Faculdade de Geofísica - FAGEOF/IG

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Análise de velocidade e empilhamento sísmico aplicados aos dados sísmicos da Bacia do Parnaíba
(2015-10-22) SANTOS, Jeferson Afonso Evangelista; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
Em se tratando da Bacia do Parnaíba, devidos os insucessos em termos de exploração petrolífera, esta é considerada um verdadeiro desafio, ou uma “fronteira” a ser desvendada na área de exploração hidrocarbônica. Somente 3 dos 33 poços perfilados resultaram em indícios de hidrocarbonetos. Já no âmbito geológico, trata-se de uma das mais desconhecidas devidas suas proporções colossais. Dentre os projetos que visam um melhor conhecimento dessa bacia para os mais diversos fins, têm-se a iniciativa da Agência Nacional do Petróleo (ANP) que através do levantamento realizado ao longo de nove linhas distribuídas pela área em questão procura, fornecer, um melhor processamento dos dados a fim de analisar possíveis ocorrências de reservatórios de petróleo e/ou gás. Neste trabalho, objetivou-se o reprocessamento desses dados (dados brutos) referentes à linha 2D número 0295-0001, mais precisamente à um trecho correspondente ao conjunto dos 1000 tiros finais dessa linha equivalente à 10 km, com o auxílio do software ProMAX@ da Land Mark Corporation para a criação e posterior análise do modelo de velocidade, com o intuito de prestar esclarecimentos sobre a importância dessa etapa e sua utilização em processamentos sísmicos em dados terrestres.
Acesso aberto (Open Access)
Comparação entre os algoritmos de migração Kirchhoff e Stolt em dados sísmicos 2D da bacia do Parnaíba
(2015-03-23) NEVES, Rodolfo André Cardoso; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
Vários métodos de migração podem ser utilizados com o intuito de transformar a seção empilhada em seção migrada. Dentre os diversos algoritmos disponíveis escolheu-se a migração Kirchhoff no tempo e a migração Stolt no tempo, com o objetivo de comparar a sua aplicação em dados sísmicos 2D da bacia do Parnaíba. A discussão aborda tanto a robustez quanto a praticidade dos algoritmos, parâmetros utilizados para a sua implementação e a comparação entre os resultados obtidos. Os dados utilizados foram 1000 tiros de máxima cobertura (210) da linha 001 do projeto 0295_ANP_2D_PARNAIBA, da Agência Nacional do Petróleo Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Estes foram processados através do software Promax da Landmark Graphics Corporation, empresa da Halliburton Ltda., seguiu-se o fluxo de processamento convencional (técnica CMP – migração pós-stack) até a etapa de migração no tempo. Através dos dois algoritmos supracitados produziram-se as sessões: migrada no tempo com o método Kirchhoff e migrada no tempo com o método Stolt. Os refletores da bacia do Parnaíba apresentaram pouco mergulho, baixa variação lateral de velocidade e algumas zonas de falhas normais. A qualidade da imagem sísmica da seção migrada com o método Kirchhoff mostrou-se superior, apesar da inegável rapidez do método de migração Stolt fornecendo a seção migrada com apenas metade do tempo de processamento utilizado pelo método de Kirchhoff.
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Conversão em profundidade de dados migrados em tempo da bacia do Parnaíba
(2011) CUNHA, Antonio Rizimar de Andrade; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
Atualmente, a Bacia do Parnaíba é considerada por muitos uma ‘fronteira exploratória’ em vista a tantos insucessos no que diz respeito à exploração petrolífera. Por exemplo, dos 33 poços distribuídos em toda sua extensão, apenas três possuem indícios de Hidrocarbonetos (HC). Porém, geologicamente falando, esta bacia é uma das mais desconhecidas a julgar por suas proporções gigantescas. Nesse contexto, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) lança mão de um projeto de processamento sísmico com intuito de ampliar o conhecimento sobre a mesma. No presente trabalho foram realizadas técnicas de processamento sísmico com auxilio do software ProMAX@ da Land Mark Corporation, com intuito de promover a conversão em profundidade de uma seção migrada em tempo da Linha 295_0007 a partir de uma tabela de velocidade intervalar em tempo e da retropropagação do raio imagem. Desta forma, pretende-se obter uma melhora na qualidade da imagem sísmica, tornando-a mais satisfatória ao interprete. O resultado da conversão em profundidade foi comparado com resultados de trabalhos de outros autores, os quais utilizaram métodos geofísicos distintos, tais como: perfil composto de poço possibilitando à calibração de dados de poço com dados sísmicos, importante na identificação dos horizontes sísmicos mais relevantes; mapa de anomalia Bouguer e do Relevo Topográfico do Embasamento da Bacia, os quais dão uma boa indicativa de regiões que possuem baixos estruturais bastantes marcantes. A correlação da seção sísmica com outros tipos de dados reforça os resultados implicando em uma interpretação geológica mais coerente e, consequentemente, sugerindo um modelo adequado para área em estudo.
Acesso aberto (Open Access)
Conversão tempo-profundidade de linhas sísmicas migradas no tempo da Bacia do Parnaíba
(2013) LOPES, Matheus Santiago; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
O método sísmico consiste na medição do sinal sísmico que se propaga em subsuperficie. É o método mais utilizado na exploração de petróleo. Para que os poços de prospecção de hidrocarbonetos sejam perfurados nos locais corretos, exige-se uma elevada precisão nos métodos de exploração. Para uma melhor compreensão da área de trabalho é feita uma combinação de informações a partir de métodos geofísicos e geológicos. As imagens geradas por métodos sísmicos têm seu eixo vertical, geralmente, em tempo (milissegundos). Para se ter uma ideia da posição em profundidade das camadas é necessário fazer uma conversão do eixo vertical de tempo para profundidade, chamada de conversão tempo-profundidade. Existem várias técnicas para a obtenção de uma imagem em profundidade. Este trabalho irá apresentar 10 situações onde se pode implementar uma técnica chamada de conversão tempo-profundidade vertical, com base em pesquisa bibliográfica. Também vamos mostrar o resultado da conversão tempo-profundidade das linhas sísmicas: 295_004, 295_005, 295_006, 295_008, por serem paralelas a linha 295_007, da Bacia do Parnaíba fornecido pela Agencia Nacional de Petróleo (ANP), utilizando o software @ Promax Land Mark Corporation, a partir de uma velocidade intervalar em tempo estimada na linha 295_007, já que esta Bacia é considerada uma fronteira exploratória e uma das mais desconhecidas a julgar por sua extensão territorial.
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Estudo do efeito da anisotropia em meios VTI na análise de velocidades no empilhamento sísmico
(2017-03-22) CARDOSO, Eliane Santos; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
O presente trabalho estudou o efeito da anisotropia na etapa de análise de velocidades do processamento de dados sísmicos para meios VTI. Realizou-se uma análise comparativa entre as equações de correção do sobretempo normal isotrópico e anisotrópico utilizando um dado sintético anisotrópico. Utilizou-se o pacote livre seismic unix para a realização da etapa de análise de veocidades, em seguida, foram confeccionados gráficos descrevendo o comportamento da anisotropia em função do afastamento fonte-receptor, o que permitiu concluir que para pequenos afastamentos fonte-receptor não observou-se a influência da anisotropia na correção do dado, já para afastamentos fonte-receptor maiores, é necessária a incorporação da anisotroia. Dessa forma, o trabalho apresentou uma forma de quantificar o sobretempo residual.
Acesso aberto (Open Access)
Interpretação sísmica 2D de linhas sísmicas da Bacia do Parnaíba
(2013) HOLANDA, Rafael Mansano; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
A Bacia do Parnaíba é uma bacia paleozóica intracratônica situada na região nordeste ocidental brasileira, localizada entre grandes faixas de dobramento onde estão depositados sedimentos do Ordoviciano ao Terciário, com eventos magmáticos no Mesozóico. Esta bacia se encontra em um estágio exploratório preliminar, com indícios de que ela contenha as condições básicas para a ocorrência de acumulações de hidrocarbonetos. O presente trabalho exibe os resultados da interpretação sísmica 2D das linhas sísmicas 0295-0001, 0295-0002, 0295-0003, 0295-0004, 0295-0005, 0295-0006, 0295-0007, 0295-0008 e 0295-0009. As nove linhas sísmicas constituem um projeto da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que tem como finalidade estimar o potencial petrolífero da Bacia do Parnaíba. A interpretação sísmica foi realizada com base na interpretação do perfil composto de um poço, feita a partir da calibração sísmica-poço e do mapa geológico da área. Foi realizada uma correlação entre os dados dos perfis do poço com os refletores observados na sísmica. No total, foram identificados dez refletores a partir do topo da Formação Piauí até o Embasamento. Com o mapeamento dos refletores, pode-se visualizar algumas regiões que indicam ser depocentros nas Linhas 0295-0006, 0295-0007 e 0295-0008; relacionadas ao Lineamento Transbrasiliano, principal lineamento regional da Bacia do Parnaíba. Para realizar a interpretação e cruzamento dos refletores identificados, utilizou-se o software GOCAD (Geological Object Computer Aided Design) que possibilitou a visualização 3D das nove linhas sísmicas com seus respectivos tamanhos e posicionamentos.
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Interpretação sísmica 2D e modelagem geológica 2,5D da bacia do Parnaíba
(2011) PINHEIRO, Adriane Gomes; OLIVA, Pedro Andrés Chira; http://lattes.cnpq.br/0224399927142671; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
A Bacia do Parnaíba é uma bacia paleozóica intracratônica localizada na região nordeste ocidental brasileira, posicionada entre grandes faixas de dobramento onde se encontram depositados sedimentos desde o Ordoviciano até o Terciário, com eventos magmáticos no mesozóico. Esta bacia encontra-se em um estágio exploratório preliminar com pouca expectativa no âmbito de exploração de petróleo, contudo as informações disponíveis indicam que ela possui as condições básicas para a ocorrência de acumulações de hidrocarbonetos. Neste contexto, o presente trabalho apresenta os resultados da interpretação sísmica 2D das linhas sísmicas 0295-0001, 0295-0002, 0295-0003, 0295-0007, 0295-0008 e 0295-0009, as quais fazem parte de um projeto da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) que teve como objetivo avaliar o potencial petrolífero da Bacia do Parnaíba. A interpretação sísmica foi feita com o auxílio da interpretação do perfil composto de um poço, a partir da calibração sísmica-poço e do mapa geológico da área. Foi possível fazer uma correlação entre os dados dos perfis do poço com os refletores que aparecem na sísmica. Ao todo, foram mapeados dez refletores a partir do topo da Formação Piauí até o que foi chamado de Embasamento que teve medidas variando de 1.500ms até 2.500ms na Linha 0295-0007. Com o mapeamento dos refletores pode-se observar algumas regiões que sugerem ser depocentros nas Linhas 0295-0007 e 0295-0008 as quais devem estar relacionadas ao lineamento Transbrasiliano, principal lineamento regional da Bacia do Parnaíba. Também foi construído um Modelo Geológico Estrutural 2,5D das estruturas geológicas mapeadas na Linha 0295-0007 que é a mais representativa e de melhor qualidade dentre as linhas sísmicas interpretadas. Para a construção deste modelo foi utilizada a ferramenta da modelagem sísmica e o software de modelagem GOCAD (Geological Object Computer Aided Design). O Modelo Geológico Estrutural 2,5D apresentado fornece uma visualização das estruturas mapeadas ao longo dessa linha com destaque para a Formação Pimenteiras que é a unidade potencialmente geradora e para a Formação Cabeças que é a unidade potencialmente reservatório, o que pode contribuir para estudos no âmbito de Geologia do Petróleo na Bacia do Parnaíba.
Acesso aberto (Open Access)
Interpretação sísmica 3D com os atributos Semelhança e Envelope do reservatório de hidratos de metano do Blake Ridge (Carolina do sul, EUA)
(2020-12-11) FARIAS, Karina Cristina Caetano; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
Os atributos sísmicos Similarity e Envelope, são utilizados nesta pesquisa para avaliação do desempenho em identificação e distinção de feições sísmicas, na região de Blake Ridge na Carolina do Sul, onde existe um extenso reservatório não-convencional de hidratos de metano. Utiliza-se como método de estudo, a premissa de que as amostras do traço sísmico são como componentes de um vetor, e pelo cálculo da distância no hiperespaço ocorre a definição do atributo Similarity, responsável pelo aprimoramento da resolução de falhas geológicas. O atributo Envelope, é calculado como o módulo da função complexa que representa o traço sísmico complexo. Esta metodologia utiliza a transformada de Hilbert, que é proporcional linearmente à impedância acústica. Consegue-se através deste estudo, realizar a corroboração de características geológicas publicadas anteriormente, descobrir novas características e destacar os pontos que podem embasar novos estudos.
Acesso aberto (Open Access)
Interpretação sísmica 3D para identificar e caracterizar horizontes sísmicos: aplicação a um poço no Viking Graben, Mar do Norte
(2021-12-09) PEREIRA, Rayssa Cristinne dos Santos; CRUZ, João Carlos Ribeiro
O objetivo deste estudo consiste em realizar a interpretação do dado sísmico 3D através da aplicação de atributos sísmicos e do método de cross-plots. Os dados sísmico e de poço foram cedidos pela empresa Total e pertencem a porção sul da sub-bacia Viking Graben, localizada no Mar do Norte, costa sul da Noruega. Inicialmente, a interpretação foi feita a partir da aplicação dos atributos amplitude instantânea e similaridade às linhas sísmicas na posição do poço 14-1. Em seguida, foram produzidos gráficos de dispersão através do método de cross-plots, os quais correlacionam os atributos instantâneos (amplitude e frequência) com o perfil de porosidade efetiva, a fim de incrementar as interpretações iniciais. A aplicação simultânea dos atributos amplitude instantânea e similaridade permitiu identificar anomalias de alta amplitude e contrastes de coerência ao longo do poço. Desse modo, foi possível definir as mudanças litológicas próximas a Formação Frigg. Os crossplots proporcionaram a obtenção de informações complementares à interpretação inicial, que indicava a presença de um reservatório na Formação Frigg. O primeiro gráfico de dispersão mostrou alta correlação entre os intervalos de baixa amplitude instantânea e os intervalos de alta porosidade efetiva; o segundo, indicou a presença de baixas frequências nos intervalos onde há alta porosidade efetiva no perfil do poço. Por fim, o relatório de poço fornecido corroborou as interpretações realizadas com auxílio dos atributos sísmicos. Palavras-chaves: interpretação sísmica; atributos sísmicos; reservatório; dados de poço; opendtect.
Acesso aberto (Open Access)
Modelagem 3D sismo-estratigráfica e estrutural de uma área alvo da Bacia do Parnaíba
(2013) PAIXÃO, Eduardo Nascimento; CRUZ, João Carlos Ribeiro; http://lattes.cnpq.br/8498743497664023
O presente trabalho consiste na reconstrução 3D de possíveis alvos exploratórios a partir de dados do projeto da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), nomeado de 0295_ANP_2D_PARNAÍBA. Os dados estão localizados na porção sudeste da Bacia do Parnaíba. Essa bacia é do tipo intracratônica da era paleozóica localizada na região nordeste ocidental brasileira, posicionada entre grandes faixas de dobramento onde se encontram depositados sedimentos desde o Ordoviciano até o Terciário, com eventos magmáticos no Mesozóico. Nesse contexto; este trabalho mostra os resultados da modelagem 3D sismo-estratigráfica e estrutural, das estruturas geológicas mapeadas por oito linhas sísmicas 2D, denominadas 0295-0001, 0295-0002, 0295-0003, 0295-0004, 0295-0005, 0295-0006, 0295-0007 e 0295-0008. Para construir os modelos estrutural e estratigráfico 3D utilizou-se o software de modelagem Geological Object Computer Aided Design (GOCAD). Esta ferramenta geofísica objetivou visualizar as estruturas e feições geológicas mapeadas como a unidade potencialmente geradora (Formação Pimenteiras) e a unidade potencialmente reservatório (Formação Cabeças), para ampliar as capacidades de interpretação geológica dos resultados e auxiliar no entendimento da geologia do petróleo da Bacia do Parnaíba.

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