Graduação - IG
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Navegando Graduação - IG por Orientador "ANGÉLICA, Rômulo Simões"
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Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mineralogia e Geoquímica do Perfil Laterito-bauxítico da Área Vera Cruz – Província Bauxitífera de Paragominas – NE do Estado do Pará(2011-02) OLIVEIRA, Leonardo Coutinho; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607As bauxitas são os principais minérios de alumínio, formado pelo intenso intemperismo sobre diferentes tipos de rochas e muito comuns em regiões tropicais e subtropicais, como na Amazônia. Diferentes pesquisadores têm trabalhado neste assunto, cuja gênese e complexa estruturação dos perfis ainda é tema bastante controverso. No estado do Pará, a província Bauxitífera de Paragominas é a mais recente região produtora, depois da região de Trombetas. Na estruturação dos perfis da província Bauxitífera de Paragominas, sobreposto ao horizonte principal de bauxita (BC – Bauxita Cristalizada), ocorre um horizonte denominado de Bauxita Nodular (BN). Este apresenta, proporcionalmente, elevado teor de caulinita, prejudicial ao processo metalúrgico de obtenção da alumina. Este trabalho caracterizou os diferentes horizontes através de análises químicas e mineralógicas por fluorescência e difração de raios- X, bem como descrição petrográfica/textural, afim de reconhecer aspectos estruturais e texturais importantes na gênese e desenvolvimento dos perfis. Foram selecionados três perfis bauxíticos da região de Vera Cruz, Paragominas, num total de 30 amostras. Os resultados revelaram uma alta concentração de caulinita e consequentemente alto teor de sílica reativa (>5%) e baixos teores de alumina aproveitável (<50%), na maioria dos Horizontes BA, BCBA, LF, BNC e BN, porém, apresenta valores aceitáveis do ponto de vista econômico dos parâmetros de sílica reativa e alumina aproveitável, para maioria das amostras do Horizonte BC. A mineralogia conta com teores elevados de gibbsita (principal mineral-minério de Al), com diferentes “graus de cristalinidade”, além de caulinita, goethita (principalmente aluminosa), hematita, anatásio e quartzo, em diferentes proporções, dependendo do horizonte. Diferentes imagens e representações esquemáticas das texturas foram obtidas, a fim de auxiliar o entendimento da formação e desenvolvimento dos horizontes dentro dos perfis. Conclui-se que a origem e desenvolvimento dos perfis ocorreram de forma complexa e polifásica, haja vista sua estruturação, características petrográficas-texturais e distribuição geográfica irregular, corroborarrem o que apresentaram Costa (1984) e Kotschoubey et al (2005). Outra importante constatação foi a forte influência climática e ocorrência de pelo menos dois ciclos de bauxitização bem marcados temporalmente, sendo o primeiro no Eoceno ou inicio do Oligoceno e o segundo no fim do Oligoceno ou inicio do Mioceno.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Mineralogia e geoquímica dos pelitos e carbonatos da formação alcântara, cretáceo superior da bacia de São Luis - Grajaú(2010) AMORIM, Kamilla Borges; NOGUEIRA, Afonso César Rodrigues; http://lattes.cnpq.br/8867836268820998; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607A sucessão sedimentar inferior do Grupo Itapecuru, representada pela formação Alcântara, encontra-se bem exposta na região de Alcântara (MA). Esta formação é constituída por pelitos, arenitos e dolomitos. Esses litotipos representam uma sucessão progradacional de depósitos de leguna/woshover e canal de maré sobrepondo-se a depósitos de shoreface gerados por processos de tempestade de grande intensidade. Nos últimos anos, os trabalhos realizados sobre a Formação Alcântara apresentaram como enfoque principal os estudos sedimentológicos e estratigráficos, visando a interpretação paleoambiental. O presente trabalho tem como enfoque principal à caracterização mineralógica e geoquímica dos argilominerais que ocorrem nos níveis pelíticos da Formação Alcântara, especialmente a palygorskita, além dos níveis carbonáticos associados e levantar proposições quanto a sua gênese. Para esse fim, foram descritos e amostrados dois perfis geológicos, um na Praia da Baronesa e outro na Ilha do Livramento, na cidade de Alcântara (MA). Foram coletadas 14 amostras, que após a preparação em laboratório, foram submetidas a análises mineralógicas e químicas por: Difração de Raios-X (DRX), Fluorescência de Raios-X (FRX), Análise Termodiferencial (ATD) e Termogravimétrica (TG), Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) e Petrografia (duas amostras de dolomito). Os resultados mostraram que o perfil da Praia da Baronesa é composto por arenitos na base, seguido de pelitos dominantes, com intercalações de dolomitos. Nos pelitos, foram descritos uma ampla assembléia de argilominerais, em ambiente lagunar, com variações no conteúdo palygorskita, clorita, illita, esmectita e traços de caulinita. Observam-se ainda traços de dolomita, calcita e feldspatos. No perfil da Ilha do Livramento, dominam os arenitos depositados por processos de tempestade, com menores proporções de pelitos e sem dolomitos associados. No perfil da Praia da Baronesa os teores de palygorskita e dolomita (níveis dolomiticos) são acentuados, sugerindo que as condições climáticas durante o período de deposição foram áridas a semi-áridas, com alta evaporação, com salinidade relativamente elevada e pH alcalino no ambiente. Duas gerações de palygorskita foram descritas, uma na forma de bolsões ou acumulações macroscópicas, freqüentemente descritas na literatura, e outra na forma maciça, como o mineral dominante nos níveis pelíticos superiores do perfil da Praia da Baronesa. Essa segunda geração não era conhecida, podendo constituir em níveis métricos e que podem revelar interesse econômico.Trabalho de Curso - Graduação - Monografia Acesso aberto (Open Access) Reconstituição Paleoambiental do limite permiano-triássico da bacia do parnaíba, região do Loreto (MA)(2011-02) ABRANTES JUNIOR, Francisco Romério; ANGÉLICA, Rômulo Simões; http://lattes.cnpq.br/7501959623721607O limite Permiano-Triássico é marcado por mudanças globais paleoambientais, paleoclimáticas e geoquímicas em parte atribuídas a eventos catastróficos. A intensa continentalização do supercontinente Pangéia, com a implantação de extensos desertos, sucedeu os ambientes costeiros-plataformais do início do Permiano. Os registros desses eventos no norte do Brasil são encontrados nas bacias intracratônicas, particularmente na Bacia do Parnaíba, onde o limite Permiano-Triássico representa a zona de contato entre os depósitos siliciclásticos das formações Motuca e Sambaíba. O estudo faciológico, estratigráfico e geoquímico de afloramentos destas unidades, na região de Loreto, Estado do Maranhão, permitiu reconstituir o paleoambiente e inferir possíveis perturbações no ciclo geoquímico. O topo da Formação Motuca é constituído por siltitos, argilitos e arenitos finos a muito finos com estratificações plano-paralela e sigmoidal, interpetada como depósitos lacustre/deltaicos. A base da Formação Sambaíba é composta por arenitos finos a médios, com grãos bem arredondados, estratificações plano-paralela e cruzada de médio porte, laminação convoluta e falhas sinsedimentares, interpretados como depósitos de campo de dunas marginal. Os minerais pesados metaestáveis como granada, apatita e cianita predominam nos depósitos lacustre-deltaicos, enquanto zircão, turmalina, rutilo, estaurolita são freqüentes nos depósitos de campo de dunas. Os dados preliminares de proveniência sugerem retrabalhamento das unidades da própria bacia de deposição e fontes de rochas ígneas e metamórficas. Anomalias geoquímicas de elementos traços como Mn, Cr, Co, Cu e Ni no limite estudado podem indicar concentração por lixiviação ou relacionado a evento catastrófico possivelmente ligado a impacto de meteorito.