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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação de serviços ecossistêmicos e ambientais na RESEX marinha de Mocapajuba(2018-07-13) CARMO, Mattheus Correa do; CELESTINO, Edmir Amanajás; http://lattes.cnpq.br/4464143479978424; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Devido a não serem quantificados em termos monetários reais, os serviços ecossistêmicos e ambientais não são levados em conta na hora da tomada de decisões políticas, ameaçando a sustentabilidade da vida no Planeta. Deste modo, este estudo busca avaliar os serviços ecossistêmicos e ambientais a partir de uma visão técnica associada à percepção ambiental. Localizada no município de São Caetano de Odivelas, nordeste paraense, os habitantes desta reserva são caracterizados como povos extrativistas, que dependem da pesca artesanal e da mariscagem para sua sobrevivência. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de questionários e entrevistas em 5 (cinco) comunidades distintas tanto no âmbito socioeconômico como no ambiental, onde foram levantados o perfil socioeconômico e seus conhecimentos empíricos acerca dos serviços ecossistêmicos e ambientais. Além disso, para determinar a importância econômica dos serviços, foi utilizada a proposta metodológica experimental baseado no conceito de Value Links, a fim de realizar valoração ambiental da área utilizada na atividade ostreicultura. Foi observado que os aspectos socioeconômicos das comunidades, assim como as atividades desenvolvidas e os conhecimentos sobre os serviços ecossistêmicos e ambientais estão diretamente associados à sua posição geográfica. A população entrevistada apresenta uma visão local e não global do ambiente estuarino da RESEX. Assim, as percepções estão ligadas à entrada da maré, intrusão salina, variações climáticas e distribuição espacial dos manguezais. As comunidades mais próximas a sede municipal são as menos dependentes dos recursos da RESEX. Enquanto que a comunidade mais afastada, situada à montante do estuário Mojuim, difere totalmente das outras regiões. Em uma única comunidade, a de Pereru de Fátima, foi evidenciado a prática da ostreicultura que promove benefícios sociais e econômicos. Esta região de 5,4 ha foi valorada em R$ 65.000,00, porém este valor não reflete a totalidade dos serviços ecossistêmicos e ambientais da região.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação dos serviços ecossistêmicos na ilha de Cotijuba, Belém, Pará(2019-07-10) SANTA ROSA, Paulo Raphael do Amaral; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Os serviços Ecossistêmicos são benefícios obtidos através da natureza de forma espontânea, divididos em Provisão, Regulação, Suporte e Culturais, de suma importância para a relação entre homem-natureza. Este trabalho tem como objetivo investigar os serviços Ecossistêmicos disponíveis na ilha de Cotijuba. Foram realizadas viagens de campo para realizar a descrição socioambiental, aplicar questionários, realizar entrevistas e a valoração com a metodologia do Value Links para agregar um valor socioambiental e monetarizar as atividades exercidas pelos associados do Movimento de Mulheres das Ilhas de Belém (MMIB). A ilha de Cotijuba apresenta como característica a presença de falésias onde foram observados os processos erosivos ocorrentes devido ao processo de desmatamento pelos moradores locais, sendo a vegetação um serviço de Regulação que auxilia na diminuição desse processo erosivo. Observou-se também em campo as atividades realizadas em outros serviços como a pesca e agricultura (Provisão), áreas que atraem animais (Suporte), festividades que ocorrem na ilha (Culturais) e o turismo que apontam essa relação entre homem-natureza. Valorou-se o serviço de provisão nas atividades da agricultura, pecuária de pequeno porte e extrativismo. A valoração é importante, pois dimensiona uma base para cálculo indenizatório específico sobre atividades desenvolvidas por uma comunidade. A importância da avaliação desses serviços é para conhecer as características e processos naturais na utilização do território costeiro. Para isso a percepção ambiental, socioambiental e valoração são meios de levantamento para trazer respostas sobre os serviços ecossistêmicos nesta ilha.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Desenvolvimento sustentável: formação e atuação do oceanógrafo(2018-12-14) FIGUEIREDO, Camila de Magalhães e Souza; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586A Zona Costeira Amazônica (ZCA) possui características oceanográficas peculiares e está sujeita a impactos ambientais ocasionados pelo processo de ocupação, destruição da cobertura vegetal e do crescimento de atividades exploratórias. Por esses motivos diversos estudos focam os aspectos sociais, econômicos e ambientais desta região de forma a contribuir com soluções para os atuais problemas enfrentados e, assim, incentivar o desenvolvimento sustentável na ZCA. Equilibrar essa relação ambiente-desenvolvimento, é uma proposta inclusa nos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável difundida pela ONU em 2015. O oceanógrafo, é um profissional que tem papel fundamental nesse aspecto, isso por entender de forma ampla os diversos e complexos ambientes que compõe a ZCA, por isso foi declarado como Década Internacional da Oceanografia para o Desenvolvimento Sustentável o período de 2021 à 2030. Por isto, este trabalho irá verificar se a formação e a atuação do oceanógrafo contribuem para Desenvolvimento Sustentável na ZCA. Para isso, foram realizados levantamento bibliográfico de projetos e trabalhos acadêmicos/ extensionistas e aplicado um questionário com os discentes e egressos da Faculdade de Oceanografia (FAOC) na Universidade Federal do Pará (UFPA). Se constatou: que a FOAC utiliza de propostas teórico-práticas interdisciplinares que abordam as temáticas transversais (educação ambiental, sustentabilidade e sociedade); que as metodologias utilizadas durante o processo de ensino-aprendizagem incentivam a conservação e uso sustentável dos recursos costeiros e marinhos; que os discentes desenvolvem habilidades e competências para elaborar projetos e práticas sustentáveis; e que dessa forma as atividades de ensino, pesquisa e extensão contribuem para o desenvolvimento sustentável na ZCA. Assim, se conclui que a formação e atuação do oceanógrafo contribuem para o Desenvolvimento Sustentável na ZCA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Eficiência de ecobarreiras em rio dominado por maré(2018-12-14) SANTOS, Bruna de Melo; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Os resíduos flutuantes podem ser transportados pelos rios até a linha de costa e aos oceanos ou permanecer em suspensão na coluna d’água, estão dispostos em uma variedade de materiais: plásticos, papel, madeira, vidro, borracha e metal, causando impactos no meio ambiente, saúde humana e economia. As Ecobarreiras são estruturas de baixo custo utilizadas para conter o aporte de resíduos flutuantes nos cursos d’água, aproveitando as correntes naturais para acumular os resíduos, facilitando sua coleta. Deste modo, este estudo teve por objetivo desenvolver uma ecobarreira para a coleta dos resíduos flutuantes transportados em um rio dominado por maré. Este trabalho foi aplicado no rio Tucunduba (Belém, Pará), ambiente marcado pela alta hidrodinâmica, causada por mesomaré semidiurnas com altura média de 3 metros. Assim, foram testados dois modelos na foz do rio Tucunduba durante o período de duas horas de maré vazante em sizígia. A Ecobarreira Tipo 1 constituídas de 3 módulos de 2 metros de comprimento, onde garrafas plásticas foram envoltas em 20 centímetros da tela metálica e 80 centímetros foram utilizados para formar uma barreira submersa com funcionamento semelhante a um envelope. Além da Ecobarreira Tipo 2 composta por um único módulo de 16 metros de extensão, sem a tela metálica submersa. Os resíduos coletados passaram por triagem para separação do conteúdo orgânico, secagem e posteriormente identificados, classificados, quantificados e pesados. Os dois modelos coletaram 17.981 gramas em 787 itens de diferentes materiais. O plástico foi o material mais coletado nos dois modelos de ecobarreira totalizando 458 itens coletados, 58% do total, seguido do isopor com 104 itens, 13% do total. No primeiro modelo os resíduos flutuantes coletados estavam bastante associados a conteúdo orgânico, além disso, houve um esforço físico maior para manter a estrutura. Deste modo, o segundo modelo testado apresentou mais possibilidade de replicação, uma vez que os resíduos que a presença de resíduos orgânicos foi mínima e o esforço de instalação foi menor também. Os resultados deste estudo podem auxiliar outras comunidades com características semelhantes no enfretamento dos problemas causados pelo aporte fluvial de resíduos flutuantes, resultando em um mundo mais sustentável e colaborativo.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Influência hidrodinâmica no balanço sedimentar: estudo de caso das praias estuarinas na ilha de Cotijuba(2018-12-21) LOBO, Fabrício Costa; BORBA, Thaís Angélica da Costa; http://lattes.cnpq.br/6210073723678433; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586A Zona Costeira Amazônica (ZCA) é modelada pelo equilíbrio dos processos erosivos ou deposicionais que podem ser ocasionados pela ação de ondas, marés e das correntes costeiras. Poucos estudos de modelos evolutivos de praias na ZCA foram realizados, sendo sua maioria em praias oceânicas. Isto torna as praias estuarinas ainda pouco conhecidas, mesmo sendo ambientes importantes, complexos e fortemente impactadas pelo crescimento desordenado e atividades antrópicas. O estuário Rio Pará possui grande extensão, e tem como principais forçantes atuantes as correntes de macro e mesomaré, a descarga fluvial advinda de seus afluentes, principalmente do rio Tocantins, e as ondas formadas por ventos locais. Dentro deste estuário, a ilha de Cotijuba é moldadas por estes agentes físicos que variam a sua intensidade sazonalmente. Assim, o objetivo deste trabalho é avaliar o balanço sedimentar das praias flúvio estuarinas da ilha de Cotijuba a partir da análise morfodinâmica e sua relação com as correntes de maré e ondas. Para isto, foram realizadas campanhas de levantamento topográfico, coleta de sedimentos ao longo dos perfis, balanço sedimentar com armadilhas de sedimento e aquisição de dados físicos, em três praias: Pedra Branca, Vai-quem-quer e Flexeira, durante os dois períodos sazonais amazônicos, em maré de sizígia de lua Nova. As praias possuem maior transporte sedimentar por ação ou influência das ondas, geradas pelo vento, mas que também recebem impulso da corrente de maré enchente devido à orientação da linha de costa da porção norte da ilha. Assim a morfologia muda de acordo com a sazonalidade, devido ao aspecto erosional predominante observado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Limitações da setorização sedimentar do estuário Mocajuba(2018-01-29) PEREIRA, Débora Rodrigues; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Este estudo trata da dificuldade da identificação dos setores marinhos, transicionais e fluviais em um estuário dominado por macromaré. O objetivo do trabalho é identificar os setores do estuário Mocajuba, nordeste paraense, e se este pode ser setorizado perante suas características sedimentológicas. A partir disso, a nossa hipótese é que o estuário Mocajuba pode ser setorizado quanto às suas características sedimentológicas e que será possível distinguir os seus setores, marinho, intermediário e fluvial. Assim, a técnica aplicada foi a Setorização sedimentar. Os procedimentos analíticos adotados foram: granulometria; quantificação do teor de matéria orgânica e carbonato de cálcio; e tratamento estatístico, através da Análise de Agrupamento e de Componentes Principais. Com isso, obtivemos três grupos: o grupo 1, agrupa as frações arenosas muito finas (57%), pobremente selecionados, assimetria negativa e hidrodinâmica moderada. A porcentagem média de Lama foi 9,39%, MO com 0,67% e CaCO3 com 6,24%. O grupo 2 agrupa as frações arenosas médias (45,5%) e arenosas grossas (31,8%), moderadamente selecionadas, assimetria positiva a muito positiva e alta hidrodinâmica. Apresentou os valores médios de: 5,8% de Lama, 0,68% de MO e 6% de CaCO3. O grupo 3 apresenta o maior número amostral, representado pela fração síltica média (43,8%) e grossa (28,6%), pobremente selecionada, assimetria positiva a muito positiva, e hidrodinâmica moderada. A porcentagem média de Lama foi 83,71%, MO 0,75% e CaCO3 com 9,38%, e atingiu máximo neste grupo, de 20,98% de CaCO3. Contudo, ao propor a Setorização sedimentar a partir de ferramentas estatísticas, observamos empecilhos que mascararam os limites de cada setor. Assim, a Setorização sedimentar foi limitada e não permitiu a aplicação dos modelos estuarinos ao Mocajuba. De início atribuímos esta divergência ao 1) método estatístico utilizado. Porém, observamos que este método é amplamente empregado em diversos estuários de modo eficaz, assim como pode ser aplicado ao estuário Mojuim, adjacente ao Mocajuba. Portanto, refutamos esta hipótese e consideramos que 2) o estuário Mocajuba possui configuração geológica/geomorfológica diferenciada. Assim, esta configuração pode ser consequência: da evolução estuarina; do baixo aporte fluvial; da alta influência marinha; e da orientação retilínea do canal, possivelmente moldada pela presença de uma falha tectônica e ação da maré. Portanto, concluímos que não é possível setorizar o estuário Mocajuba a partir das suas características sedimentológicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Microplásticos em praias flúvio-estuarinas amazônicas(2018-12-14) NOVAES, Gabriela de Oliveira; MARTINELLI FILHO, José Eduardo; http://lattes.cnpq.br/2080628833884538; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Os tipos de microplásticos (partículas menores que 5 mm) mais encontrados em ambientes costeiros, como praias estuarinas são as fibras. Essas partículas ocorrem principalmente devido à atividade pesqueira, usuários locais e ocupação humana. Nos últimos anos, diversos estudos têm sido realizados, com o intuito de fornecer informações iniciais das características dos microplásticos e da sua distribuição nos diversos ambientes. No entanto, não há registro de estudos em praias flúvio-estuarinas da Amazônia. O objetivo deste trabalho é avaliar a distribuição de microplásticos em praias estuarinas amazônicas. Os sedimentos foram coletados em cinco praias da ilha de Cotijuba/Pará. A amostragem foi realizada pelo método de trincheira, medindo 50 x 50 cm, com profundidade máxima de 80 cm. Cada trincheira foi dividida em quatro camadas de 20 cm. Também foram coletados na linha de maré alta, sedimentos superficiais em uma área de 40 x 40 cm. Os microplásticos foram classificados quanto ao tipo, cor e forma. Um total de 13.007 microplásticos foram encontrados nas trincheiras, sendo 99,6% fibras. Nas amostras superficiais foram encontradas 883 partículas foram verificadas. Além disso, a maioria delas eram fibras. As densidades de fibras são significativamente diferentes entre as praias e entre as camadas e refletem o tipo de uso das praias. A principal fonte de contaminação nas praias da ilha de Cotijuba é representada pelas atividades pesqueiras, muito comuns na região. Porém o uso das praias por turistas, assim como a intensa hidrodinâmica local pode interferir na deposição de microplásticos no sedimento praial.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Podcast como uma ferramenta educomunicacional no ensino superior(2022-07-12) GARCIA, Danilo Sena; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043As tecnologias digitais de informação e comunicação - TDICS, proporcionam ao indivíduo meios de obter informações virtualmente, então esse trabalho tem como objetivo analisar o uso do podcast - TDICs como uma ferramenta de educomunicação ambiental entre discentes do ensino superior. Para isso, foi criado o podcast Vozes da Amazônia, onde foram produzidos episódios com uma linguagem facilitada e com duração média de 5 minutos, e foram levantados dados quali-quantitativos, com aplicação de questionários como metodologia, levantando o perfil dos respondentes e com perguntas sobre como o podcast ouvido previamente concede autonomia para escutar o episódio e realizar uma outra atividade. Houve a resposta de 21 discentes do instituto de Geociências, no qual a maioria indicou que usariam o podcast como uma ferramenta para complementar informações sobre temáticas ambientais, e também, pode-se afirmar que o uso das TDICs, como o podcast, contribuem para a obtenção de conhecimento dos discentes que consomem esses métodos digitais de informação para seu aprendizado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Políticas públicas voltadas para educação ambiental em zonas costeiras nacionais e das regiões do Estado do Pará : uma revisão bibliográfica(2021-10-06) SANTOS, Thatiane Cunha Andrade dos; CELESTINO, Edmir Amanajás; http://lattes.cnpq.br/4464143479978424; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586A presente pesquisa apresenta um estudo a respeito da existência e criação de políticas públicas voltadas para educação ambiental referente às Zonas Costeiras do Brasil e mais especificamente em regiões do Estado do Pará. Estudar a respeito das políticas públicas voltadas para educação ambiental das zonas costeiras, faz-se necessário para que se compreenda como elas podem e devem interferir no processo de multiplicidade de usos destes espaços, para que se venha refletir de forma crítica a respeito, com o intuito de desenvolver estratégias para que estas políticas públicas sejam efetivadas de maneira eficaz, bem como suas implicações, tanto no contexto nacional, quanto regional do Estado do Pará. Este estudo tem como objetivo analisar de forma crítica as ações de educação ambiental relacionadas às políticas públicas. Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica. Foram identificadas fontes que fossem capazes de responder a problemática do trabalho, levando em consideração as que continham informações sobre Políticas Públicas para Educação Ambiental nas Zonas Costeiras de nível nacional e regionais. E para isto, realizou-se um levantamento, por meio das bases de dados virtuais: SCIELO, LILACS e EduBases. Desse modo, todos os objetivos propostos no referido trabalho foram alcançados, pois foi possível analisar de forma crítica as ações de educação ambiental relacionadas às políticas públicas, bem como identificar quais dessas políticas são voltadas a zona costeira paraense e quais fazem parte do plano nacional, frisando estratégias possíveis de desenvolvimentos dessas políticas. Palavras-chave: educação ambiental; políticas públicas; zonas costeiras.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação da salinidade e turbidez nos limites de um estuário amazônico(2017-04-05) VALENTIM, Micaela Machado; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586Este estudo relaciona as flutuações de salinidade e turbidez ao longo do estuário Mojuim, dominado por macromaré e situado na região de clima tropical úmido entre a foz do rio Pará e o Oceano Atlântico, (0°39'43.53"S e 48° 0'4.86"O), Nordeste do Pará, Brasil. Os dados de salinidade e turbidez foram medidos na coluna d’água in situ, em superfície e fundo, com uma sonda multiparâmetros (Horiba U-50), em seis meses, correspondentes ao período intermediário (julho e agosto de 2016), período seco (novembro e dezembro de 2016) e chuvoso (janeiro e fevereiro de 2017), durante a maré de sizígia. As estações de amostragem abrangeram 50 km ao longo do estuário e foram divididas em cinco setores com 10 km cada. Classificamos os setores de acordo com o Sistema de Veneza. Não observamos variações significativas (p>0,5) de salinidade na coluna d’agua, o contrário ocorre para turbidez. Foram aplicados questionários quali-quatitativos para comunidades localizadas em diferentes extensões do estuário Mojuim, a fim de detectar a percepção ambiental dos moradores sobre a intrusão salina. No período chuvoso, observamos a menor salinidade média (8,5±0,8 PSU) e a maior turbidez (344,32 ± 48,22 NTU), no período intermediário a salinidade foi de 15,99±0,37 PSU e turbidez 173, 91 ± 19,26 NTU, a maior salinidade de 22,38±0,61 PSU e a turbidez foi de 215,16 ± 42,09 NTU ocorreram no período seco. A intrusão salina atingiu o setor 5 (50 km da foz a montante) no período seco e ficou restrita ao setor 3 (30 km) no período chuvoso. Este último, em todos os períodos, apresentou a maior variação nas zonas halinas, as quais variaram de oligohalina no período chuvoso, mesohalina no intermediário e polihalina no seco. A percepção ambiental dos entrevistados indicou mudanças no rio, destacaram aspectos como: diminuição da água preta, presença de água salobra na porção a montante fluvial. Percebemos que, durante o período chuvoso e intermediário, o domínio fluvial limita o avanço da maré, por isto, o setor 5 não apresenta variações halinas, permanecendo como zona de água doce. O contrário ocorre no período seco, quando este setor apresenta zona oligohalina, devido ao maior alcance da maré e a maior dispersão dos sais no estuário. Estes limites halinos podem variar interanualmente, o que indica a influência de anomalias climatológicas sobre a dinâmica do estuário nos últimos anos.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Setorização sedimentar do estuário do rio Mojuim, São Caetano de Odivelas/PA(2016-04-25) BAIA, Lizandra Pantoja; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/430980656606858O estuário do rio Mojuim, localizado no nordeste paraense, deságua diretamente no oceano Atlântico, sendo influenciado tanto pelas águas fluviais quanto marinhas. O objetivo desse trabalho foi identificar o padrão de distribuição espacial dos sedimentos do fundo e os principais setores de deposição recente, condicionados pelas forçantes fluviais e marinhas, do estuário do rio Mojuim (São Caetano de Odivelas/PA). Foram coletadas 117 amostras de sedimento superficiais, com auxílio de uma draga de Van Veen; e realizadas análise de granulometria por peneiramento e determinação do teor de matéria orgânica e carbonato por calcinação. Os dados foram tratados estatisticamente para propor a setorização do estuário do rio Mojuim. A partir da integração de dados sedimentológicos e técnicas de estatística multivariada (análise de agrupamento (Cluster) e análise de componentes principais (PCA)), pode-se observar que o sedimento do fundo do estuário do rio Mojuim é predominantemente fino, variando de areia muito fina à lama, com baixo teor de matéria orgânica (média 5,8%) e carbonato (média 2,4%). Além disso, foi possível identificar três subambientes de sedimentação ao longo do estuário do rio Mojuim, um com domínio estritamente marinho, com predominância de sedimento arenoso moderadamente selecionado, outro em que há domínio flúvio-estuarino, com predominância de sedimento lamoso pobremente selecionado e um setor transicional.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Terrenos e acrescidos de marinha: um estudo de caso do arqueoalagado do Piri, Belém-PA(2018-02-06) SILVA, Jordana Maciel da; CELESTINO, Edmir Amanajás; http://lattes.cnpq.br/4464143479978424; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586O arqueoalagado do Piri, Belém-Pa, inserido na região considerada pela Secretaria de Patrimônio da União como área de terreno de marinha, tem sua “posse” questionada pela Prefeitura Municipal de Belém. Entraves jurídicos alavancam uma série de questionamentos, pois os critérios para a determinação da cota topográfica básica dos terrenos não contemplaram áreas que possuem aterros. A indecisão jurídica quanto a “posse” causa prejuízos aos moradores dessa região situada na orla marítima e área de “baixada” na 1ª Légua Patrimonial da cidade. Assim, este trabalho investigou os critérios de definição de terrenos e acrescidos de marinhas utilizados pela União na regularização dos lotes urbanos sobre o Arqueoalagado do Piri, Belém-PA. Para isso foi efetuado levantamento cartográfico da área, aplicação de questionários e leitura de referências acerca do tema. Inseguranças técnicas e jurídicas são percebidas em diversos procedimentos adotados na determinação e manutenção de tais terrenos sob a tutela da União. Incertezas também permeiam a população a cerca de quais tributos (IPTU e/ou taxa de ocupação) e para quem (Município e/ou União) devem pagar os impostos. É dever do Município e da União mobilizar ações educativas sobre o tema, apontando quais as implicações no cotidiano dos residentes na área, para que se possa concentrar esforços em uma melhor gestão do espaço.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de material particulado em suspensão em um estuário dominado por maré: estuário do rio Mojuim São Caetano de Odivelas-Pará(2016-02-26) MEDEIROS, Paula Renata Lobato de; COSTA, Mauricio da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586O presente trabalho tem como objetivo avaliar se há diferença sazonal no transporte de material particulado em suspensão, em função da maré e da pluviosidade no estuário do rio Mojuim localizado no município de São Caetano de Odivelas (Nordeste Paraense), o qual é um sistema estuarino raso caracterizado pela grande concentração de MPS. Este sistema estuarino é fortemente influenciado pelo regime de macromaré, as quais promovem variações na concentração do material particulado em suspensão (MPS) e, consequentemente, acarretam em diversas modificações morfológicas ao longo do rio. Pra a quantificação das concentrações de MPS (método gravimétrico), foram coletadas 65 amostras de água em superfície e fundo, com o auxilio de uma garrafa Oceanográfica do tipo Van Dorn, durante um ciclo de maré em três estações de amostragem em um transecto nas margens (MD), esquerda (ME) e meio do canal (M). A obtenção dos dados hidrodinâmicos ocorreu com o auxilio de um ADCP. As concentrações de MPS apresentaram variações sazonais com média de 45,8 mg/L no período de menor índice pluviométrico e 50,0 mg/L no período de maior índice pluviométrico, estas variações também foram observadas no transporte de MPS. O estuário do rio Mojuim é exportador de sedimento nos dois períodos, sendo o transportado cerca de 5,25 a 5,63 mil toneladas e no período de maior índice pluviométrico a exportação foi 6,5 a 7,9 mil toneladas de MPS.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variabilidade costeira em praias de uma ilha flúvio-estuarina amazônica(2018-12-14) PEIXOTO, Herbert Junior Campos; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586A Zona Costeira Amazônica abriga diversos ambientes que possuem relação direta com as intensas forçantes de origem natural. Algumas destas forçantes, como a precipitação e o regime de ventos, são controladas pela sazonalidade climática típica da região, que influencia diretamente nas características naturais dos ambientes, como o balanço sedimentar, provocando erosão e deposição, por exemplo. Entre estes ambientes se inclui a ilha flúvio-estuarina de Cotijuba, caracterizada por suas praias fluviais, banhadas pelo estuário do rio Pará, que movimentam o turismo local. Assim como os outros ambientes da zona costeira, a ilha de Cotijuba está sujeita variações morfológicas associadas a sazonalidade climática da região. Assim, o objetivo deste trabalho foi investigar as alterações morfológicas costeiras na ilha de Cotijuba em diferentes escalas temporais e sua relação com sazonalidade. Utilizou-se a metodologia de polígonos a partir de imagens de satélite para identificar as variações costeiras de longo período. Para verificar as variações morfológicas das praias, em curto período, utilizou-se a metodologia de perfis topográficos. O estudo revelou que a linha de costa possui forte relação com as condições climáticas de longo e curto período. A linha de costa da ilha apresenta diferentes respostas ambientais quando submetida, em longo período, aos eventos ENSO, demonstrando tendência de avanço durante o fenômeno El Niño, com valor máximo de 28308,89 m² e mínimo de 1060,30 m², e recuo durante La Niña, com valor máximo de -9657,42 m² e mínimo de -1828,15m². Em curto período as praias que compõe a linha de costa exibem tendência erosiva no período chuvoso e deposicional no seco, estando em conformidade com as outras praias da região que apresentam a mesma tendência cíclica. Apesar da influência da sazonalidade ser evidente nas variações costeiras, esta não é a única responsável pelas mudanças. Há, também, a influência da característica fisiográfica das praias, como a morfologia, a presença de canais perenes e temporários, a presença de afloramentos rochosos, entre outros. A associação destes fatores rege a dinâmica costeira cíclica da ilha de Cotijuba.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variabilidade espacial e diurna dos fluxos de CO2 em um estuário amazônico(2021-02-27) BATISTA, Matheus Sacramento; NORIEGA, Carlos Esteban Delgado; http://lattes.cnpq.br/8156672003991551; MONTEIRO, Sury de Moura; http://lattes.cnpq.br/4309806566068586; https://orcid.org/0000-0001-9449-7043Os estuários geralmente atuam como fonte de CO2 para a atmosfera, devido às suas cargas elevadas de matéria orgânica proveniente dos rios. No entanto, entendemos muito pouco sobre a dinâmica dos fluxos de CO2 (FCO2) entre a água e o ar em regiões tropicais, principalmente na região amazônica, que são ambientes altamente dinâmicos em várias escalas de tempo e de espaço. Diante disso, determinamos a intensidade do FCO2 em um estuário amazônico dominado por macromaré. Realizamos medições in situ dos parâmetros hidrológicos e biogeoquímicos ao longo de um ciclo de maré e coletas de água para análise de fosfato (PO4 3-) e silicato (Si), por meio de análise espectrofotometria na faixa do visível e determinação de alcalinidade in situ a partir do método de titulação potenciométrica. A Alcalinidade total (AT), a temperatura, o pH e a salinidade foram usados como dados de entrada para calcular os dos demais parâmetros do sistema carbonato utilizando a ferramenta CO2sys. Os parâmetros do sistema carbonato sendo eles, pH, AT, carbono inorgânico dissolvido (DIC) e a pressão parcial de CO2 na água (pCO2) e o FCO2 apresentaram grande variabilidade diurna e sazonal. O estuário atuou como uma fonte de CO2 para atmosfera com menor fluxo no período seco de 2019 com média de 17,5 ± 28,2 mmol m-2 d-1 e maior emissão no período seco de 2020 média de 105,6 ± 66,1 mmol m-2 d- 1. Além disso, observamos que durante marés de enchente o estuário apresenta menor emissão de CO2 enquanto durante marés vazantes o estuário apresenta maior emissão. Os principais impulsionadores das mudanças do sistema carbonato no estuário foram processos de menor escala temporal como ciclo de macromaré semidiurna e processos físicos e biogeoquímicos que ocorrem dentro do estuário, já outros processos como a atividade biológica não foram tão expressivos para a variabilidade desses fluxos, tendo em vista a discreta variação diurna de PO4 3- e Si. Esses resultados mostram a importância de considerar a variabilidade em curto espaço de tempo nos estudos biogeoquímicos de FCO2 em estuários, principalmente aqueles dominados por maré. Além disso, eles também reforçam a importância desses ambientes como emissores de CO2 para a atmosfera.