Navegando por Orientador "TEODORO, Grazielle Sales"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos da salinidade nos investimentos em carbono e assimetria flutuante em duas espécies de plantas de manguezal(2022-06-24) JESUS, Eryklys Vidal Meireles de; RODRIGUES, Vanessa Negrão; http://lattes.cnpq.br/9981801412404184; https://orcid.org/0000-0003-0400-9152; TEODORO, Grazielle Sales; http://lattes.cnpq.br/3084958403475877; https://orcid.org/0000-0002-5528-8828O aquecimento global tem afetado os manguezais, no qual é predito um aumento da salinidade nesses ambientes costeiros, podendo afetar a sobrevivência e estratégias ecológicas das espécies de plantas. Tendo essas premissas, nosso trabalho teve como objetivo saber quais efeitos a salinidade tem sobre os investimentos de biomassa, atributos foliares e assimetria flutuante em duas espécies ocorrentes de manguezal. Para isso, utilizamos mudas de Avicennia germinans (L.) Stearn (Avicenniaceae) e Rhizophora racemosa G. Mey. (Rhizophoraceae) sob a influência de um gradiente de salinidade, correspondendo a 5 tratamentos (0, 10, 20, 40 e 55 g de sal) por 3 meses. Ao final do experimento foram medidas a biomassa radicular, caulinar, foliar, atributos morfológicos foliares (área foliar específica - SLA e conteúdo de matéria seca foliar - LDMC) e assimetria flutuante (AF). Observamos que R. racemosa apresentou maiores médias de biomassa, enquanto A. germinans teve menores médias. R. racemosa no tratamento com maior salinidade alocou mais carbono para a biomassa caulinar, diminuindo a biomassa foliar. Nos atributos foliares A. germinans teve maior SLA e R. racemosa maior LDMC. Esperávamos que R. racemosa apresentasse sempre alto LDMC, todavia observou-se que nos tratamentos mais salinos ocorreu uma diminuição nesse atributo e na biomassa foliar como um todo. Quanto a assimetria flutuante (AF), esperávamos que ocorresse maiores índices de AF nos tratamentos mais salinos, mas nossos resultados não mostraram essa resposta, mostrando que essa métrica talvez não seja a melhor ferramenta para auxiliar no entendimento do comportamento de A. germinans e R. racemosa frente à salinidade. As espécies apresentaram diferentes respostas à salinidade. Sob a influência do gradiente de salinidade R. racemosa apresentou mais variações em relação aos atributos analisados em nosso trabalho nos tratamentos de alta salinidade, enquanto A. germinans não variou efetivamente nos atributos analisados, o que pode estar relacionado a uma maior tolerância ao sal nessa espécie.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação intraespecífica de atributos funcionais em espécies que ocorrem em diferentes tipos vegetacionais na restinga amazônica(2021-07-16) REBELO, Luane Gabriela Botelho; TEODORO, Grazielle Sales; http://lattes.cnpq.br/3084958403475877; https://orcid.org/0000-0002-5528-8828Os atributos funcionais são características morfo-fisiológicas que influenciam o estabelecimento, crescimento e sobrevivência dos organismos. Os atributos foliares e da madeira podem explicar a distribuição e abundância de plantas ao longo de gradientes de água, luz e nutrientes. Apesar da restinga se composta por diversos tipos vegetacionais, como dunas, as fisionomias arbustivas e as florestas, onde uma mesma espécie pode ocorrer nos distintos tipos de vegetação. Logo, a restinga representa um excelente modelo testar se os atributos foliares e da madeira variam intraespecificamente em função do habitat onde os indivíduos ocorrem. Nesse estudo analisamos a variação da área foliar especifica (SLA), área foliar (LA), matéria seca da folha (LDMC), espessura foliar (LTh) e densidade da madeira (WD) em indivíduos de Clusia grandiflora Split. (Clusiaceae) e Anacardium occidentale L. (Anacardiaceae) entre uma fisionomia florestal, arbustiva e de duna em uma restinga no Pará. O SLA de A. occidentale foi maior na fisionomia florestal (f = 14.05, p = 0.005), quando comparado as dunas e aos arbustos. E o LDMC também diferiu entre os ambientes (f = 14.05, p = 0.005), apresentando menor média em indivíduos da floresta de restinga em comparação com os de formação arbustiva (p = 0.004) e de planície de dunas (p = 0.04). Todavia, não houve diferença significativa para os demais atributos medidos em A. occidentale e nenhum atributo medido em C. grandiflora entre as fisionomias estudadas. Além disso houve uma relação positiva entre LA e SLA com a WD em A. occidentale, e apenas uma relação negativa entre LTh e WD em C. grandiflora. Nossos resultados sugerem que as espécies respondem de forma diferentes as limitações impostas pelos ambientes, e que características de folha e madeira são complexas e demandam uma investigação mais aprofundada.