Navegando por Orientador "KLEIN, Evandro Luiz"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo petrográfico das rochas hospedeiras e de isótopos de chumbo do minério aurífero do alvo Pau da Merenda, campo mineralizado do Cuiú-Cuiú, Província Aurífera do Tapajós, Estado do Pará(2013-04-08) SILVA JUNIOR, Carlos Alberto dos Santos; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416; KLEIN, Evandro Luiz; http://lattes.cnpq.br/0464969547546706A Província Aurífera do Tapajós (PAT) está localizada na porção centro-sul do Cráton Amazônico, e é uma das mais importantes províncias metalogenéticas do Brasil. O campo mineralizado do Cuiú-Cuiú localiza-se aproximadamente na porção central da PAT. Esse campo mineralizado possui várias ocorrências, alvos em exploração e depósitos auríferos (Central, Raimundinha, Pau da Merenda, Guarim, Jerimum de Cima, Jerimum de Baixo, Nhô, Moreira Gomes, Babi, e outros menos conhecidos). O presente estudo objetivou definir a mineralogia sulfetada associada com a mineralização aurífera e suas relações texturais com as rochas hospedeiras, estimar a idade de cristalização dos sulfetos e investigar a fonte de Pb presente nos minerais de sulfetos no alvo Pau da Merenda. Neste alvo foram reconhecidos monzogranitos e granodioritos, brechados e hidrotermalizados, além de rochas fortemente alteradas por hidrotermalismo, de forma que não foi possível identificar o protólito, sendo assim classificadas como hidrotermalitos. Essas rochas são constituídas essencialmente por feldspato alcalino, quartzo e plagioclásio. O alto grau do hidrotermalismo originou uma assembleia de sericita, clorita, carbonato, minerais opacos e ouro. Os minerais de sulfeto identificados na microscopia por luz refletida são pirita, esfalerita, pirrotita, calcopirita e galena, em ordem decrescente de abundância. O método da lixiviação sequencial Pb-Pb foi aplicado em duas amostras de pirita. Os pontos analíticos desses lixiviados forneceram idades isocrônicas de 2120±62 Ma (MSWD = 19) e 2242±290 Ma (MSWD = 34). Dissolução total foi aplicada em quatro amostras de minerais de sulfetos, três de pirita e uma de pirrotita, indicam uma idade isocrônica 207Pb/204Pb – 206Pb/204Pb de 1978±43Ma com MSWD = 0,061. Esses resultados indicam provavelmente a idade da fonte do Pb contido nos sulfetos, o que é consistente com a localização das razões isotópicas acima da curva média de evolução do Pb. Idades modelo calculadas para todas as amostras, segundo o modelo de estágio duplo, situam-se em torno de 1,86 a 1,92 Ga. As idades em torno de 1,86 Ga são assumidas como a idade de formação do minério aurífero, o que pode estar relacionado tanto com a colocação dos granitoides da Suíte Parauari como os da Suíte Maloquinha.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo petrográfico e de inclusões fluidas das rochas hospedeiras e do minério aurífero sulfetado do alvo pista, depósito Coringa, Província Aurífera do Tapajós, Pará(2015) LIMA, Rafael Guimarães Corrêa; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416; KLEIN, Evandro Luiz; http://lattes.cnpq.br/0464969547546706O alvo Pista é um prospecto situado nas imediações do corpo de minério principal do depósito Coringa, localizado no extremo sudeste da Província Aurífera do Tapajós, nas proximidades do município de Novo Progresso (PA). O estudo petrográfico detalhado de amostras de testemunhos de sondagem indica um feldspato alcalino granito como o principal litotipo hospedeiro da mineralização, composto por feldspato potássico pertítico, quartzo e albita. Além deste, foi reconhecido um conjunto de rochas piroclásticas, formado por ignimbrito feldspato alcalino riolítico e lápili-tufo, além de brecha hidrotermal. Estas rochas foram afetadas por diferentes estágios de alterações hidrotermais. Foram reconhecidos sete tipos: albitização, propilitização, sericitização, silicificação, carbonatação, argilização e hematitização. Sericitização e silicificação constituem as alterações mais expressivas e a mineralização aurífera-sulfetada está relacionada a elas. Em zonas de intensa sericitização e brechação, mineralizadas, foram observados cristais de adulária associados a vênulas de quartzo e à sericita. A mineralização ocorre em estilos disseminado e fissural, inclui pirita, esfalerita, galena e calcopirita. Análises por MEV-EDS mostraram partículas de hessita (Ag2Te) com até 6,6% de Au e esfalerita com teores de Au entre 1,5 e 3,25%, indicando que o Au está associado à Ag e Zn. Vênulas de quartzo contêm inclusões fluidas que ocorrem em grupamentos, trilhas intra- e transgranulares e de forma isolada. Análises microtermométricas preliminares permitiram o reconhecimento de três fluidos distintos: (1) fluido aquocarbônico (fluido I) de baixa salinidade, de 3,0 a 8,0% de NaCl equiv. e frações molares de CO2 entre 0,06 e 0,7 (mol% de CO2); (2) fluido aquoso (fluido II) com salinidade entre 6,0 e 9,7% de NaCl equiv., ambos de provável origem magmática e formados por ebulição (boiling); (3) fluido aquoso de mais baixa salinidade (fluido III), entre 0,2 e 3,0% de NaCl equiv., com temperatura de homogeneização entre 190 e 310ºC, resultante de influxo de água meteórica. As rochas hospedeiras, o caráter polimetálico da mineralização, a ocorrência de adulária na alteração hidrotermal e a presença de fluidos aquosos e aquocarbônico de baixa salinidade são características que permitem sugerir ser o alvo Pista parte de um sistema mineralizado magmático-hidrotermal, possivelmente epitermal de baixa ou intermediária sulfetação.