Navegando por Orientador "MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Co-infecção HIV/HTLV-1 e 2: perfil soro-epidemiológico entre portadores do HIV/SIDA usuários de uma instituição de ensino superior - Amazônia, Brasil(2007) MOTTA, André Luis Mendes da; CARVALHO, Raimundo Miranda de; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493Este estudo foi realizado no período de outubro de 2006 a maio 2007, com o objetivo de investigar a prevalência da infecção pelo HTLV em pacientes portadores de infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), maiores de 18 anos de idade, internados no Hospital Universitário João de Barros Barreto, na cidade de Belém, Param, assim como, analisar possíveis fatores de risco associados à co infecção e alguns aspectos sócio-demográficos da população em estudo. Participaram do estudo 36 pacientes que, após consentimento escrito, foram submetidos à entrevista individual e coleta de 5 ml de sangue destinado à pesquisa dos marcadores sorológicos de infecção pelo HTLV-1 e 2. A cada participante foi aplicado um questionário padronizado para a obtenção de informações sobre as características sócio-demográficas referentes aos diversos fatores de risco investigados, quanto à exposição parenteral, sexual e intradomiciliar. A população de estudo, todos soropositivos para o HIV, constituiu-se de 36 indivíduos, e a prevalência de infecção pelo HTLV-1 e 2 foi de 2,8% (IC: 2,5-8,1). Quanto às características demográficas e socioeconômicas, 66,7% (24/36) eram do sexo masculino e 33,3% (12/36) feminino; a cor mais prevalente foi a parda, com 72,1% (26/36); a maioria dos entrevistados era de solteiros (44,5%; 16/36); pouco mais da metade do grupo (55%; 20/36) já tinha realizado transfusão de sangue e/ou hemoderivados e um número considerável de participantes (20%; 7/36) já havia sido preso; 28% (10/36) referiram já ter utilizado droga não injetável e 11% (4/36) referiram uso de droga injetável. A maior parcela dos participantes era heterossexual (78%; 28/36). Pouco mais da metade dos entrevistados (55%; 20/36) jamais utilizou preservativo nas relações sexuais antes da infecção pelo HIV. O participante que apresentou sorologia positiva para o HTLV-1 e 2 submeteu-se a vários fatores e risco que são decisivos para a infecção pelo HTLV-1 e 2. Muito embora todos os participantes deste estudo sejam portadores do HIV/Sida, a prevalência encontrada assemelha-se às observadas em estudos com a população geral. Provavelmente, o tamanho amostral tenha sido um fator a contribuir para este resultado. Sugere-se ampliação do estudo para melhor definir a prevalência desta co morbidade nestes doentes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Infecção pelos vírus da hepatite B e hepatite C entre portadores de diabetes melito no Hospital Universitário João de Barros Barreto(2008) NUNES, Alessandro de Sousa; LUZ, Isaac Ébano Figueiredo da; ROSA, Thiago de Paula; CONCEIÇÃO, Antonio Maria Silva da; http://lattes.cnpq.br/1945668857129537; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493Esta investigação foi realizada no período de junho de 2007 a fevereiro de 2008, com o objetivo de estudar a prevalência dos marcadores de infecção pelos vírus da hepatite B e hepatite C em portadores de diabetes melito, atendidos no Hospital Universitário João de Barros Barreto, em Belém-PA, assim como, investigar o perfil sócio-demográfico e possíveis situações de risco para as referidas infecções. Ao final desse período estabelecido, foram incluídos 69 indivíduos, os quais, constituíram a amostra. A cada participante, aplicou-se um questionário para obtenção de informações sobre as características sócio demográficas e as situações de risco investigadas. Em seguida, cada participante recebeu uma solicitação de exame para coleta de sangue no laboratório do hospital e realização dos marcadores HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs e anti-HCV. Encontrou-se um predomínio de mulheres, com 63,8% (44/69), e de participantes acima de 40 anos de idade (84%). Possuíam parceiro fixo 60,9% (42/69) e 66,7% (46/69) revelaram não ter concluído, ao menos, o ensino fundamental. Nasceram no Pará 85,5% (59/69), 42% (29/69) eramaposentados e a renda familiar predominante foi até 02 salários mínimos (68,1 % - 47/69). Mais da metade do grupo (51,6% - 33/64) tinha diagnóstico de diabetes melito havia mais de 10 anos e, dentre aqueles que usavam hipoglicemiantes, 52,4% (33/63) faziam uso de insulina e 47,6% (30/63) hipoglicemiantes orais. O controle domiciliar da glicemia era realizado por 8,7% (6/69) do grupo e 58,0% (40/69) revelaram ser vacinados para hepatite B. Quanto às situações de risco, 87% (60/69) revelaram antecedente cirúrgico; 22,2% (14/63) daqueles com experiência sexual possuíam antecedente de doença venérea e 82,5% (52/63) revelaram nunca ter usado preservativo. A prevalência global de infecção pelo vírus da hepatite B foi de 37,7%, com 1,4% para o HBsAg, 31,9% para o anti-HBc e 5,8% para o anti-HBs. Para o anti-VHC, a prevalência encontrada foi de 1,4%. Estes resultados mostram uma população idosa, período de vida próprio da ocorrência do diabetes melito, com baixa escolaridade e baixo poder aquisitivo. A prevalência de infecção pelo vírus da hepatite B encontrada se assemelha àquela observada na população geral, todavia, quanto ao anti-VHC, sua freqüência mostrou-se bem acima daquela demonstrada em alguns estudos brasileiros com base na população geral. A ampliação desta amostra, certamente, será importante para consolidar estes resultados e para o direcionamento, inclusive, das políticas públicas de saúde para esta população.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Leishmaniose visceral americana em crianças internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto, Belém-Pa: outubro de 2004 a março de 2006(2007) ARAÚJO, Karina de Nazaré Ferreira de; WANDERLEY, Lorena Mota; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493A leishmaniose visceral americana (LVA), doença muito prevalente na faixa etária pediátrica, representa um risco para esta população, uma vez que pode evoluir para a forma potencialmente grave se não tratada de maneira apropriada. Considerando a importância sempre presente em conhecer o estado atual da doença, em crianças, optou-se em realizar esta investigação, cujo objetivo foi descrever o perfil clínico-epidemiológico de crianças com LVA internadas no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), Belém, Pará, no período de outubro de 2004 a março de 2006. Foi realizado um estudo descritivo do tipo transversal, em crianças com idade até 12 anos internadas na enfermaria de pediatria do HUJBB, com diagnóstico confirmado da doença e sem tratamento prévio. Os dados foram obtidos a partir da aplicação de um questionário padrão aos seus responsáveis, sendo algumas informações coletadas a partir da revisão de prontuários dos pacientes. A todos foi solicitado que assinassem um termo de consentimento livre e esclarecido. Este trabalho foi aprovado por um Comitê de Ética em Pesquisa com Humanos. Constituíram a presente amostra 83 pacientes, sendo 53,0% (44/83) do sexo masculino e, quanto a faixa etária, o maior grupo foi de 1 a 3 anos, com 58,0% (48/83) participantes. Todos os pacientes procediam do estado do Pará e os municípios com maior número de casos foram Mocajuba e Moju, com 10,8% (9/83), cada. De janeiro a dezembro de 2005, a maior concentração de casos ocorreu no mês de agosto, com 13 internações. Detectou-se que 66,3% (55/83) dos participantes tiveram contato com algum animal envolvido na cadeia de transmissão da doença, antes do inicio dos sintomas. Dentre as manifestações clínicas predominaram, em mais de 90% dos casos, a febre, a hepatoesplenomegalia e o aumento do volume abdominal. A anemia esteve presente em 100% dos pacientes. O método de confirmação diagnóstica mais utilizado foi o mielograma, que mostrou a presença de leishmania em 84,0% (59/71), seguido pela reação de imunofluorescência indireta, com 61,2% (51/83) dos casos. Os resultados deste estudo mostram que a doença mantém sua história natural clássica. O conhecimento do quadro clínico mais freqüente da doença, assim como os locais de possível maior ocorrência da doença, são dados que sempre devem ser lembrados no diagnóstico diferencial das síndromes febris acompanhadas de hepatoesplenomegalia, especialmente em crianças procedentes de zona rural.