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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos da suplementação de altas doses de vitamina d sobre a polineuropatia periférica em pacientes com diabetes mellitus tipo 1(2019-05) CAVALCANTE FILHO, Djanes Sousa; REIS, Scarlatt Sousa; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837A polineuropatia periférica (PNP) é uma das principais causas de morbidade em pacientes com Diabetes Mellitus (DM). Estudos sugerem associação entre os níveis séricos de vitamina D (VD) e a presença e a gravidade da neuropatia periférica, contudo são poucos os trabalhos em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Os recursos terapêuticos para esta condição são limitados e a VD aparece como alternativa promissora e de baixo custo no tratamento desta complicação. O objetivo deste projeto foi avaliar os efeitos da suplementação de vitamina D sobre a PNP em pacientes com DM1. Para isso realizamos um estudo prospectivo e intervencionista em 59 pacientes com DM1. Aqueles que tinham níveis de 25 OHD inferiores a 30 ng/mL receberam 10.000 UI/ dia de colecalciferol, e os com níveis superiores a 30 ng/mL utilizaram 4.000 UI/dia. Os pacientes foram avaliados quanto a PNP, antes e após 12 semanas de administração oral de colecalciferol, por meio de duas ferramentas, os escores TSS (avaliação de sintomas) e NDS (avaliação de sinais). Detectamos que na amostra geral de 59 pacientes, 29 (49%) apresentavam pelo menos um dos escores de PNP alterados (TSS ≥ 2 e/ou NDS ≥ 3). Não observamos redução significativa nos valores finais dos escores de PNP ao final do tempo de suplementação de colecalciferol (NDS: 3,4 ± 2,5 versus 2,9 ± 3; p=0,3 e TSS: 3,4 ± 2,4 versus 2,8 ± 3, p= 0,1). Contudo, em um subgrupo de pacientes (n=20) foi observado melhora na pontuação de pelo menos um dos escores de PNP. Entretanto, não conseguimos determinar os possíveis marcadores envolvidos na melhora da PNP nestes pacientes. Sugerimos que a realização da análise de biomarcadores genéticos pode ser útil para identificar os pacientes que seriam beneficiados com a administração de colecalciferol.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Efeitos do tratamento com análogos do GNRH sobre o índice de massa corpórea em pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas(2019-05) SILVA, Laercio Dezinho da; DAVID, Tiago Franco; FELÍCIO, Karem Miléo; http://lattes.cnpq.br/5289063715182942; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837INTRODUÇÃO: Os uso de análogos do GnRH (aGnRH), principal terapia utilizada no tratamento da puberdade precoce dependente de gonadotrofina, e os seus efeitos sobre o índice de massa corpórea (IMC) e o risco de obesidade, têm sido alvo de alguns estudos com resultados conflitantes. OBJETIVO: Avaliar efeito do aGNRH sobre o status ponderal de pacientes com puberdade precoce dependente de gonadotrofinas no 1º e 2º anos de tratamento. METODOLOGIA: Foi realizado estudo epidemiológico, observacional e de caráter longitudinal retrospectivo, por meio de seleção, revisão dos prontuários e registro de dados demográficos (sexo e idade cronológica), antropométricos, clínicos, hormonais, e idade óssea. O IMC e Z-IMC (índice Z do IMC) foram avaliados durante dois anos de tratamento com aGnRH nos tempos 0, 12 e 24 meses após início de uso da medicação. RESULTADOS: Obteve-se dados de 82 pacientes de ambos os sexos, sendo 78 meninas e 4 meninos, diagnosticados com PP dependente de gonadotrofina, dos quais 52% apresentavam DP-IMC acima do normal para a idade cronológica. Não foi encontrada diferença estatisticamente significativa ao compararmos o DP-IMC inicial versus 1 ano (1,2 ± 1,2 versus 1,2 ± 1, respectivamente, p=0,1) e versus 2 anos (1,2 ± 1,2 versus 0,9 ± 1, respectivamente, p=0,1) de tratamento com aGnRH. Todavia quando os pacientes foram avaliados de acordo com o status do Z- IMC inicial, verificamos que aqueles com peso normal ao início do tratamento apresentaram aumento significativo do Z-IMC com 1 ano de terapia (-1,1 ± 0, 7 ao início versus 0,5 ± 1 ao final do 1º ano), contudo sem diferença no Z-IMC ao final de 2 anos de seguimento. Não foi observada diferença no Z-IMC nos pacientes previamente classificados como sobrepeso ou obesos antes do tratamento em nenhum dos tempos analisados. CONCLUSÃO: Não houve mudança significativa no Z-IMC ao longo de 2 anos de tratamento com análogos de GNRH em pacientes com PP dependente de gonadotrofinas. Entretanto, os pacientes com status ponderal normal pré-tratamento apresentaram aumento significativo no Z-IMC no primeiro ano de tratamento. Ao final de 2 anos, essa diferença não foi observada.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Influência da vitamina D sobre os estágios iniciais da doença renal do diabetes em pessoas com diabetes mellitus tipo 1(2024-11-13) COSTA, Danilo Evangelista; CHAGAS, Fernando Moraes da Costa; SOUZA, Ana Carolina Contente Braga de; http://lattes.cnpq.br/0609863332556837A doença renal do diabetes (DRD) é a principal causa de doença renal crônica. O primeiro sinal clínico é a microalbuminúria, também denominada de excreção urinária de albumina (EUA) elevada. Estudos experimentais, observacionais e ensaios clínicos sugerem que a vitamina D (VD) pode retardar o avanço da DRD, por meio de ação isolada ou sinérgica com inibidores do sistema renina angiotensina aldosterona. O presente trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos de altas doses de colecalciferol sobre a EUA elevada e taxa de filtração glomerular (TFG) em pacientes com Diabetes Mellitus tipo 1 (DM1). Para isso foi realizado ensaio clínico, não randomizado, no qual pessoas com DM1 atendidas no ambulatório de Endocrinologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto, foram recrutadas, e selecionadas aquelas com TFG > 30 ml/min/1,73 m2 e microalbuminúria (> 30 mg/g ou 30 mg/24h e < 300 mg/g ou 300 mg/24h). Os pacientes foram divididos em dois grupos a partir de níveis basais de 25-hidroxi-vitamina D – 25(OH)D, com administração de 10.000 UI/dia de colecalciferol se 25(OH)D < 30 ng/ml e 4000 UI/ dia se 25(OH)D > 30 ng/ml, por um período de 12 semanas. Antes e após a intervenção, foram coletadas: microalbuminúria de 24 horas, microalbuminúria isolada e creatinina. Foram incluídos neste estudo 17 pessoas, com média de idade de 27,11 ± 9,29 anos e tempo médio de duração do DM1 de 12,40 ± 7,89 anos. Observou-se redução nos níveis de albuminúria de 24h (84,37 ± 67,21 versus 60,6 ± 67,6 mg/24 h, p < 0,004), além de aumento discreto na creatinina sérica (0,76 ± 0,24 versus 0,81 ± 0,17 mg/dl, p = 0,091) e redução na TFG (114,11 ± 23,84 versus 106,35 ± 16,57). 6 pacientes da amostra inicial (6/17; 35%) classificados como microalbuminúricos evoluíram com conversão para normoalbuminúria e observou-se neste subgrupo queda na TFG (120 ± 22 versus 104 ± 21,8 ml/min/m², p = 0,015). Além disso, detectou-se menor duração do DM1 neste subgrupo comparado ao grupo principal (9,58 ± 5,73 versus 13,94 ± 8,71 anos). Portanto, os resultados do presente ensaio sugerem que a suplementação de altas doses de VD pode promover redução da EUA e diminuição da hiperfiltração em indivíduos com DM1 e DRD nos estágios iniciais, em especial naqueles com menor duração do DM1.