Navegando por Orientador "COSTA, Maurício da Silva da"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Tempo de inundação da Ilha de Sirituba (Abaetetuba, PA)(2017-04-05) ARAÚJO, Cláudia Viana; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/6585442266149471; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316Este trabalho contribui para o estudo do nível da água e co-oscilação da maré sobre a planície de inundação, considerando a influência da maré como principal forçante na região. A maré é a variação do nível do mar causado por forçantes astronômicas, sua propagação em um estuário é resultado principalmente de seu movimento oscilatório na desembocadura e do escoamento fluvial. Na região das ilhas de Abaetetuba, poucas localidades se caracterizam por terra firme, estando a maior parte sujeita a inundações devido ao período de cheia dos rios e a co-oscilação diária da maré, apresentando a predominância de floresta tipo várzea de estuário. O rio Pará é o principal rio que abrange o município de Abaetetuba predominando seu padrão físico e dinâmico. O estudo foi desenvolvido na ilha de Sirituba (Abaetetuba, PA), em épocas de maré de sizígia, considerado um ambiente de mesomaré com predominância de maré semidiurna, e paralelamente foi monitorada a maré na cidade de Belém para correlacionar com a região de Abaetetuba, durante o mesmo período. Para tal análise foi adquirido um ano de dados no qual a metodologia de coleta, consistiu na instalação de dois sensores de pressão um localizado no rio e o outro na planície, após serem obtidos, os dados foram tratados em plataforma Matlab. Neste contexto foi identificado o padrão de propagação de mare, e seus principais tributários, além dos seus principais harmônicos, diferenças de fases, e sazonalidade que é um fator determinante na área de estudo, abondando sempre um período seco e chuvoso. Apesar de ser um ambiente exposto aos efeitos da maré, a área sujeita ao alagamento muda drasticamente devido a flutuação sazonal do nível do rio. A região apresenta amplitudes de até 3,6 metros na sizígia, a assimetria é marcante e classifica o estuário como assimétrico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Transporte de material particulado em suspensão no baixo rio Xingu(2016) SANTANA, Leandro de Souza; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316O rio Xingu é um dos principais tribuários da margem direta do rio Amazonas, situado parte no Estado de Mato Grosso e parte no Estado do Pará. O objetivo do trabalho foi determinar o transporte de material particulado em suspensão no período chuvoso e indentificar a variabilidade sazonal dos níveis de turbidez no baixo Xingu. A aquisição das amostras foi efetuada em quatro campanhas, com duas referentes ao período seco dos anos de 2011 e 2012 e duas referentes ao período chuvoso de 2013 e 2014. Foram feitos transectos transversais ao rio a cada uma hora para coleta dos dados de turbidez, na margem esquerda (ME), Centro (C) e margem direita (MD), nos anos de 2011, 2013 e 2014, além de um transecto longitudinal no ano de 2012, através de perfis verticais com o auxílio de um sensor OBS (Optical Beckscatter Sensor), durante um período de ±13 horas que corresponde aproximadamente a um ciclo de maré. Foram calculados a concentração de sólidos em suspensão (MPS), utilizando a metodologia de Baumgarten de 1996 e o transporte de volume e maré foram gerados a partir de modelo hidrodinâmico e a partir da equação de Colby de 1957 modificada por Costa de 2014 foi calculado o transporte de MPS. O rio Xingu é um rio de águas claras de baixa hidrodinâmica com regime de micromaré. A maré possui variação média de 1,1 m assimétrica com o período de vazante superior ao de enchente, ocorrendo ligeira inversão de corrente. O seu regime hidrológico, no contexto de vazão, apresenta significativa variação temporal de caráter sazonal, chegando a diminuir cerca de 59,3% entre período chuvoso e seco. Os valores de transporte de volume foram satisfatórios, o rio Xingu atuou como exportador em todos os anos estudados em ambos os período climáticos, com exceção do período seco de 2011, desta forma considera-se que este rio tende sempre a ser exportador. os padrões para os perfis verticais de turbidez foram uniformes ao longo da coluna d’água para todos os anos. O rio Xingu não apresentou variação significativa da turbidez sazonalmente. A influência do rio Amazonas na turbidez e MPS deste rio ficou restrito a sua foz. Em relação ao transporte de MPS, o rio Xingu se comportou como exportador em ambos os anos estudados, demonstrando a predominância da componente fluvial sobre a maré. Foi estimado o transporte de MPS para o período chuvoso em 5,7*106 toneladas, que contribuirá na descarga final de MPS do rio Amazonas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Variação e transporte de material particulado em suspensão no rio Amazonas nos trechos de Almeirim e Gurupá(2016-04-27) GOMES, Gabriela Souza; ROLLNIC, Marcelo; http://lattes.cnpq.br/8003860457518342; COSTA, Maurício da Silva da; http://lattes.cnpq.br/5936113922652316O rio e sua bacia de drenagem constituem uma unidade funcional para o ciclo da água e estabelecimento de balanços sedimentares. Os rios da Bacia Hidrográfica da Amazônia são responsáveis por exportar para o oceano uma grande quantidade de materiais dissolvidos e particulados. Com isso, o objetivo deste trabalho foi de verificar se há um padrão sazonal no transporte de material particulado em suspensão (MPS), determinando como eles estão distribuídos na coluna d’água, em dois trechos do rio Amazonas, municípios de Almeirim e Gurupá. Ao longo de quatro anos (2010, 2011, 2012 e 2014) foram realizadas campanhas (períodos seco e chuvoso em Almeirim e uma no período chuvoso em Gurupá, 2014). Foram feitos perfis verticais na coluna d’água nas margens direita, esquerda e meio do rio Amazonas. Para análise do parâmetro de turbidez foi utilizado um aparelho OBS (Optical Beckscatter Sensor) e para se determinar a concentração de material particulado em suspensão (MPS) foi feita coleta de água através de garrafa tipo Van Dorn, porém apenas nos anos de 2013 e 2014. Os valores mínimos e máximos de turbidez, variaram de 20 a 138 FTU, em Almeirim, no período seco, e de 20.5 a 231.4 FTU no período chuvoso, e em Gurupá no período chuvoso foi de 75 a 291 FTU. A quantificação mínima e máxima de MPS oscilou entre 20 e 208 mg/L em Almeirim e 20 a 388 mg/L em Gurupá. O transporte MPS nos dois trechos do rio teve um comportamento de exportação de sedimentos em direção à foz do rio Amazonas, tendo um máximo de transporte em Almeirim de 17 toneladas por segundo e uma resultante por ciclo de maré de 236 236.566 toneladas, enquanto que em Gurupá foi de 22,27 toneladas por segundo e resultante de 227.380,7. As distribuições espaciais da turbidez e do MPS, apresentaram um comportamento sazonal distinto entre os anos de coleta, com maiores valores durante o período chuvoso, no fundo do rio, durante maré de enchente, nos dois períodos estudados. Portanto, pôde- se verificar que nos dois trechos do rio Amazonas, Almeirim e Gurupá, apresentaram um padrão de transporte de distribuição sazonal de sedimento, que foram diretamente influenciados pela pluviosidade local, ocorrência do fenômeno da La Niña, vazão dos rios, e a componente maré atuando na intensificação e/ou atenuação na distribuição dos parâmetros de turbidez e MPS na coluna d’água (superfície e fundo).