, especialmente em áreas de alta endemicidade e entre populações vulneráveis. A melhoria do diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento são cruciais para evitar lesões decorrentes do diagnóstico tardio e a redução da transmissão da doença.