Navegando por Orientador "NAKAYAMA, Luiza"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Composição zooplânctônica do rio Arienga (Município de Barcarena - PA), com ênfase nas espécies potencialmente bioindicadoras de qualidade de água(2009) MARINHO FILHO, Adjalbas Nunes; NAKAYAMA, Luiza; http://lattes.cnpq.br/3771896759209007Na região de Barcarena estão instalados alguns segmentos industriais relacionados à extração mineral, com destaque para: Imerys, Rio Capim Caulim S.A., ALBRAS S.A., ALUNORTE S.A. e USIPAR, os quais são responsáveis por eventuais acidentes ambientais no meio aquático. Nesse contexto, o objetivo do presente trabalho foi caracterizar a composição zooplanctônica do rio Arienga, um dos principais afluentes do rio Pará, reunindo informações em um catálogo, sobre as espécies pontecialmente bioindicadoras de qualidade de água da região, comparando-as em diferentes períodos de precipitação pluviométrica para a região Norte. Foram realizadas coletas nos meses de maio (maior incidência pluviométrica) e agosto (menor incidência) do ano de 2009. Identificaram-se (dezoito) espécies entre rotíferos, cladóceros e tintiníneos, além da presença das ordens Calanoida e Cyclopoida da classe Copepoda no período de maior incidência pluviométrica. Para o período menos chuvoso foram identificados 21 (vinte e um) táxons entre rotíferos, cladóceros e tintiníneos e espécies pertencentes às ordens Calanoida e Cyclopoida da classe Copepoda. Foram registrados os seguintes táxons comuns aos dois períodos de coleta: Brachionus mirus, Filinia longiseta, Filinia terminalis, Keratella americana, Keratella cochlearis, Keratella lenzi, Trichocerca sp.1, Trichocerca sp.2 e Bdelloida, entre os rotíferos; Alonella dadayi, Bosmina hagmanni, Bosminopsis deitersi e Moina minuta entre os cladóceros. Além da espécie de tintiníneo e das espécies pertencentes às ordens Calanoida e Cyclopoida, com seus respectivos estágios imaturos. Em ambos os períodos estudados, não foram verificadas alterações morfológicas no grupo dos rotíferos, sobretudo no espinho posterior, nas espécies de rotíferos Keratella americana e Keratella cochlearis, que ocorreram nas estações amostrais. Além disso, Lecane lunaris ocorreu de forma pouco frequente e apenas em período de menor incidência pluviométrica para a localidade. Em se tratando dos cladóceros, também não foram observadas alterações de forma (ciclomorfose/polimorfismo), fêmeas portando ovos sexuais (efípios) nem a presença de machos no ambiente que indicariam alterações significativas no meio aquático, quer sejam por causas naturais, quer sejam por causas antrópicas. Por fim, sugere-se que, apesar das atividades humanas desenvolvidas na localidade, a qualidade da água pode ser considerada, até o presente momento, como adequada para o desenvolvimento e reprodução das espécies zooplanctônicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Distribuição das espécies de peixes de interesse ornamental ao longo da região hidrográfica do Xingu - Estado do Pará(2010-01-14) SOARES, Ellen Regina Lima; NAKAYAMA, Luiza; http://lattes.cnpq.br/3771896759209007A pesca na região amazônica destaca-se pela riqueza de espécies exploradas e pela dependência da população a esta atividade. No mercado aquarista as espécies amazônicas apresentam grande potencial atrativo e a demanda internacional é crescente, sendo mais de 20 milhões de peixes exportados da região. Entre as sete Regiões Hidrográficas do estado do Pará, a região do Xingu se sobressai por apresentar grande ictiodiversidade, sendo que a atividade pesqueira teve início no município de Altamira - PA, com a captura de peixes da família Loricariidae, e representa ainda hoje uma das mais relevantes atividades comerciais. Através de levantamento bibliográfico sobre a distribuição geográfica das espécies de peixes ornamentais de ocorrência na Região Hidrográfica do Xingu, as informações foram inseridas em planilhas, as quais serviram de base para a elaboração de uma tabela com a composição das espécies já coletadas na região, separadas por ordem, família, gênero e espécies ou morfoespécies. Os dados de localização padronizados em UTM (Universal Transversa de Mercator) foram então inseridos, para a produção de mapas com as espécies divididas de acordo com a ordem a qual pertencia. Foram obtidas 240 espécies divididas em 9 ordens, sendo as mais representativas Siluriformes e Characiformes com 77% de participação. As famílias que apresentaram maior representatividade foram: Loricariidae, Characidae e Cichlidae com 33%, 21% e 13% respectivamente. Dentre o total de espécies, 31 foram consideradas endêmicas da Região Hidrográfica do Xingu. Com a distribuição espacial dos dados observou-se que grande parte dos trabalhos para a região Hidrográfica do Xingu, concentrou-se na área conhecida como „Volta Grande‟, em vista dos estudos de impactos ambientais realizados durante o planejamento da construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Conclui-se que a pressão exercida pela pesca seletiva de espécies ornamentais, assim como as modificações ambientais geradas com a construção da barragem de Belo Monte, pode causar a mortalidade e diminuição de grande parte da ictiodiversidade da bacia Hidrográfica do Xingu, portanto, esse estudo poderá servir de base para futuras medidas conservacionistas.