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Navegando Graduação - IG por Orientador "BORGES, Régis Munhoz Krás"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Estudo petrográfico, mineralógico e da alteração hidrotermal associada à fácies HORBLENDA, BIÓTICA ÀLCALI,FELDSPATO,GRANITO (Furo F18-Gb) do pluton. Água boa, província estarífera de Pitinoa (AM)(2011) FERREIRA, Wagner Vitor araújo; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416O estudo petrográfico em amostras do furo F18-GB, da área mineralizada Guinho-Baixão, permitiu identificar sete variedades de rochas: 1) granito porfirítico médio a grosso (GPmg), litologia predominante e encaixante das rochas hidrotermalizadas; 2) granito porfirítico fino (GPf); 3) granito equigranular médio a grosso (GEmg); 4) albita-granito (AbG) e topázio-albita-granito (TAbG); 5) epissienito sódico (EpsNa), 6) epissienito sódico greisenizado (EpsNaG) e 7) epissienito potássico (EpsK). O contato entre o GPmg e o GEmg é gradacional, enquanto que o GPf e o topázio-albita-granito (TAbG) são intrusivos no GPmg. Foram caracterizados três processos hidrotermais: epissienitização sódica, o mais expressivo, epissienitização potássica e greisenização, este último de ocorrência mais restrita. O EpsNa é uma rocha leucocrática, composta por albita chessboard, resultante da substituição do feldspato pertítico do GPmg, além de cavidades geradas pela dissolução do quartzo magmático e preenchidas por albita em ripas (laths), quartzo euédrico, fengita, fluorita, hematita, cassiterita, rutilo e titanita. Estas cavidades são cortadas por fraturas tardias preenchidas por fluorita e berilo. A greisenização do EpsNa é marcada pela substituição da albita por quartzo, siderofilita, fengita, esfalerita, clorita, fluorita e topázio. A epissienitização potássica gerou uma rocha rica em adulária, clorita e hematita, com resquícios de feldspato pertítico, além de cassiterita, precipitada durante a cloritização do EpsK. Os principais eventos de mineralização estão associados à formação do EpsNaG e EpsK. Composições químicas obtidas por EDS foram utilizadas em um estudo da variação composicional das micas trioctaédricas e zircões dos granitos e rochas epissieníticas. As micas do GPmg, GPf e GEmg apresentam composição de annita transicionando a annita aluminosa, enquanto que as micas do EpsNaG e TAbG foram classificadas como siderofilita, com ampla variação composicional. No EpsNaG, a cassiterita ocorre associada ao estágio de formação da siderofilita marrom (tipo I), relativamente mais rica em Al2O3 e mais pobre em FeO do que a siderofilita verde (tipo II). As micas do tipo I são quimicamente semelhantes à siderofilita de granitos mais evoluídos e greisens estaníferos presentes em outras áreas mineralizadas do pluton Água Boa. Os zircões dos granitos revelaram razões Zr/Hf médias intermediárias entre aquelas dos zircões do biotita-granito (mais evoluído), encaixante dos greisens e epissienitos sódicos da área Queixada e aquelas dos zircões do anfibólio-biotita-granito (menos evoluído), encaixante dos greisens e epissienitos potássicos da área Guinho-Baixão. O topázio-albita-granito caracterizado neste trabalho está sendo descrito pela primeira vez no distrito mineiro de Pitinga. Ele é texturalmente similar ao albita-granito peralcalino do pluton Madeira; no xii entanto, é peraluminoso e não está mineralizado. Provavelmente, o TAbG representa a fase mais evoluída do líquido magmático relacionado à cristalização da fácies topázio-granito. A separação de uma ou mais fases fluidas a partir deste líquido pode ter originado a epissienitização sódica em um estágio precoce e, a temperaturas mais baixas, a greisenização do epissienito sódico, culminando com a cloritização do epissienito potássico e formação de halos de oxidação nas porções mais fraturadas do GPmg.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Microscopia de luz infravermelha próxima e suas aplicações geológicas: implantação da técnica no laboratório de inclusões fluidas do IG/UFPA(2019-12-04) OLIVEIRA NETO, Plácido Cardoso de; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416A microscopia de luz infravermelha próxima (Near Infrared – NIR) é uma técnica que permite a caracterização de feições internas (texturas, zoneamentos, bandas de crescimentos e inclusões fluidas e sólidas) de minerais que se comportam como opacos à luz visível. O infravermelho próximo, localizado imediatamente na faixa do espectro da radiação eletromagnética ligeiramente acima da luz vermelha, em termos de comprimento de onda (780 a 2500 nm) se caracteriza como uma radiação com intensidade de energia adequada para não estimular os elétrons da camada de valência para a banda de condução, onde a matéria absorverá parcial ou totalmente a luz incidente. De acordo com a composição química do mineral, a energia mínima para que este se torne opaco é chamada de energia gap. Fatores internos, como a presença de impurezas – elementos-traço em substituição a algum elemento intrínseco ao mineral – e externos, como a espessura da amostra, também influenciam no grau de transparência que o mineral pode apresentar. Um sistema de microscopia de NIR foi colocado em rotina no Laboratório de Inclusões Fluidas, do Instituto de Geociências, da Universidade Federal do Pará para o estabelecimento de uma configuração ideal para a sua utilização. Este sistema é composto por um microscópio BX51-IR, da OLYMPUS, duas câmeras de infravermelho (IV): RETIGA 4000R, com sensibilidade espectral de até 1000 nm e alta resolução (2048 x 2048 pixels) e ROLERA-XR, com sensibilidade espectral de até 1080 e baixa resolução (696 x 520 pixels), da QIMAGING e o programa QCAPTURE PRO7. Para a realização dos testes foram analisadas lâminas polidas de amostras de óxidos e sulfetos de diferentes distritos mineiros do Brasil: da Província Mineral de Carajás as análises foram executadas em cristais de hematita e magnetita; do Quadrilátero Ferrífero em cristais de hematita e, da Província Pitinga em cristais de hematita, cassiterita e esfarelita. O grau de transparência dos minerais estudados é coerente com a energia gap que eles apresentam. Todos os cristais de magnetita permaneceram opacos, enquanto que os de hematita mostraram diferentes graus de transparência, de boa a muito boa, no caso da proveniente de Carajás, e opaca no caso da hematita de Pitinga. Os cristais de cassiterita e esfarelita apresentaram boa transparência. A implantação desta metodologia mostrou bons resultados, a partir do entendimento da ótica do sistema NIR e dos resultados das imagens obtidas, criando uma boa expectativa para sua utilização em estudos metalogenéticos, além de outras aplicações geológicas.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia e mineralogia de epissienitos potássicos estaníferos e da alteração hidrotermal associada, na Borda Oeste do albita-granito, suíte Madeira, Província Pitinga (AM)(2012) SOUZA, Sulsiene Machado de; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416A Província Pitinga, localizada na região nordeste do Estado do Amazonas, é a maior produtora de estanho do Brasil. O estudo petrográfico de amostras do furo de sondagem 250S/1200W, que intercepta uma zona de contato entre as fácies albitagranito de borda (ABGB) e feldspato alcalino-granito hipersolvus porfirítico (FAGHP) na borda oeste do plúton Madeira, permitiu a caracterização de três tipos de rocha: 1) feldspato alcalino-granito hipersolvus porfirítico; 2) albita-granito de borda epissienitizado (AGbEp) e 3) granito epissienitizado híbrido (GEpsH). O FAGHP é composto principalmente por fenocristais de feldspato alcalino pertítico e quartzo, imersos em uma matriz quartzo-feldspática, e proporções acessórias de biotita, zircão, fluorita, hematita, pirita e galena. A rocha ocorre, por vezes, levemente albitizada, greisenizada ou epissienitizada. O AGbEp é composto principalmente de quartzo e feldspato alcalino, além de quantidades subordinadas de cassiterita, zircão, torita, fluorita, sericita e fengita, e ocasionalmente mostra-se enriquecido em sulfetos. O GEpsH tem textura porfirítica e é composto basicamente por feldspato alcalino e quartzo, e quantidades acessórias de zircão, fluorita, hematita, pirita, galena, torita e cassiterita, e encontra-se intensamente hematitizado e silicificado. O principal processo hidrotermal identificado neste estudo é a epissienitização potássica, que modificou significativamente as rochas deste setor. Outros processos também foram caracterizados, como a albitização, greisenização, sulfetação, silicificação e hematitização, cada um deles contribuindo de uma forma específica para a formação das rochas epissienitizadas. O estágio mais precoce da epissienitização foi a desquartzificação das rochas graníticas, responsável pela lixiviação do quartzo e geração de cavidades que, interconectadas, possibilitaram a circulação dos fluidos durante toda a atividade hidrotermal. O metassomatismo potássico causou a dissolução total da albita do ABGB, bem como sua substituição por microclínio hidrotermal. O feldspato alcalino magmático foi parcialmente substituído por filossilicatos, principalmente no estágio de greisenização. De forma mais restrita, o feldspato alcalino pertítico do FAGHP foi parcialmente substituído por albita, principalmente nas bordas dos cristais. O granito epissienitizado híbrido é composto por fases minerais herdadas das duas fácies petrográficas e é o litotipo mais representativo da interação entre os dois líquidos magmáticos na região estudada. Nele, além do microclínio formado em condições subsolvus (ABGN), 7 ocorre uma população de cristais mais finos de microclínio hidrotermal, geralmente ocupando os interstícios entre as fases magmáticas. O minério estanífero associado a estas rochas é representado tanto por cristais de cassiterita provenientes do ABGB, quanto por cristais formados pela atividade hidrotermal, conforme os estudos de caracterização mineralógica e textural realizados por MEV-CL-EDS. Os cristais de cassiterita que preenchem fraturas e/ou cavidades nas rochas epissienitizadas são mais puros e relativamente mais pobres em Nb do que aqueles formados no estágio magmático. Os fluidos envolvidos na epissienitização potássica devem ter sido alcalinos e subsaturados em sílica para ter induzido a desquartzificação, mas com baixo grau de alcalinidade, já que fluidos altamente alcalinos tenderiam a promover metassomatismo sódico, com estabilização da albita. Com base nos dados obtidos neste estudo e no contexto geológico da região, propõem-se duas hipóteses para a origem de um fluido alcalino, oxidado e enriquecido em K: (1) por separação de uma fase fluida a partir do líquido magmático formador do FAGHP e (2) pela ação do mesmo fluido que desencadeou o processo de autometassomatismo do albita-granito de núcleo. Independentemente da origem, este fluido provavelmente teria sido modificado ao longo do resfriamento do sistema, culminando com os processos de sulfetação, hematitização e silicificação, quando ocorre o preenchimento de cavidades e fraturas por sulfetos de Fe, Cu, Pb e Zn, hematita e quartzo, associados a cassiterita em algumas situações. Os cristais de cassiterita formados durante o processo de epissienitização são compostos quase que exclusivamente por SnO2.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Petrografia, alteração hidrotermal e estudo de quartzo e zircão de granitos hospedeiros do depósito aurífero do alvo Jerimum de Baixo, Campo Mineralizado do Cuiú-Cuiú, Província Aurífera do Tapajós (PA)(2015) OLIVEIRA, Helder Thadeu de; BORGES, Régis Munhoz Krás; http://lattes.cnpq.br/4220176741850416O Campo Mineralizado do Cuiú-Cuiú, que possui várias ocorrências, alvos em exploração e depósitos auríferos, bem como o Alvo Jerimum de Baixo, está localizado próximo à região central da Província Aurífera do Tapajós, cerca de 180 quilômetros a sudoeste do município de Itaituba, no Estado do Pará. As rochas hospedeiras da mineralização aurífera no referido alvo são biotita monzogranitos que ocorrem em dois tipos petrográficos texturalmente distintos: biotita monzogranito equigranular grosso e biotita monzogranito porfirítico. Ambas as fácies foram afetadas por tectônica de caráter rúptil que gerou condutos facilitadores à circulação de fluidos hidrotermais. Os principais estágios da alteração hidrotermal reconhecidos que afetaram as rochas graníticas no Alvo Jerimum de Baixo foram a cloritização, sericitização, sulfetação, silicificação, epidotização, carbonatação e argilização, cabendo o maior destaque para a alteração sericítica, com a qual a mineralização revela-se intimamente associada. A mineralização, por sua vez, é do tipo aurífera sulfetada, tendo a pirita como o sulfeto mais importante e se mostrou principalmente em disseminações em zonas alteradas, por vezes brechadas, e compondo vênulas milimétricas descontínuas. O estudo petrográfico apontou a existência de, pelo menos, sete gerações de quartzo: três ligadas a estágios magmáticos e quatro tendo suas cristalizações devidas a fluidos aquecidos. Os cristais de zircão de ambas as fáceis graníticas, de maneira geral, mostram formas idiomórficas nas regiões preservadas e feições de deterioração em direção as regiões hidrotermalizadas. Análises por MEV-EDS mostram que elementos como Hf têm seus valores acrescidos em direção as zonas alteradas/mineralizadas, enquanto Ta, Te e Bi descrescem no mesmo sentido. Comparações preliminares com o zircão de granitos mineralizados (Granito São Jorge Jovem) e estéreis (Granito São Jorge Antigo) apontam Hf, Ta, Te e Bi como potenciais marcadores de plútons especializados.