Navegando por Orientador "BEZERRA, Benedito Paulo"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Depressão em portadores do vírus da imunodeficiência humana em uma unidade de referência: Belém, Pará(2009) OLIVEIRA, Edgar Luis Lima de; MONTEIRO, Maria Rita de Cassia Costa; http://lattes.cnpq.br/5536136455627983; https://orcid.org/0000-0002-3156-3493; BEZERRA, Benedito Paulo; http://lattes.cnpq.br/9414720167627002Esta pesquisa foi realizada no período de novembro de 2007 a janeiro de 2009, com o objetivo de conhecer a prevalência de transtorno depressivo maior em amostra de pacientes acometidos pelo vírus da imunodeficiência humana atendidos na Unidade de Referência de Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais, na cidade de Belém, Pará, assim como descrever aspectos do seu perfil sociodemográfico e clínico, investigar a existência de associação entre a presença de depressão e os níveis de linfócitos T CD4+ e o uso de medicações anti-retrovirais, além de descrever os sintomas depressivos dos quadros identificados. Utilizou-se o modelo epidemiológico individual-observacional seccional. Foram entrevistados 115 indivíduos para obtenção de informações referentes às suas características sócio-demográficas e clínicas e, posteriormente, utilizou-se o MINI International Neuropsychiatric Interview para diagnosticar depressão. Para aqueles identificados com transtorno depressivo maior atual, foram também utilizados o Inventário de Depressão de Beck e a sub-escala de depressão da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão. A análise estatística foi realizada através do programa EPI INFO versão 6.04. A prevalência de depressão encontrada na amostra foi de 31,3%. Não houve predomínio por sexo; a maior parte dos entrevistados pertencia à faixa etária de 30 a 50 anos (74,8%), era heterossexual (65,2%), tinha apenas o ensino fundamental incompleto (39,1%), recebia algum benefício do governo (33,0%) e morava em Belém (58,3%). A maioria dos participantes (77,7%) havia recebido o diagnóstico da infecção fazia mais de um ano em relação ao período da entrevista; 76,5% faziam uso de anti-retrovirais e 60,9% contavam com nível de linfócitos T CD4+ abaixo de 350 células/mm3. Não houve associação entre a presença de depressão e o uso de medicações anti-retrovirais, nem entre a presença de depressão e os níveis de linfócitos T CD4+. Os participantes identificados com depressão atual apresentaram como sintomas depressivos mais freqüentes tristeza, auto-acusações, fadiga, irritabilidade, distúrbio do sono e preocupação somática. Obteve-se elevadíssima prevalência dos transtornos de humor pesquisados (depressão e transtorno bipolar), que, somadas, atingiram 60% dos entrevistados. Por isso, é fundamental que indivíduos infectados pelo vírus recebam atenção especial para esses transtornos, uma vez que as doenças psiquiátricas podem comprometer sua qualidade de vida, prejudicar a aderência ao tratamento anti-retroviral, diminuir a sobrevida, facilitar comportamentos de risco e, portanto, contribuir para a propagação do vírus.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) A prevalência de ansiedade e/ou depressão em acadêmicos de medicina da universidade federal do Pará atendidos no serviço de apoio psicossocial ao discente-SAPS - janeiro de 2005 a dezembro de 2010.(2011) BASTOS, Lorena Iris Seabra; PENA, Syrlei de Sousa; SOUZA, Rosana Nazaré Leão; http://lattes.cnpq.br/3042295253924570; https://orcid.org/0000-0001-6269-9249; BEZERRA, Benedito Paulo; http://lattes.cnpq.br/9414720167627002Objetivo: Investigar a prevalência de sintomas de ansiedade e/ou depressão em alunos de medicina da Universidade Federal do Pará no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2010 atendidos no Serviço de Apoio Psicossocial ao Discente e avaliar o seu papel. Método: A coleta de dados foi realizada por meio da revisão de prontuários que ocorreu no período de janeiro de 2010 a maio de 2010. Resultados: O presente estudo contou com o levantamento de 663 prontuários dos quais 190 (28,7%) eram alunos do curso de medicina. Destes 190 42,5% não apresentaram diagnóstico de ansiedade e/ou depressão, 5,7% pacientes estavam com prontuário com dados incompletos, logo apenas 98 compuseram a amostra. A prevalência do índice de depressão foi maior no gênero feminino (59,2%), na faixa etária de 22 a 25 anos (55,1%), solteiros (96,9%), católicos (68,4%) e provenientes do próprio estado (51%). Os maiores riscos de desenvolvimento dessas patologias encontram-se entre os alunos do primeiro (25,5%), quarto (25,5%) e sexto ano (19,4%). Os sintomas depressivos mais freqüentes foram as crises de choro, tristeza e distúrbios do sono. Já os de ansiedade foram angústia e choro fácil. Constatou-se que a porcentagem de abandono (35,8%) do serviço foi significativa, uma vez que esta taxa apresentou se muito semelhante a taxa de alta melhorada (36,6%). Conclusões: O curso médico parece estar associado ao desenvolvimento de quadros ansiosos e depressivos nos estudantes de medicina. Maiores taxas de sintomatologia ansiosa foram encontradas no início do curso, sugerindo dificuldades na adaptação de novos métodos de ensino, assim como no quarto ano que antecede o internato e no sexto ano quando acontecem, as provas de residência. A existência de programas que possam identificar e tratar esses alunos precocemente são fundamentais para o aprimoramento de futuros médicos. Por fim, observou-se a importância de ter um serviço que consiga identificar precocemente os estudantes de risco, assim como tratar os doentes com diagnóstico de ansiedade e/ou depressão e outras patologias.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Relação médico-paciente: avaliação do compromisso profissional médico na visão do paciente(2006) NASCIMENTO, Gutierry Alexandro Almeida do; MANESCHY, Manoela Martins; BEZERRA, Benedito Paulo; http://lattes.cnpq.br/9414720167627002Na medicina atual, diversos fatores têm contribuído para o distanciamento e mecanização da relação médico-paciente, como a crescente especialização da atuação médica, as políticas capitalistas adotadas pelos planos de saúde, os avanços tecnológicos, ou ainda as deficiências relativas à formação e ao ensino nas escolas médicas. O resgate de práticas humanísticas como um meio essencial e complementar aos novos recursos e necessidades da medicina está se tornando uma tendência mundial. A presente pesquisa analisa, na visão dos pacientes, a relação médico-paciente, com ênfase no compromisso profissional, ou seja, na responsabilidade do médico em se preocupar com o lado humano da medicina. Para isso, foram entrevistados 147 pacientes através de um questionário fechado após a consulta, identificando e listando a prevalência das principais queixas relatadas e verificando a satisfação e confiança dos pacientes em relação aos médicos. O tempo de consulta inferior a 10 minutos obteve a maior prevalência entre as queixas (28,57%; n=42). No entanto, a maioria dos pacientes (72,79%; n=107) mostraram-se satisfeitos e com boa visão do compromisso profissional do médico. Nesse sentido, a pesquisa indica os principais pontos de fragilidade para a reflexão e busca de soluções no intuito de encontrar a melhor maneira possível de re-humanizar a prática da grande arte que é o exercício da medicina.