Navegando por Orientador "SILVA, Ivonete Sandra de Souza e"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Papel da atividade da alanina aminotransferase na doença hepática gordurosa não alcoólica(2005) MELO, Aline Barbosa de; SOUZA, Dilza Nazaré Colares de; SILVA, Ivonete Sandra de Souza e; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815Fundamentos: A Doença Hepática Gordurosa Não-Alcoólica (DHGNA) é freqüente e pode resultar em cirrose e suas complicações na ausência de ingestão etílica. Alguns portadores desta doença apresentam elevação de alanina aminotransferase (ALT). Embora tal alteração, segundo alguns estudos, esteja associada à lesão hepatocelular, em muitos indivíduos seu significado permanece obscuro. Portanto, foi objetivo deste estudo avaliar o papel da atividade da alanina aminotransferase (ALT) em portadores de doença hepática gordurosa não alcoólica analisando a associação entre os valores desta enzima e aspectos demográficos, clínicos, laboratoriais, presença de síndrome metabólica e DHGNA primária. Metodologia: Estudo transversal com inclusão prospectiva de pacientes com diagnóstico por imagem de esteatose hepática, atendidos no serviço de Gastroenterologia e Hepatologia do Hospital Universitário João de Barros Barreto da Universidade Federal do Pará (HUJBB UFPA) e do Hospital de Clínicas Gaspar Viana (HCGV) entre 2001 e 2005. Foram excluídos aqueles com ingestão alcoólica > 40g/semana e sorologia positiva para vírus da hepatite B e C. Foram analisados sexo, idade, sintomas, exame físico, testes hepáticos, perfil lipídico e glicemia. A DHGNA foi classificada em primária e secundária. De acordo com valores de ALT os pacientes foram divididos em acima e abaixo do valor normal. Para análise estatística foi empregado o teste do qui-quadrado (2) ou exato de Fisher quando apropriado. Resultados: Foram estudados 34 pacientes, com média de idade de 52 ± 14,6 anos e predomínio de mulheres (73,5 %). Os sintomas encontrados em 52,9 % dos pacientes foram dor abdominal (44,1 %), astenia (8,82 %), anorexia (5,8 %) e náuseas (2,9 %). Exame físico alterado foi encontrado em 69,2 % dos pacientes, sendo palpação abdominal dolorosa e hepatomegalia encontradas em 61,1 % e 44,4 % respectivamente. A média de ALT foi de 1,05 ± 0,7 x LSN. Valores de ALT acima do normal foram encontrados em 41,2 % dos casos. Preencheram critérios para SM 77,4 %. Sendo que 55,9 % apresentaram HAS, 24,2 % Diabetes mellitus, 9,1 % tolerância à glicose diminuída, 78,8 % hipertrigliceridemia, 82,8 % HDL abaixo do limite normal e 87 % apresentaram circunferência abdominal alterada. Apresentaram DHGNA primária 85,3 % e secundária 14,7 %. Não houve associação entre os fatores em questão e valores de ALT. Entretanto houve associação entre valores elevados de AST e valores elevados de ALT (P < 0,001). Conclusão: A maioria dos indivíduos estudados era do sexo feminino, sintomático e apresentava exame físico alterado. A presença de síndrome metabólica foi expressiva caracterizando um grande número de pacientes portadores de DHGNA primária. Valores elevados de ALT foram encontrados em grande parte dos pacientes, porém não se associaram a grande maioria dos fatores analisados. Pacientes portadores de DHGNA que apresentavam elevação de ALT também apresentavam elevação de AST. Tais alterações sugerem que elevações de AST e ALT em portadores de DHGNA marcam lesão hepática.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Presença do Anti-HAV IgG em portadores de transplante renal: persistência da imunidade adquirida ao vírus da hepatite a Belém - Pará, 2007(2007) BANDEIRA, Adriano Pinheiro; QUEIROZ, Anderson Rocha de; VALLINOTO, Leonardo Monteiro; GUIMARÃES, Ana Paula de Souza; SILVA, Ivonete Sandra de Souza e; http://lattes.cnpq.br/5846912595934815; https://orcid.org/0000-0002-2189-562XA pesquisa concerne no estudo da presença do anti-HAV IgG em pacientes transplantados renais: persistência da imunidade adquirida ao vírus da hepatite A. Consiste em um estudo transversal realizado com os pacientes do ambulatório de pós-transplante do Hospital Ophir Loyola, objetivando analisar a prevalência do anti-HAV IgG, dados epidemiológicos e características dos transplantados renais como: doença de base, tipo de imunossupressor, tempo de transplante e tipo de doador. A prevalência de sorologia positiva para o vírus da hepatite A foi de 94,7%, sendo que 68,1% eram do sexo masculino e a maioria (51,4%) acima da média de idade de 42 anos. Nos pacientes com sorologia positiva, 63,9% se encontravam abaixo da média do tempo de transplante (36 meses), 86,1% deles faziam uso de ciclosporina em comparação com os que usavam tacrolímus e 55,6% tinham recebido rins de doadores vivos. Epidemiologicamente, a maioria dos receptores com sorologia positiva provinha (65,3%) da região metropolitana de Belém e tinham cursado até o ensino fundamental incompleto (33,3%). Suas condições de moradia eram satisfatórias sendo, 97,2% apresentando coleta de lixo, 98,2% tendo como destino das fezes a fossa, e 88,9% apresentando água tratada. Por último, dentre os transplantados renais com sorologia positiva, a principal causa da IRC foi a glomérulo nefrite crônica (43,1%). Este estudo mostrou que em área endêmica a prevalência do anti-HAV IgG é alta e quando expostos a terapia imunossupressora, não há a sua perda.