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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal da linha de costa da ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã/PA(2018-11-30) ALVES, Gabriel Silveira da Silva; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850Mudanças na linha de costa são desencadeadas por processos naturais ou antrópicos e que atuam em diferentes escalas temporais e espaciais, tendo respostas diretas nas políticas empregadas pelas cidades litorâneas dependentes do uso da costa para economia, turismo ou recreação. A zona do salgado paraense está dentro da área de influência hidrológica e do aporte sedimentar do Rio Amazonas, tendo uma constante variação na sua linha de costa, seja por erosão ou acresção de sedimentos. A Ilha de Algodoal/Maiandeua, município de Maracanã, presente na zona do salgado, sofre a dinâmica natural da morfologia de ambientes costeiros e isso pode vir a causar danos a população residente no local. O presente trabalho objetiva identificar as áreas de acresção e erosão costeira e calcular essas variações nas praias arenosas das quatro comunidades da ilha (Algodoal, Fortalezinha, Mocooca e Camboinha) durante 28 anos (1988-2016); para isto, serão utilizadas imagens de satélite disponibilizadas pelo Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS - United States Geological Survey), utilizando o software ArcGIS e sua extensão Digital Shoreline Analysis System (DSAS), que calcula estatisticamente as variações da linha de costa através de uma série temporal. A ilha apresentou uma área mais estável com variações médias entre 1 e 2 m/ano, tanto de avanço quanto de recuo costeiro, em sua porção oeste (Vilas de Algodoal e Camboinha), enquanto na leste foram identificadas grandes variações, especialmente nas praias de Fortalezinha e Princesa onde pôde ser observado grande avanço da linha de costa, com médias de até 16 m/ano de avanço e 8 m/ano de recuo. No geral, o DSAS funciona como uma ferramenta prática e de resultados rápidos que pode ser utilizada para visualizar mudanças morfológicas de longo prazo e sem a necessidade de medições físicas in situ, todavia, para um resultado mais completo de caracterização da área de estudo, tais medições são de suma importância, especialmente para fornecimento de estimativas futuras de variações na linha de costa.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise multitemporal da variação da linha de costa em praias do município de Marapanim, Nordeste do Pará(2018-01-25) BAÍA, Lohan Barbosa; ROSÁRIO, Renan Peixoto; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850As mudanças morfológicas em linhas de costas resultam, principalmente, de variações no nível do mar por fenômenos astronômicos, tectônicos, climáticos e meteoceanográficos. Estes fenômenos naturais, relacionados com problemas costeiros no litoral, pode resultar em regiões litorâneas afetadas por processos erosivos e acrecionais. A análise de variações nas linhas de costa através de imagens multitemporais de determinada área de estudo, permite a identificação destes processos, em uma escala evolutiva. O objetivo desse trabalho foi verificar e avaliar as mudanças na linha de costa do município de Marapanim entre os anos de 1988 a 2016 nas praias de Santa Maria, Marudá e Crispim por meio de imagens do satélite Landsat. Para a realização deste trabalho foram digitalizadas as linhas de costa nos referentes anos, e utilizado uma extensão do software ArcGis que realiza cálculos estatísticos (Digital Shoreline Analysis System – DSAS) a partir de transectos elaborados originalmente de uma linha de base (baseline), disponibilizando como produtos dados de amplitude espacial e taxa de variação anual do posicionamento da linha de costa. Os resultados indicaram que a praia de Santa Maria está em estado de equilíbrio sedimentar, apresentando valores extremos de acreção, variando de 3,89 a -1,23 m/ano; a praia de Marudá está em acreção apresentando valores extremos variando de 8,87 a -1,61 m/ano; e a praia de Crispim também se encontra em processo de acreção apresentando valores extremos variando de 40,91 a -9,82 m/ano, mas com a taxa de acreção diminuindo. Fenômenos climáticos, físicos e impactos antrópicos possam ter sido os responsáveis pela diminuição da taxa de variação da linha de costa em determinados períodos de tempo e setores. As informações obtidas são de grande valia para o estudo da região litorânea no município e, induzem a uma continuação dessa pesquisa, com mais parâmetros (vento, pluviosidade, corrente, temperatura) a serem estudados para haver um incremento no levantamento de dados, visando estudos futuros para haver a possível previsão da dinâmica de variação da linha de costa, viabilizando a importância social e ambiental do estudo gerado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do transporte transversal de sedimentos na praia estuarina de São Francisco – Ilha de Mosqueiro, Pará(2019-12-18) NASCIMENTO, Carla Gabrielle Cardoso; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879Praias estuarinas são depósitos intermareais de areia ou cascalho às margens de estuários. Estes depósitos são mobilizados por ação de correntes fluviais, de maré e ondas locais que originam zonas de erosão e deposição sedimentar. A praia de São Francisco, localizada na Ilha de Mosqueiro/PA, é classificada como uma praia estuarina, onde se observa processo erosivo oriundo da ação das forçantes citadas. Diante disto, este trabalho teve como objetivo analisar o transporte transversal de sedimentos nesta praia, em três setores dela, a fim de identificar zonas de erosão, deposição ou estabilidade. Foram realizadas duas campanhas de campo: em 06/09/2019 (início de um ciclo lunar) e 27/09/2019 (fim do ciclo), visando analisar o balanço sedimentar (deposição e remoção de sedimentos) na praia. Obteve-se, assim, resultados para condições oceanográficas e meteorológicas distintas, pois a área de estudo está localizada num setor estuarino da costa paraense, onde as condições citadas controlam a ação oceânica sobre o rio. Nos três setores estudados foram feitas coletas de sedimentos provenientes da corrente transversal, utilizando uma armadilha na zona de espraiamento, ora no sentido contrário ao rio, ora no sentido contrário ao continente. Também foram feitas medições de ondas na praia com régua e filmagem. Em seguida, foram realizadas análises em laboratório, com técnicas de peneiramento, visando a separação granulométrica dos sedimentos. Os dados obtidos foram posteriormente calculados para obter a taxa de sedimentos transportados transversalmente, as variações na sedimentação praial durante as marés de enchente e vazante e durante o fluxo e refluxo de ondas nos três setores da praia. Analisando os resultados obtidos com o trap de espraimento, notou-se que durante a maré enchente de 06/09/2019, o volume de sedimentos transportados transversalmente por ondas e correntes foi maior analisando um ciclo completo de maré, assim como a granulometria predominante desse setor foi de areia grossa e areia média, seja durante o fluxo de ondas, como também durante o refluxo das mesmas. Este cenário caracterizou um transporte transversal de maior energia durante a maré enchente de 06/09/2019. Durante esta fase de maré verificou-se maiores alturas de onda. Como as amostragens em 06/09/2019 ocorreram próximas à preamar, quando as condições hidrodinâmicas são maiores no local, intensificando a energia das ondas, obteve-se maior mobilidade de sedimentos do que em 27/09/2019. O setor Norte apontou tendência à erosão eminente, visto que apresentou balanço sedimentar tendendo ao equilíbrio, devido ao transporte de sedimentos transversal na direção onshore ser apenas um pouco maior que o de direção offshore.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação do transporte transversal de sedimentos na praia estuarina do Marahú - Ilha de Mosqueiro(2017-09-06) RATZ, Ítalo Tadeu Barros; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850As praias estuarinas são depósitos intermareais de areia ou cascalho às margens de estuários. A praia do Marahú, localizada na Ilha de Mosqueiro/PA e banhada pelo estuário do Rio Pará, é classificada como uma praia estuarina. Nela está ocorrendo acentuado processo erosivo, sendo notável a ação expressiva da corrente transversal na praia. Diante disto, este trabalho visou analisar o transporte transversal de sedimentos na praia do Marahú e seus efeitos nos processos erosivos ou deposicionais em três setores dela. Foi realizada uma campanha de campo em maio de 2017 (período chuvoso) visando analisar o balanço sedimentar (entrada/deposição e remoção de sedimentos) na praia durante as marés de enchente e vazante, e durante o fluxo e refluxo de ondas nos três setores da praia. Nos três setores estudados foram feitas coletas de sedimentos provenientes do transporte transversal utilizando uma armadilha na zona de espraiamento, ora no sentido contrário ao rio, ora no sentido contrário ao continente. Também foram feitas medições de ondas e ventos na praia. Em seguida foram realizadas análises em laboratório, com técnicas de peneiramento visando separação granulométrica dos sedimentos. Os dados obtidos foram posteriormente calculados para compreender a taxa de sedimentos transportados por correntes transversais e as variações na sedimentação praial. Analisando os resultados obtidos com o trap de espraimento, notou-se que durante a maré enchente o volume de sedimentos transportados transversalmente por ondas e correntes foi maior que na maré vazante, assim como a granulometria dos sedimentos coletados e altura de ondas. Nos três setores a quantidade de sedimentos chegando à praia (proveniente do fluxo da deriva praial) foi maior que a quantidade de sedimentos saindo (proveniente do refluxo da deriva praial), com exceção da coleta realizada no setor leste, durante a maré vazante. Este setor apresentou características erosivas, assim como o setor central. Já o setor oeste apresentou características deposicionais, pois cerca de 50% dos sedimentos transportados para a face praial são depositados nesta região e não retornam durante o refluxo de ondas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo do uso de energia renovável nas zonas costeiras por ondas, marés, e ventos(2019-07-05) ARAGÃO, Jéssica da Silva; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850A energia elétrica é essencial para o funcionamento de uma sociedade moderna, tanto para criação de bens de uso geral, como para o fornecimento de muitos serviços com os quais a população se beneficia. Contudo, um dos principais problemas encontrados hoje, está relacionado à geração de energia no futuro, pois o crescente uso de combustíveis fósseis tem ocasionado um grande impacto ambiental. A matriz elétrica mundial tem em sua maioria a utilização de fontes não renováveis para a geração de energia elétrica. No Brasil, as fontes renováveis representaram 83,2% da capacidade instalada de geração de energia elétrica, principalmente fontes hidráulicas. Ainda assim, há necessidade de sua diversificação por outras fontes renováveis, principalmente no contexto mundial. Neste trabalho, foram escolhidas as principais energias que atingem o litoral como fonte alternativa de geração de energia elétrica: a energia dos ventos, das ondas e da maré. Sendo o objetivo fornecer informações sobre o uso de recursos naturais renováveis do litoral, para produção de energia elétrica. De acordo com dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), a fonte eólica, deve crescer mais meio ponto percentual em 2019 e ultrapassar a biomassa até 2021. Por outro lado, o Brasil ainda é muito atrasado na utilização das ondas e das marés como fonte de energia, em comparação com alguns países europeus. A partir de levantamentos de dados bibliográficos sobre velocidades dos ventos, correntes e amplitude de maré, ainda altura das ondas, foi possível inferir um mapa sobre potenciais áreas para instalação de dispositivos para aproveitamento energético na Zona Costeira Amazônica (ZCA). A principal dificuldade em relação ao trabalho, foi o número de referências específicas sobre o tema para o Brasil que é muito limitada, bem como de informações mais precisas sobre dados oceanográficos na ZCA, não possibilitando uma ampla comparação de dados, restringindo os resultados e discussão.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfologia e sedimentação da praia de Marudá (Marapanim/PA) e a segurança ao banho(2021-01-12) ANTUNES, Allyson Gabriel Franco; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879As praias são caracterizadas e destacadas pelo seu alto dinamismo e a sua função de proteção costeira contra os processos oceanográficos, também é uma área de uso diverso para a população, tal como é zona de habitat para espécies marinhas animais e vegetais. A praia de Marudá, localizada na Costa Atlântica do Estado do Pará, apresenta este alto dinamismo e diversidade populacional, destacando-se um crescimento urbano, somado ao aumento considerável do turismo em épocas de veraneio. Essa população está sujeita aos riscos da erosão que ocorre no local, e também a acidentes aquáticos, devido o desconhecimento da morfologia da praia e hidrodinâmica. Nesse sentido, o pressuposto trabalho justifica-se no fornecimento de informações importantes na tomada de medidas mitigadoras para os problemas supracitados, e auxiliar o entendimento dos banhistas em relação aos principais riscos oceanográficos ao qual estão sujeitos. Sendo assim, a análise da sedimentação, a morfologia costeira da praia de Marudá e o esclarecimento sobre a segurança ao banho na praia foi o principal objetivo deste trabalho. Para o alcance disto, foi realizado a amostragem de dados topográficos e sedimentológicos durante o mês de Outubro de 2019 (estação seca amazônica), e interações com os banhistas através de conversas e aplicação de questionários. O método de Birkmeier (1985) foi utilizado como referência para o levantamento topográfico, utilizando como material, o equipamento Estação total e um bastão com prisma refletor, que permitem maior rapidez de medições e precisão dos resultados. Além disso, foi realizada a coleta de sedimentos nos três perfis distintos de medições topográficas, para posterior análise em laboratório. Com a utilização de dados de altura de onda medidos em campo através de uma régua graduável, e pela identificação do estado morfodinâmico de praia, foi possível calcular a escala de periculosidade ao banho. Estes resultados foram associados com os dados obtidos a partir de questionários aplicados in situ com banhistas, bem como as informações adquiridas a partir de diálogos com a população durante a distribuição de panfletos biodegradáveis nos quais continham informações diversas sobre prevenção de alguns riscos comumente identificados nas praias. Todos estes dados auxiliaram no conhecimento a respeito dos perigos com o uso inadequado das praias, das problemáticas envolvendo afogamentos e outros acidentes, orientando assim, para o banho seguro em praias. Foi identificado que no período seco, a praia de Marudá foi classificada como estado morfodinâmico de Banco e Cavas longitudinais, com um grau de periculosidade moderado (4-6), sendo a arrebentação das ondas o principal perigo associado, além de perigos como: objetos cortantes, animais aquáticos e a preferência pelo banho em zona de quebra de ondas. Por ser uma praia com muitos bancos e cavas, mais de uma zona de arrebentação de ondas se origina na praia, potencializando o perigo tanto com as ondas como com as correntes geradas por elas. A sedimentologia, típica de praias com forte influência de maré, foi predominantemente areia fina, devido ao alto nível de transporte e retrabalhamento de sedimentos que a praia está sujeita, por estar localizada numa zona fluvio-marinha, ou seja, com dinamismo governado pelo estuário de Marapanim e pelo Oceano Atlântico. Conclui-se que os dados obtidos são de suma importância para o amplo conhecimento da região estuarina e marinha amazônica, e para segurança de banhistas, especialmente frequentadores de praias com estas características, onde em época de veraneio ocorre uma procura ainda maior.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfologia e sedimentação da praia do Marahú (lha de Mosqueiro/PA) - antes e após a construção de sua orla(2022-02-08) PEREIRA, Yan Marcel Quadros; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850A Ilha de Mosqueiro (PA), pertencente à região metropolitana de Belém, está situada no estuário do Rio Pará, tendo uma costa configurada por uma sucessão de promontórios e enseadas arenosas, às quais formam praias estuarinas que nas últimas décadas tem sido bastante afetadas pela hidrodinâmica do rio e, a consequente erosão costeira, como é o caso da praia do Marahú, onde obras de contenção de erosão foram implantadas para minimizar o problema. O objetivo deste trabalho foi analisar as alterações morfossedimentares da praia do Marahú antes e após a construção de sua orla com muro de arrimo. A metodologia de estudo foi realizada através de coleta de dados amostrais dos anos de 2016 a 2018; análise laboratorial; e tratamentos de dados topográficos e sedimentológicos. Para a caracterização do estado morfodinâmico de praia foi utilizado o parâmetro morfométrico declividade da praia β, oriundo do tratamento dos dados topográficos em 9 perfis de praia, seguindo a síntese de Sazaki (1980) para classificação de praias. Espera-se obter resultados sobre as mudanças ocorridas na praia do Marahú, após a construção de sua orla, relacionado à morfologia, sedimentação e perigos hidrodinâmicos associados. Observou-se que as praia apresenta estado morfodinâmico dissipativo a refletivo e que os sedimentos variam de areia grossa a fina, sendo majoritariamente areia média, variando de pobremente selecionado a bem selecionado. Antes da construção da orla e o muro de arrimo, a praia apresentava maior variação sazonal no seu estado morfodinâmico. Após a implantação da obra, a praia ficou com mobilidade sedimentar mais restrita, atenuando esta variação. A obra minimizou os impactos da erosão. Trabalhos como este são importantes, pois geram informações que podem ajudar a amenizar problemas socioambientais, como o indicativo de iminentes perdas de patrimônios públicos e privados, por conta da erosão costeira, bem como para dar subsídios na previsão de possíveis acidentes geológicos associados à ação pluvial e fluvial em praias estuarinas de enseadas, localizadas nas bordas de tabuleiros costeiros. Palavras-chave: morfologia praial; sedimentação; Marahú; praia estuarina; Amazônia.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Morfologia e sedimentação de praia estuarina Amazônica (Marahú - Ilha de Mosqueiro/PA)(2017-09-06) RAMOS, Carolina Costa; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850As praias estuarinas são depósitos intermareais de areia, cascalho ou lama localizados às margens de estuários. A Praia do Marahú, na Ilha de Mosqueiro, é caracterizada como praia estuarina estando sujeita a alterações morfológicas de acordo com as características sazonais da região. O objetivo deste trabalho foi analisar a variação morfossedimentar e a vulnerabilidade à erosão costeira nos setores leste e oeste da praia, durante as marés de sizígia equinocial (30/09/2016) e de quadratura (09/11/2016), buscando averiguar se os efeitos da erosão e/ou deposição de sedimentos se mantêm contínuos durante a estação menos chuvosa amazônica, mesmo na mudança do estado da maré durante um ciclo lunar. A metodologia consistiu em: (1) aquisição de dados topográficos através de perfis praias; (2) amostragem de sedimentos superficiais; (3) análise laboratorial dos sedimentos para a separação granulométrica; e (4) processamento dos dados obtidos in situ e em laboratório por meio dos softwares Grapher, Surfer, Sysgran e Excel. Os resultados mostram que a praia do Marahú, durante a maré equinocial de sizígia da campanha de setembro, apresentou uma fase acrescional, com maior volume sedimentar nos perfis praias, e predominância de areia média em ambos os setores. Durante o período de estudo a fase erosiva ocorreu durante a maré de quadratura, na campanha de novembro, considerado como um mês de transição para o período mais chuvoso. A proximidade com este período mais erosivo pode ter resultado na perda de volume sedimentar da praia de setembro para novembro. Havendo aumento na ocorrência de sedimentos grossos neste último mês e diminuição dos finos. A praia do Marahú apresentou classificação morfodinâmica de praia intermediaria a reflexiva, de acordo com o setor e período analisado, uma vez que é marcada por promontórios e pontões rochosos nas suas extremidades, bem como afloramentos rochosos em alguns perfis e isso acaba influenciando a morfologia, a hidrodinâmica e transporte sedimentar local.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Vulnerabilidade costeira e classificação da orla de praias de Marapanim, Nordeste Paraense(2018-07-09) NEGRÃO, Yago de Souza; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850A zona costeira é uma região de extremo dinamismo devido a atuação de diversas forçantes na linha de costa. Logo, ela está sujeita a constantes modificações decorrentes de processos de erosão e acreção costeira. Atrelado a isso, ela é extremamente valorizada para a ocupação humana, já que possui belas paisagens, porém essa forma de ocupação territorial muitas vezes acontece de forma desordenada, não levando em consideração as características da região. Localizado na região nordeste do Estado do Pará, o município de Marapanim é considerado um dos importantes polos turísticos, com suas belas praias que atraem centenas de turistas todos os anos, principalmente no trecho entre as praias de Crispim e de Santa Maria. No entanto, esse trecho vem apresentando problemas relacionados com o fenômeno da erosão costeira, o qual gera diversos danos e prejuízos para os moradores, além dos riscos que ele oferece para a população. Em conjunto a isso, boa parte das moradias que ocupam essa zona são de forma irregular e sem planejamento. Nesse sentido, o gerenciamento costeiro mostra-se uma importante ferramenta na melhoria do planejamento territorial. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar a vulnerabilidade costeira das praias de Crispim, Marudá e Santa Maria (Marapanim/PA) frente aos processos de erosão e, classificar suas orlas quanto à ocupação urbana. Para isso, foi realizada uma campanha de campo visando a aquisição dos dados necessários ao preenchimento de tabelas referentes à vulnerabilidade costeira e classificação da orla. A metodologia aplicada, a qual consiste em sete etapas, foi proposta por Lins-de-Barros (2005) e modificada de acordo com as características da área de estudo. O passo 1 consistiu no estudo da vulnerabilidade física à erosão, o passo 2 no estudo dos indicadores urbanos, o passo 3 na avaliação do grau de risco, o passo 4 no Grau de danos, o passo 5 no estudo dos tipos de adaptações e da percepção humana, o passo 6 na definição de áreas especiais para planejamento e, o passo 7 nas propostas de medidas e ações para o planejamento e gerenciamento costeiro. Além disso, foram gerados mapas e gráficos nos software ArcGis 10, Surfer 10 e OriginLab9, referentes às variáveis analisadas. A vulnerabilidade física variou bastante ao logo do trecho Crispim-Santa Maria, sendo que nas regiões centrais da praia de Crispim e de Marudá ela foi classificada como muito elevada devido apresentarem construções danificadas ou destruídas, de não possuir mais as estruturas naturais de proteção da linha de costa decorrente da intensa descaracterização da paisagem. Em Santa Maria a vulnerabilidade foi baixa por estar localizada mais no interior do estuário viii e possuir uma urbanização pequena. O Grau de risco também variou bastante, sendo que as classificações mais elevadas se encontram nas mesmas regiões com urbanização mais desenvolvida, já que o risco está associado à presença de ocupação urbana na linha de costa. Em relação à tipologia de orla, o litoral apesentou trechos de orlas naturais A, orla em processo de urbanização B1 e B3, e orlas urbanizadas C3 e C4. O trecho Crispim-Santa Maria possui diversas peculiaridades e devido a isso, planos de gestão da zona costeira devem ser elaborados para atender cada região em particular, de forma a promover uma ocupação ordenada e segura para os moradores.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Vulnerabilidade e risco à erosão costeira na Ilha de Mosqueiro/PA e a ocupação humana na orla(2021-06-14) SOUSA, Herilene Chaves de; RANIERI, Leilanhe Almeida; http://lattes.cnpq.br/3129401501809850; https://orcid.org/0000-0002-9870-4879As praias são naturalmente frágeis, dinâmicas, estando em constante ajustes às condições naturais e antrópicas. A valorização das praias da Ilha de Mosqueiro geram urbanização irregular, somados aos problemas naturais de erosões. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho foi classificar a orla da Ilha de Mosqueiro quanto à ocupação humana e analisar a vulnerabilidade e risco à erosão costeira nela. A metodologia seguiu um fluxograma, adaptado por Lins-de-Barros (2005), o qual consiste na identificação de áreas especiais para o planejamento através da classificação do grau de vulnerabilidade e do risco à erosão costeira, sendo analisados indicadores físicos (ambientais) e, indicadores urbanos, como a densidade e a posição das construções. Os passos adotados são: estudo da vulnerabilidade física à erosão (1° passo), estudo dos indicadores urbanos (2° passo), avaliação do grau de risco (3° passo), grau de danos (4° passo), estudo das adaptações e percepção humana (5° passo), definição de áreas especiais para planejamento (6° passo), propostas de medidas para o planejamento e gerenciamento costeiro (7° passo). Os resultados obtidos indicaram que a vulnerabilidade física das praias possui característica de ser elevada, em detrimento a maior ocupação da linha de costa, destruição de faixas frontais da vegetação, erosão de margem urbanizada, exceto algumas praias que apresentaram vulnerabilidade moderada a fraca. Em relação à tipologia de orla, a maioria das praias está em processo de urbanização, ou apresentam urbanização consolidada, e a descaracterização da paisagem ocorre gradativamente. O grau de risco na margem da Ilha está associado a ocupação urbana, logo áreas mais urbanizadas apresentam risco elevado. O grau de danos na Ilha de Mosqueiro foi principalmente ausente, pois a maioria das praias foi recentemente (ano de 2019) contempladas com a construção de muro de arrimos, de tal forma que os mesmos têm minimizado boa parte da ação das marés; praias com danos fracos a moderados, são as afetadas, ainda que de forma moderada, com os problemas erosivos. Exceto Marahú e Praia Grande ainda são bastante afetadas pela hidrodinâmica, que dificultaram o término dos muros de arrimos. As principais obras presentes na Ilha são de infraestrutura e proteção, como os muros e dutos de passagem. A percepção da população indica uma visão positiva na construção destas estruturas, sendo um parâmetro importante para a compreensão dos problemas observados. As áreas definidas para planejamento são essenciais para que moradores novos não sejam afetados. As principais medidas mitigadoras a serem tomadas são ações educativas em todos os setores atingidos, obras passivas e quando as medidas anteriores não forem eficazes deve-se recorrer às ações estruturais de proteção.