Navegando por Orientador "MONTEIRO, Ronaldo Costa"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Avaliação cardiovascular em pessoas vivendo com HIV/AIDS matriculadas na URE-DIPE-PA no período de outubro de 2017(2017) VICENTE, Gustavo de Souza; TAVEIRA, Romário Bonfim; MONTEIRO, Ronaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/3506746011338045Introdução: A aids que antes era uma doença aguda passou a ser considerada uma doença crônica, contudo o aumento da sobrevida destes pacientes os expuseram aos efeitos degenerativos da doença e ao consequente surgimento de comorbidades não infecciosas relacionadas ao HIV e a toxidade do tratamento antirretroviral, dentre estas inclui-se as doenças cardiovasculares. Esses aumentos de eventos cardiovasculares em PVHA estão relacionados a uma série de fatores, dentre os quais está o estado inflamatório crônico próprio desta doença, o uso da TARV, com destaque para o uso dos inibidores de proteases que são responsáveis pela potencialização da dislipidemia nestes pacientes, sem deixar de citar alterações metabólicas e um estado mais “aterogênico” nessa população. As alterações metabólicas favorecem o surgimento de resistência à insulina, que representa um importante fator de risco para desencadear hipertensão arterial sistêmica. Essa resistência à insulina, a HAS, alterações do perfil lipídico e o aumento da cintura abdominal representam um quadro clinico conhecido como síndrome metabólica, que é um importante fator de risco para surgimento de doenças cardiovasculares. Objetivo: Descrever os principais fatores de risco cardiovasculares nas PVHA, utilizando a escore de Framingham, demonstrar o perfil lipídico das PVHA na UREDIPE-PA, identificar os principais antirretrovirais utilizados pelas PVHA na URE-DIPE-PA, descrever o perfil sócio - demográfico e os hábitos de vida das PVHA. Casuística e método: Foi realizado um estudo do tipo transversal, descritivo-analítico no período de outubro de 2017, com 46 indivíduos PVHA matriculados e acompanhados na URE-DIPE-PA. O presente projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos do Instituto de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Pará (ICS-UFPA), Número do Parecer: 112753/2017; CAE: 77367917.5.0000.0018. Resultados: Foram avaliados 46 pacientes matriculados na URE-DIPE-PA. O percentual do gênero masculino (63,1%) foi superior ao feminino (36,9), a faixa etária com maior frequência, foi entre 40-44 anos (26,1%), seguido da seguinte faixa etária 20-34 anos (21,7%) e de mais de 50 anos (21,7%). Há predominância de pessoas solteiras com (80,5%), seguindo dos casados com (10, 8%). Os que possuem rendimento até dois salários mínimos foram os que mais estavam com os diagnósticos (82,6 %), seguido os que tinham rendimento entre 3 a 5 salários mínimos (14,9%) e os que tinham rendimento acima de seis salários mínimos (2,1%). A maioria dos indivíduos (50%) procede de Belém e região metropolitana, sendo que os indivíduos procedentes do interior do estado foram bem expressivos (43,4%). Há um maior percentual entre os indivíduos que possuem o 2° grau completo (42,6%), seguido do 1° grau incompleto (34 %), já o nível superior foram considerados baixo com apenas (4, 3%) aos que já concluíram ou estão em andamento. Conclusão: Houve predomínio do gênero masculino, idade entre 40 e 44 anos, procedentes da região metropolitana de Belém. Entre as profissões houve prevalecimento de profissionais autônomos, doméstica, cabeleireiro e estudantes. O HDL-colesterol alterados, os níveis de triglicerídeos acima da normalidade, o sedentarismo e os hábitos alimentares inadequados foram os achados mais frequentes ente as PVHA.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Percepção do usuário sobre o acolhimento em um serviço de assistência especializada à saúde de pessoas vivendo com HIV em uma metrópole amazônica(2022) PINTO, Gabriel Jardim da Motta Corrêa; PANTOJA, Lucas Barony Silva; MONTEIRO, Ronaldo Costa; http://lattes.cnpq.br/3506746011338045O HIV pode acometer todas as pessoas independentemente da faixa etária ou vários outros aspectos sociodemográficos, além de pode provocar grande disfunção no organismo do indivíduo infectado configurando uma condição de saúde carregada de um histórico estigmatizante. A Política Nacional de Humanização (PNH) foi criada em 2003 para efetivação dos princípios do SUS voltados especificamente para o cotidiano das práticas de atenção e gestão. Dentre suas diretrizes, a PNH tem no acolhimento um de seus principais eixos consultores, que propõe atitudes de inclusão, compromisso e solidariedade com as demandas dos usuários. Nesse sentido, a assistência ofertada deve incluir o acolhimento cotidianamente em suas atividades diárias para uma atenção voltada para o controle do HIV/aids com vista a diminuir o abandono e o preconceito contra os portadores do vírus. Desse modo, o estudo objetiva avaliar o acolhimento prestado pela equipe multiprofissional, a partir da percepção do usuário. Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com uma abordagem qualiquantitativa, realizado no Serviço de Atendimento Especializado (SAE), localizado em Belém (PA), referência na região metropolitana. Os dados foram obtidos a partir da aplicação do questionário aos pacientes nos meses de Setembro e Outubro de 2022, com questões voltados aos aspectos sociodemográficos, de tratamento e da percepção do usuário sobre o acolhimento. Foram coletados 89 questionários, identificou-se predomínio do sexo masculino (82%), faixa etária entre 20 e 29 anos (31,4%), homossexuais (51,9%), solteiros (68,5%), com ensino médio (44,3%), com tempo de deslocamento à SAE inferior a 1 hora (47,1%), trabalhando formalmente ou informalmente (66,3%), com renda entre 1 a 3 salários-mínimos (52,4%) e tempo de diagnóstico entre 1 a 5 anos (38,2%). Quanto ao tratamento, a maioria afirma ter iniciado a menos de 1 ano (35,9%) e negou mudanças na TARV (68,5%). Aqueles que abandonaram a TARV representam minoria (16,9%). Dos motivos para abandono, o principal foi “Desânimo/Desmotivação” (60%). Referente ao acolhimento, a maioria dos participantes acredita que foi bem acolhido (87,6%) e que o acolhimento foi importante para continuar o tratamento (93,2%). O atendimento multiprofissional foi avaliado de maneira geral como satisfatório com taxa entre 76,1% e 49,4% de satisfação. A maioria dos participantes afirmam que não houve juízo de valor entre seus atendimentos (78,2%), assim como sua liberdade foi respeitada (90,9%) junto à liberdade e autonomia para iniciar o tratamento (95,5%). A partir da análise, evidencia-se a potencialidade da oferta do cuidado a essa clientela como condizente marjoritariamente com os princípios e diretrizes da PNH. Manifesta-se também a necessidade do reforço legal e busca ativa acerca das melhores soluções para efetividade das ações no campo da assistência multiprofissional demandada por alguns pacientes.