Navegando por Orientador "GIARRIZZO, Tommaso"
Agora exibindo 1 - 2 de 2
Resultados por página
Opções de Ordenação
Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Hábito alimentar e nível trófico de espécies de peixes marinhos e estuarinos da costa brasileira(2009-12-21) GARCIA, Thiely Oliveira; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Com o objetivo de entender o papel ecológico da fauna marinha de peixes e contribuir para a construção de modelos de balanço de massa trófica, o presente estudo determinou a composição da dieta e nível trófico (TL) para 80 espécies de peixe pertencentes a 39 famílias e 21 ordens. Todas as informações quantitativas disponíveis (artigos de revistas científicas assim como literatura cinza) do conteúdo alimentar dos peixes marinhos brasileiros foram tabuladas por espécies, área de estudo e ano. Os valores de TL foram calculados usando o TrophLab, que é um aplicativo para estimar o TL e seu erro padrão (SE) a partir de dados quantitativos da composição de dieta. O TL variou de 2,03 ± 0,12 para herbívoros Hyporhamphus unifasciatus (Hemiramphidae), de 4,80 ± 0,63 para piscívoros Prionace glauca (Carcharhinidae). O valor médio de TL foi de 3,64, onde 50% dos valores de TL variaram entre 3,37 e 4,00. Foram detectadas diferenças entre nossas estimativas de TL e aquelas disponíveis por algumas espécies no FishBase. As diferenças observadas podem ser explicadas por inúmeros fatores incluindo disponibilidade e/ou composição das presas, procedimentos de amostragens, número total de estômagos analisados, variação do comprimento da população amostrada. Foram determinadas relações significativas entre os dois conjuntos de dados de TL, aqueles referentes ao presente estudo e os contidos no FishBase. Através das análises destes dados, TL e a média de TL por espécies aumentaram com o correspondente aumento do comprimento máximo do corpo das espécies. A análise de agrupamento das espécies estudadas de acordo com a contribuição dos principais itens alimentares diferenciou com uma similaridade de 45%, nove grupos tróficos distribuídos entre herbívoros e carnívoros com recursos alimentares diferenciados como por crustáceos, peixes e cefalópodes.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação espaço-temporal da assembleia de peixes nas planícies de maré não vegetadas do estuário do rio Marapanim, litoral norte do Brasil(2010) FEILER, Flaviana Livia; GIARRIZZO, Tommaso; http://lattes.cnpq.br/5889416127858884Os estuários estão entre os sistemas mais produtivos do planeta, reconhecidamente, berçário para muitas espécies de peixes. As planícies de maré não vegetadas são habitats que conservam algumas funcionalidades do sistema estuarino. O presente trabalho objetiva caracterizar a assembléia de peixes intertidais presentes nas planícies de maré não vegetadas no estuário do Rio Marapanim e a sua relação com a salinidade. O material biológico foi coletado mensalmente entre os meses de agosto de 2006 a julho de 2007. Foram amostrados três locais, realizando-se três réplicas em cada um deles em dois dias de coleta, totalizando nove amostras mensais. Os locais (A1, A2 e A3) foram dispostos na margem esquerda do estuário. As coletas foram realizadas durante a maré vazante, na fase da lua nova e em períodos diurnos, garantindo uma padronização. Os dados bióticos (densidade e biomassa) e abióticos (salinidade da água) foram testados quanto à normalidade (teste W Shapiro-Wilk’s) e a homocedasticidade das variâncias. Constatou-se que a pluviosidade e salinidade apresentaram uma tendência sazonal, variando de maneira inversa. Foram coletados 1.686 indivíduos, distribuídos em 20 famílias e 38 espécies, com uma biomassa total de 4.960,72 g. Das 38 espécies capturadas no presente estudo somente duas (5%) Colomesus psittacus e Lycengraulis grossidens foram observadas em todos os meses de coleta, enquanto que, 16 (42%) foram observadas em todas as zonas do estuário durante o período amostral. Os valores de densidade e biomassa apresentaram um padrão sazonal com diferenças significativas entre meses de menor (agosto, novembro, dezembro, janeiro e fevereiro) e maior valor de precipitação (abril, maio e junho). O comprimento total apresentou média anual de 5,81 cm (desvio padrão: ± 2,901), apresentando diferenças significativas entre os meses. O apetrecho utilizado permitiu amostragem em toda a coluna d’água na planície de maré, capturando tanto espécies demersais (como representantes da família Achiridae e Gobiidae) quanto pelágicas (Carangidae e Engraulidae). A captura da grande quantidade de juvenis demonstrou a importância ecológica dos estuários como berçários naturais e área de refúgio para muitas espécies de peixes, reforçando a importância de preservar esses habtats.