Graduação - IG
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Navegando Graduação - IG por Orientador "BRAGA, Cesar França"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Análise espaço temporal da pesca de serra (Scomberomorus brasiliensis) desembarcada nos portos do estuário do Rio Caeté, Bragança-PA(2008) PINHEIRO, Amanda Cristine Sarmento; BRAGA, Cesar França; http://lattes.cnpq.br/9737925434032833Analisou-se a atividade de pesca de larga escala da serra através de dados de desembarques do estuário do Caeté de jun/00 a jun/01, nos portos de Bacuriteua e Bragança. Foi feito um censo através de entrevistas, que foram tratadas com análises de variância paramétricas ou nãoparamétricas. Registrou-se 91 embarcações de larga escala, sendo 31 barcos de médio porte e um industrial, sendo a primeira a principal a exercer a tividade da pesca de serra. Contabilizou-se 102 desembarques, a maioria no porto de Bacuriteua, devido à infra-estrutura desse porto além da localização geográfica privilegiada. O BIN realizou 7 desembarques, com médias de 12 m de comprimento, de viagem de 17 dias, de 8 pescadores e de capacidade de urna de 10 t. A melhor estrutura da embarcações industrial (casco de aço, grande propulsão a motor e maior capacidade de transporte) autonomia a este tipo de embarcação. Já barcos de médio porte realizaram 95 desembarques, com médias de viagem de 11 dias, de 6 pescadores, de comprimento de 12,15 m e de capacidade de urna de 7,55 t. A arte de pesca a malhadeira foi predominante. A produção total foi de 229.039 kg, sendo que a CPUE média foi 35,7, máximo de 116,23 e mínimo de 1,43. A receita total foi de R$ 229.204,86, sendo 89% referente ao período chuvoso. A média preço foi de R$1,63, variando entre R$1,50 e R$1,80. No período chuvoso a pesca apresentou-se bem distribuída ao longo da costa, concentrando-se na costa do Amapá e do Pará, além de uma pequena concentração do Maranhão. No período seco, a captura da serra concentrou-se na costa do Amapá, do Pará e na Foz do Amazonas. O período de safra coincide com o chuvoso. E o de entre-safra com o período seco. Tanto no período seco quanto o chuvoso a pesca de serra mostrou-se mais produtiva na costa do Amapá.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização das comunidades da macroinfauna associada à vegetação de marismas (Spartina alterniflora) na ilha de Algodoal/Maiandeua (Pará)(2011-02-07) SILVA, Marcos Vinícius Barros da; BRAGA, Cesar França; http://lattes.cnpq.br/9737925434032833O presente trabalho consiste na caracterização das comunidades macroinfaunísticas associadas à vegetação de marisma na Ilha de Algodoal/Maiandeua, no litoral nordeste do estado do Pará. Foram feitas coletas da macroinfauna, sedimento e vegetação em três períodos (Novembro de 2007, Abril de 2008 e Novembro de 2008) para verificar possíveis mudanças na abundância e composição dos organismos e relacionar essas mudanças às características de sedimento e vegetação locais. Foram coletadas 36 réplicas para a macroinfauna associada às marismas; 12 réplicas individuais para a análise da vegetação e 12 réplicas individuais para a análise do sedimento. Os principais resultados mostram que a quantidade de sedimentos finos e matéria orgânica aumentaram ao longo dos períodos e foram maiores nas camadas mais superiores do sedimento. Para a vegetação, um acréscimo de altura e densidade da vegetação de marisma foi observado ao longo dos períodos. A macroinfauna também apresentou mudanças temporais em termos de abundância e composição de espécies acompanhando as mudanças ambientais e apresentou crescimento significativo entre os períodos. A abundância e diversidade da macroinfauna estiveram concentradas nas camadas superficiais de sedimento. Em conclusão, processos de sucessão ecológica parecem estar ocorrendo na estrutura da macroinfauna associada à vegetação de marismas na ilha de Algodoal. Este processo parece estar ligado paralelamente ao desenvolvimento dos bancos de marisma na área de coleta.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Caracterização espaço-temporal da atividade pesqueira de pargo através de dados de desembarque da região estuarina do Rio Caeté, Bragança, Pará(2009-02-07) JIMENEZ, Érica Antunes; BRAGA, Cesar FrançaCaracterizou-se a atividade de larga escala do pargo através de dados de desembarques dos portos do estuário do Caeté durante o período de jun/00 a jun/01. Os dados foram coletados sob a forma de um censo através de questionários aplicados aos pescadores nos principais portos da região bragantina. Posteriormente os dados foram tratados estatisticamente através de análises de variância paramétricas ou não-paramétricas, dependendo se cumpridos ou não os pressupostos de normalidade e homocedasticidade. Registrou-se 47 embarcações de larga escala atuando na captura de pargo, sendo 39 barcos de médio porte e 8 industriais. Contabilizou-se um total de 143 desembarques, todos em Bacuriteua e Bragança, sendo que 65,03% ocorreram em Bacuriteua, possivelmente por estar situado mais próximo à saída do estuário, diminuindo custos e tempo de retorno às pescarias. Registrou-se que 63,83% das embarcações eram originárias do Ceará, principalmente barcos de médio porte, dos quais 63% procederam de Camocin (CE), confirmando o deslocamento das frotas em direção ao norte do Brasil em busca de pesqueiros mais promissores. Durante o período estudado a produção total desembarcada foi de 520,219 toneladas de pargo, destacando-se a atuação dos barcos de médio porte, os quais foram responsáveis por 65,73% do total de desembarques. A captura de pargo foi realizada com as artes de pesca caícos e bicicletas, sendo esta ultima responsáveis por 89,90% do total desembarcado. A reduzida utilização dos caícos está associada à baixa qualidade do pescado capturado com este tipo de arte. A maior parte da produção desembarcada foi proveniente da costa do Amapá. Isto porque o esforço de pesca tende a se concentrar nas áreas onde a densidade é mais elevada. Esse fato está associado à Corrente Norte do Brasil, que transporta parte da descarga do rio Amazonas para a costa deste estado. Tanto no período seco quanto no chuvoso as capturas se concentraram na costa do Amapá, com apenas alguns locais isolados de pesca na costa paraense. Os índice de CPUE não apresentaram diferenças significativas entre os meses, indicando que este recurso ocorre durante todo o ano, com pico de captura no mês de junho. O aumento da produção a partir de maio até agosto coincide com o período em que os cardumes encontram-se mais próximos da superfície. Os menores volumes desembarcados corresponderam aos meses de janeiro e abril, período em que os cardumes encontram-se em zonas mais profundas ocasionando uma maior duração das viagens e, consequentemente, um menor número de desembarques. Assim, quando as embarcações retornam das pescarias pôde-se notar picos de alta produção (meses de fevereiro, março e maio). Estimou-se que a produção de pargo, no período estudado, gerou uma receita de R$ 2.090.299,50, o que demonstra a alta rentabilidade da pesca de larga escala deste recurso na região bragantina. As capturas realizadas na costa do Amapá foram responsáveis por 94,32% (R$ 1.971.513,00) do rendimento total. O valor médio de mercado do kg do pargo foi de R$ 4,02, não apresentando grandes variações ao longo do período estudado.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Interações entre as comunidades macrobentônicas e os fatores ambientais associadas à marismas de Spartina alterniflora Loisel (1807) na Península Bragantina (Ajuruteua e Furo Grande), Pará, Brasil(2012-11-14) RABELO, Dayanne Mary Lima; ALMEIDA, Mayk Ferreira de; http://lattes.cnpq.br/2614661053696698; BRAGA, Cesar França; http://lattes.cnpq.br/9737925434032833Este estudo tem por objetivo verificar as interações entre a macroinfauna bentônica e as características de sedimento e vegetação em bancos de marismas no estuário do Caeté, Bragança, Pará. A atividade de coleta foi realizada em abril de 2009, em ambientes arenosos e lamosos (praia de Ajuruteua e canal de maré do Furo Grande respectivamente) para verificar variações na composição e abundância da macroinfauna e determinar as características de sedimento ou vegetação que foram mais importantes para a estruturação das assembléias associadas. Em cada área (ambientes arenosos e lamosos) três marismas foram selecionados aleatoriamente para amostragem, onde quatro réplicas para macroinfauna foram coletadas aleatoriamente, além de uma réplica adicional para análise do sedimento. Estas amostras foram estratificadas em diferentes zonas de profundidade: superior (0-10 cm) e inferior (10-20 cm). Além disso, uma amostra de raízes e partes aéreas foram coletadas em cada marisma para análises de características da vegetação. Os principais resultados obtidos mostram que em ambientes lamosos, há uma maior quantidade de sedimentos finos e matéria orgânica, o que positivamente aumenta a abundância e promove uma macroinfauna mais diversa. Marismas mais altos e densos foram relacionados ao ambiente arenoso, onde valores baixos de abundância e diversidade da macrofauna foram registrados. Em ambos os ambientes, areia e lama, alta abundância e diversidade de macroinfauna estavam concentrados nas camadas superiores do sedimento. Em conclusão, a presença de vegetação promove a acumulação de matéria orgânica na superfície do sedimento. Deste modo, existe um aumento na abundância da macroinfauna e variedade de espécies para tirar proveito da disponibilidade de recursos nas zonas superiores.